Etiqueta: Liturgia

08 Dez 2023

8 de dezembro, Catedral de Évora: Homilia do Arcebispo de Évora na Solenidade da Imaculada Conceição e Ordenação Diaconal de Tomás Dias

HOMILIA DO ARCEBISPO DE ÉVORA

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO

Basílica Metropolitana de Évora 08/XII/2023

Ordenação Diácono Tomás Dias

Com que alegria celebramos em Tempo de Advento a Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora! Fazemo-lo na contemplação da beleza d’Aquela que, na História da Salvação, nos é oferecida por Cristo como Mãe e Ícone da Igreja e de cada Cristão. Fruto de uma compreensão constante do papel de Maria, o Papa Pio IX, a 8 de dezembro de 1854 definiu solenemente na Bula “Inefabilis Deus” que «a Beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus omnipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, foi preservada imune de toda a mancha do pecado original (…)».

Refletindo sobre esta definição, o Papa Francisco explicou-nos que «Maria foi preservada do pecado original, isto é. Daquela fratura na comunhão com Deus e com os outros, e com o que foi criado, que fere profundamente todo o ser humano». Para o Santo Padre, esta fratura «foi sanada antecipadamente na Mãe d’Aquele que veio para nos libertar da escravidão do pecado. A Imaculada está inscrita no desígnio de Deus; é fruto do Amor de Deus que Salva o mundo». O Papa lembra-nos ainda que Maria, proveniente de Nazaré, pequena localidade da Galileia, na periferia de Israel e ainda mais do Império Romano, nunca se distanciou todavia do Amor de Deus, toda a sua vida e todo o seu Ser é um SIM a esse Amor, é um SIM a Deus. Recorda-nos o Bispo de Roma, que «também nós, desde sempre, fomos escolhidos por Deus para viver uma vida santa, livre do pecado. É um projeto do Amor que Deus renova cada vez que nos aproximamos d’Ele, especialmente nos Sacramentos.»

Assim, «contemplando a beleza da nossa Mãe Imaculada, reconhecemos também a nossa vocação mais autêntica e profunda: sermos amados, sermos transformados pelo Amor, sermos tocados e transformados pela beleza de Deus. Deixemo-nos por isso, guardar por ela, para aprendermos a ser mais humildes, e também mais corajosos no seguimento da Palavra de Deus; para colhermos o terno abraço do Seu Filho Jesus, um abraço que nos dá vida, esperança e paz».

O Livro do Génesis, relata-nos a rutura da relação transparente de Deus com a Humanidade, representada em Adão e Eva. Nesta metáfora está representada a sede que a humanidade, constantemente revela, de ocupar o lugar de Deus na criação, de assumir o controlo total do mundo e de dominar o seu próprio destino. Neste contexto bíblico, anuncia-se a vitória de uma Mulher que frequentemente os Padres da Igreja identificam com a Igreja e com Maria. A Mulher é apresentada e é pré-anunciada como a nova Eva, aquela que será a Mãe do Redentor, Aquele que virá repor toda a criação na fidelidade ao projeto original de Deus, no dizer de santo Irineu de Lion, “recapitular todas as coisas em Deus”.

Esta profecia vetero-testamentária cumpre-se em nazaré. Longe dos olhares humanos. Maria é proclamada cheia de Graça. Ao aceitar a Palavra de Deus, Ela dispõe-se a trazer a salvação de Deus o Emanuel ao meio dos homens.

Deus não impõe, mas propõe, como fez com a Virgem de Nazaré. Se n’Ela, Deus quis precisar do seu SIM para que o Verbo de Deus, se formasse e se fizesse homem, Jesus Cristo nascendo como Redentor de todo o Homem e do Homem todo, hoje, a caminho do Natal, a Palavra do Senhor convida-nos a deixarmos que essa mesma Palavra gere Jesus nos nossos corações e nas nossas vidas para que, como discípulos missionários, O possamos anunciar, testemunhar e transmitir, para salvação de muitos e de muitas. Eis o apelo: deixar que Cristo se forme em nós para que sejamos discípulos missionários, com testemunhos de vida contagiantes, sempre na Alegria do Evangelho. «Grande maravilha fez por nós o Senhor, por isso, exultamos de alegria!». É no testemunho desta alegre esperança, que revelamos o rosto sempre novo da Igreja.

O que é singular em Maria tem validade e, sobretudo, luminosidade para a globalidade da Igreja, O que Maria será o que cada Comunidade eclesial é convidada a ser continuamente. Para Cristo, Maria é a segunda Eva, aquela que restaura, pela sua obediência, o que a primeira havia corrompido pela sua desobediência; assim, ela é a verdadeira colaboradora da obra salvífica de Cristo e o “recetáculo” da Igreja, como lembra Santo Ambrósio.

Na segunda leitura, o Apóstolo São Paulo proclama aos Efésios a sua vocação à Santidade, enquanto Filhos de Deus, herdeiros da Eternidade e Pedras Vivas da Igreja de Cristo. A nossa vocação batismal insere-nos na Igreja e faz de cada um de nós membros vivos do Povo de Deus. A eclesialidade é uma referência incontornável para os discípulos missionários: «Não pode ter Deus por Pai, quem não tiver a Igreja por Mãe» ensina S. Cipriano de Cartágo.

Quem quiser encontrar um modelo para a sua vivência batismal e eclesial tem em Maria a referência maior e o auxílio supremo. É que Maria pertence à Igreja, verdade que nem sempre parece ser valorizada. Ela é parte do mesmo Povo santo de Deus que formamos e o membro mais eminente da Igreja, porém não está fora dela ela é connosco, discípula, Mãe, testemunho e Mestra. É Igreja.

Caro Tomás Tomaz da Costa Patrício Dias, a conclusões até então apresentadas pelo Sínodo sobre a Sinodalidade dizem-nos que os Diáconos e presbíteros estão comprometidos nas mais diferentes formas do ministério pastoral: o serviço nas paróquias, a evangelização, a proximidade aos pobres e marginalizados, o compromisso no mundo da cultura e da educação, a missão ad gentes, o estudo teológico, a animação de centros de espiritualidade e muitos outros. Numa Igreja sinodal, os ministros ordenados são chamados a viver o seu serviço ao Povo de Deus numa atitude de proximidade às pessoas, de acolhimento e de escuta de todos e a cultivar uma profunda espiritualidade pessoal e uma vida de oração. São chamados, sobretudo, a repensar o exercício da autoridade seguindo o modelo de Jesus que, «sendo de condição divina, […] esvaziou-se a Si mesmo, assumindo a condição de servo» (Flp 2,6-7). A Assembleia reconhece que muitos presbíteros e diáconos, com a sua dedicação, tornam visível o rosto de Cristo Bom Pastor e Servo.

Um obstáculo ao ministério e à missão é constituído pelo clericalismo. Este nasce da má compreensão do chamamento divino, que leva a concebê-la mais como um privilégio que como um serviço, e manifesta-se num estilo de poder mundano que se recusa a prestar contas. Esta deformação do sacerdócio deve ser contrastada, desde as primeiras fases da formação, através de um contacto vivo com a quotidianidade do Povo de Deus e de uma experiência concreta de serviço às pessoas mais necessitadas. Hoje, não se pode imaginar o ministério do presbítero, a não ser em relação com o Bispo, no presbitério, em profunda comunhão com os outros ministérios e carismas. Infelizmente, o clericalismo é uma atitude que pode manifestar-se não apenas nos ministros, mas também nos leigos.

A autoconsciência das próprias capacidades bem como dos próprios limites é um requisito para se comprometer no ministério ordenado com um estilo de corresponsabilidade. Por isso mesmo, a formação humana deve garantir um percurso de conhecimento realista de si mesmo, que se integre com o crescimento cultural, espiritual e apostólico. Neste percurso, não se deve subvalorizar o contributo da família de origem e da comunidade cristã, dentro da qual o jovem amadureceu a sua vocação, e de outras famílias que acompanham o seu crescimento.

Os presbíteros são os principais cooperadores dos bispos e formam com eles um único presbitério (cf. LG 28); os diáconos, ordenados para o ministério, servem o Povo de Deus na diaconia da Palavra, da liturgia, mas sobretudo da caridade (cf. LG 29). Em relação a eles, a Assembleia exprime, antes de mais, uma profunda gratidão. Consciente de que podem experimentar solidão e isolamento, recomenda às comunidades cristãs que os apoiem com a oração, a amizade, a colaboração.

Caros Irmãs e Irmãos, o Papa Francisco tem insistido na identidade missionária dos discípulos de Jesus Cristo, lembrando-nos que somos discípulos missionários e não discípulos e missionários, pois não existem discípulos não missionários. Ora a missão é a vocação a que o Senhor nos convida a viver na família, na sociedade e na Igreja, por isso a pastoral vocacional é transversal ao catecumenado cristão pré ou pós-batismal, na catequese das diversas etapas da vida, em todas as comunidades cristãs, Associações de fiéis ou movimentos eclesiais.

Na “estrada de Damasco”, Saulo ao encontrar-se com Cristo, descobria simultaneamente o mistério da Comunidade Cristã, «Eu sou Cristo a quem tu persegues nos meus irmãos» (ACT 9, 5) e a sua vocação «Ai de mim se não Evangelizar» (1Cor 9,16), por isso quando nos encontramos com Cristo Ressuscitado, percebemos também o mistério da Igreja e da nossa vocação concreta no contexto da missão.

É sempre tempo favorável, Kairós, para nos abrirmos ao chamamento

do Senhor, ou para renovarmos a alegria do SIM que um dia demos. Eis-nos perante o desafio de renovarmos a Alegria do Evangelho o SIM constantemente dado e de continuarmos a ser Comunidades em saída, instrumentos de Cristo pela convocação e pelo chamamento. Nós somos hoje o “Vem e segue-me” de Cristo!

Que a Imaculada Virgem Maria, esteja sempre presente, como Mãe e educadora nesse SIM.

+ Francisco José Senra Coelho

Arcebispo de Évora

08 Dez 2023

8 de dezembro, em Vila Viçosa: Homilia do Arcebispo de Évora na Solenidade da Imaculada Conceição

ARCEBISPO DE ÉVORA

HOMILIA SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO

VILA VIÇOSA 08/XII/2023

 

Em pleno tempo de Advento, celebramos a Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria. Advento é convite incessante para a preparação para o encontro com o Senhor, fazendo de cada celebração litúrgica um encontro com o Senhor; de cada encontro humano, uma oportunidade de crescimento e amadurecimento na humanização; de cada cruz da vida, uma esperança pascal, até que o Senhor venha definitivamente às nossas vidas e, finalmente, ao encontro de toda a Humanidade.

O Advento centra-nos na Esperança e na Vigilância, convidando-nos a caminhar até Cristo. Este caminho faz-se pelo progresso da vida espiritual, numa crescente identificação com o Reino de Deus, proclamado por Cristo. Este caminho exige-nos conversão, para que seja possível a nossa identificação com os valores e critérios do Reino de Deus, proclamado pelo Senhor Jesus. Vigiar sempre, sem nunca deixar de esperar, é a concretização deste espírito de conversão, de metanoia própria da nossa cristificação.

As leituras bíblicas que acabámos de acolher em nossas vidas, convidam-nos a contemplarmos Maria, a Mãe de Jesus, a sua primeira e mais excelsa discípula.

Na primeira leitura, retirada do Livro do Génesis, o autor Sagrado explica, mediante uma narrativa alegórica, repleta de metáforas, e etiológica, a transgressão original, da qual sobressai a repetida tentação da Humanidade prescindir de Deus e de querer ser como Deus. O Evangelho apresenta a Virgem Maria como resposta a esta desordem original e originante. À criação de Eva, por parte de Deus, responde o mesmo Senhor com a nova criação que, em Maria, começa, com a Sua entrega incondicional à vontade de Deus: «Faça-se em mim, segundo a Vossa Palavra». É que Maria sabe que Deus é o Senhor da História e, por isso, é o Senhor da Sua vida.

Um comentador bíblico contemporâneo afirma que, «em Maria, Deus contempla aquilo que gostaria de ver em cada um de nós»; é neste contexto que o Apóstolo Paulo, no passado Domingo, dizia aos Filipenses: «Tenho plena confiança de que Aquele que começou em vós tão boa obra, há-de levá-la a bom termo, até ao dia de Cristo Jesus».

Deus não impõe, mas propõe, como fez com a Virgem de Nazaré. Se n’Ela, Deus quis precisar do seu SIM para que o Verbo de Deus, Jesus Cristo, se formasse e se fizesse homem, nascendo como Redentor de todo o Homem e do Homem todo, hoje, a caminho do Natal, a Palavra do Senhor convida-nos a deixarmos que essa mesma Palavra gere Jesus nos nossos corações e nas nossas vidas para que, como discípulos missionários, O possamos anunciar, testemunhar e transmitir, para salvação de muitos e de muitas. Eis o apelo desta Solenidade, em tempo de Advento: deixar que Cristo se forme em nós para que sejamos discípulos missionários, com testemunhos de vida contagiantes, sempre na Alegria do Evangelho. «Grandes maravilhas fez por nós o Senhor, por isso, exultamos de alegria!».

Na segunda leitura, ouvimos o Apóstolo Paulo proclamar aos Efésios a sua vocação à Santidade, enquanto Filhos de Deus, herdeiros da Eternidade e Pedras Vivas da Igreja de Cristo. A nossa vocação batismal insere-nos na Igreja e faz de cada um de nós membros vivos do Povo de Deus. A eclesialidade é uma referência incontornável para os discípulos missionários: «Que ninguém chame Pai a Deus, se não chamar Mãe à Igreja!»

Na Virgem Maria,  encontramos um modelo para a sua vivência eclesial tem em Maria a referência maior e o auxílio supremo. É que Maria pertence à Igreja, verdade que nem sempre parece ser valorizada. Ela faz parte do mesmo povo que nós. É o membro mais eminente da Igreja, mas não está fora dela. Santo Agostinho, que a proclama «santa e bem-aventurada», não hesita em sustentar que «é mais importante a Igreja do que a Virgem Maria». Precisamente «porque Maria é uma parte da Igreja, membro santo, membro excelente, membro supereminente, mas, apesar disso, membro do corpo total».

O que é singular em Maria tem validade e, sobretudo, luminosidade para a globalidade da Igreja, O que Maria foi é o que a Igreja é convidada a ser continuamente. Para Cristo, Maria é a segunda Eva, aquela que restaura, pela sua obediência, o que a primeira havia corrompido pela sua desobediência; assim, ela é a verdadeira auxiliar da obra salvífica de Cristo e o “recetáculo” da Igreja, como lembra Santo Ambrósio.

Os Padres da Igreja gostam de sublinhar que Maria é, ao mesmo tempo, Virgem e Mãe: virgem, pois preserva o seu corpo para a encarnação da Palavra divina, no seio da fé – tornando-se, assim, mãe de uma forma inimitável. Maria é a figura-tipo da Igreja, não como mera “prefiguração”, mas, sim, enquanto arquétipo, isto é, enquanto “ideia” realizada de forma perfeita e inigualável e é, por isso mesmo, na sua ação pessoal, no seio da comunhão dos santos, a única que é perfeitamente adequada e coextensiva à eficácia da Igreja como “auxiliar” de Cristo. A missão de Maria reside na sua maternidade. Ela é a mãe dos membros de Cristo porque, pelo seu dom de amor «contribuiu para que nasçam na Igreja os crentes». Os Padres conciliares quiseram retomar esta ideia ao afirmarem, na Constituição Dogmática Lumen Gentium: «No mistério da Igreja, a qual é também com razão chamada mãe e virgem, a bem-aventurada Virgem Maria foi adiante, como modelo eminente e único de virgem e de mãe», com Aquela que foi sempre de Deus, desde o seu primeiro instante, pela Sua Imaculada Conceição.

A nossa Arquidiocese no seu Plano Pastoral para este ano, tão valorizado pelo 53º Congresso Eucarístico Internacional de Quito, no Equador, a decorrer de 8 a 15 de Setembro de 2024, e o Congresso Eucarístico Nacional previsto para Braga também no próximo ano entre os dias 31 de Maio, 1 e 2 de Junho, leva-nos a centrar a nossa atenção na Eucaristia.

De facto, a celebração da Eucaristia, sobretudo ao domingo, é a forma primeira e fundamental com a qual o Santo Povo de Deus se reúne e se encontra. Onde não for possível celebrá-la, a comunidade, mesmo desejando-a, recolhe-se à volta da celebração da Palavra. Na Eucaristia celebramos um mistério de graça do qual não somos nós mesmos os artífices. Chamando-nos a participar do seu Corpo e do seu Sangue, o Senhor torna-nos um só corpo entre e nós e com Ele.

Minhas Irmãs e meus Irmãos, a Eucaristia é o centro da vida cristã para onde tudo converge e donde tudo dimana. Pela celebração eucarística o Senhor Jesus renova a sua presença entre nós “até ao fim dos tempos”. Nela se torna presente Cristo Salvador, se torna manifesto o ministério sacerdotal e se exprimem os serviços e ministérios laicais. Na Eucaristia, a comunidade louva o Senhor, reza e implora as graças e bênçãos para a sua vida. Sem a vida nova que brota da Eucaristia, a comunidade perde vigor e o entusiasmo da fé vai-se desvanecendo irremediavelmente.

A Virgem Maria, Senhora do Pentecostes e Mãe educadora da nossa Fé, convida-nos a renovarmos as nossa vidas Cristificando-as a partir do dom da Eucaristia. Eis o seu convite: “Fazei tudo o que Ele vos disser”.

É sempre tempo favorável, Kairós, para nos abrirmos ao chamamento do Senhor, ou para renovarmos a alegria do SIM que um dia demos. Com Maria, Mãe intercessora, façamos a entrega de nossas vidas a Cristo, a fim de por Ele darmos um SIM radical expressa vontade do Pai”. Eis-nos perante o desafio de nos renovarmos na Alegria do Evangelho, pelo SIM continuamente dado às exigências de uma Igreja em saída. Nós somos hoje  resposta comprometida ao convite de Cristo: “Vem e segue-me”! Da Eucaristia partimos e à Eucaristia voltamos!

Que a Imaculada Virgem Maria, esteja sempre presente, como incentivo e educadora na edificação da Comunidades Sinodais pelas quais se mostre o verdadeiro rosto do Pai revelado por Jesus Cristo.

 

+ Francisco José Senra Coelho

Arcebispo de Évora

07 Dez 2023

“Desde que me conheço que quero ser padre” – Entrevista a Tomás Dias (com Vídeo)

 

No dia 8 de dezembro, pelas 17h00, na Sé de Évora, na Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, D. Francisco Senra Coelho presidirá à Eucaristia, na qual será ordenado Diácono, o jovem Tomás Dias. Natural de Coruche, da zona ribatejana da Arquidiocese, zona que já deu três vocações à Arquidiocese, com 24 anos de idade, Tomás Tomaz da Costa Patrício Dias, em entrevista à Esperança Multimédia, começa por confessar que “desde que me conheço que quero ser padre”.

07 Dez 2023

7 e 8 de dezembro: Pastoral Familiar promove Bênção das Grávidas e ação de graças pelo dom da vida (Com documento e fotos)

O Departamento da Pastoral Familiar da Arquidiocese de Évora estabeleceu como um dos seus objetivos para o presente Ano Pastoral 2023-2024, “Valorizar e promover o acolhimento da Vida”. 

Nesse sentido, promove no dia 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Maria, várias iniciativas através das quais deseja convidar as diversas comunidades da Arquidiocese a agradecer o dom da vida humana. 

Associando-se a uma iniciativa que já tem lugar há vários anos no Santuário Nacional da Padroeira de Portugal em Vila Viçosa, este Departamento convidou todas as grávidas e suas famílias a participarem na Celebração Eucarística que teve lugar dia 7 de dezembro às 18h naquele Santuário. Essa celebração vespertina foi presidida pelo Arcebispo de Évora D. Francisco José Senra Coelho, e no final de Eucaristia receberam uma Bênção as grávidas que estavam presentes. 

O Departamento da Pastoral Familiar convidou ainda os párocos que o entendam oportuno a fazer uma breve cerimónia de bênção das grávidas, numa das missas paroquiais do dia 8 de dezembro. Finalmente, foi ainda preparada uma proposta de oração de ação de graças pelo dom da vida que pode ser feita nas casas de todas as famílias que o desejem. 

Esta oração está disponível online ( clique aqui ) e pode ser acedida através da página do Facebook do Departamento.

Para o Departamento da Pastoral Familiar da Arquidiocese, esta iniciativa para “além de cumprir um dos nossos objetivos, pretende ser um convite a que toda a comunidade cristã aprofunde o seu compromisso pelo acolhimento do dom da vida e pelo cuidado com todas as vidas em especial pelos que vivem em situação de maior vulnerabilidade e fragilidade.” 

O Departamento da Pastoral Familiar da Arquidiocese de Évora é constituído por diversos casais ligados a distintos movimentos apostólicos que desenvolvem a sua ação na área da família, procurando proporcionar em vários territórios da Arquidiocese momentos de partilha entre famílias sobre as diversas realidades relacionadas com a vida em família, o crescimento na fé e o desenvolvimento humano. Este Departamento conta sempre com a presença de um sacerdote.

07 Dez 2023

Vila Viçosa celebra a Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria (Com Vídeo)

No próximo dia 8 de dezembro, a Régia Confraria de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa celebrará no Santuário Nacional da Padroeira de Portugal, em Vila Viçosa, a solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria.
“O Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal, constitui a indelével coordenada secular onde a lusitana fé se celebra, superlativamente, interceptando a nobre História de Portugal com a esperança no futuro da Nação Fidelíssima”, sublinham a Régia Confraria de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e a Confraria dos Escravos de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa em nota de imprensa.
“De perto ou de mais longe, em grupo ou não, jamais a gente deixou de acorrer a este “Altar de Portugal”, todo o ano, mas muito especialmente no dia da Imaculada Conceição, porque não existe inverno nem dezembro, que nos arrefeça o coração e o amor pela mãe de Jesus”, refere a Régia Confraria, que acrescenta que “nos tempos conturbados que vivemos, celebraremos este 8 de dezembro de 2023, com os muitos que a nós se queiram juntar, rezando a Maria, a Rainha da Paz, e Senhora da Esperança, para que a todos inspire a acolher na vida, sem hesitação, o Evangelho de Jesus”.
“Criámos condições para bem receber a todos, a começar, desde logo, por um serviço de acolhimento aos peregrinos”, informa a Régia Confraria de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e a Confraria dos Escravos de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, que partilham o programa que ali ocorrerá.
No Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa, de 29 de Novembro a 7 de Dezembro, pelas 21h, acontece a Novena preparatória para a Solenidade da Imaculada Conceição, com terço, pregação e confissões.
No dia 30 de Novembro, às 14h30, encontro das crianças de Vila Viçosa com Nossa Senhora.
No dia 2 de Dezembro, às 15h00, visita guiada à Igreja e Mantos.
No dia 5 de Dezembro, às 15h30, Santa Unção.
No dia 7 de Dezembro pelas 17h00, acontecerá o acolhimento aos Peregrinos. Às 18h, será celebrada Eucaristia com Bênção das Grávidas (ver caixa abaixo). Às 21h, encerramento da Novena, com Procissão das Velas à volta do Castelo, e Vigília de Oração.
No dia 8 de Dezembro:
– Às 9h30, acolhimento dos peregrinos e recitação do Terço, a cargo das Confrarias de Nossa Senhora da Conceição.
– Às 11h00, Eucaristia da Solenidade da Imaculada Conceição, presidida pelo Arcebispo de Évora, D. Francisco José Senra Coelho.
– Às 15h00, início da Procissão em honra de Nossa Senhora da Conceição, pelas ruas de Vila Viçosa.
– Às 17h00, final da Procissão e Eucaristia da tarde com Investidura de novos confrades.
– Às 18h30, Ato de Consagração e encerramento das Solenidades.
No dia 9 de dezembro, às 16h30, Concerto de Natal.
Mais informações, acompanhe o Facebook do Santuário Nacional:
https://www.facebook.com/santuariovvicosa.
06 Dez 2023

7 de dezembro, às 12h, Eucaristia presidida pelo Arcebispo: Igreja do Mosteiro de São Bento de Cástris volta a abrir as suas portas à comunidade eborense

A Igreja do Mosteiro de São Bento de Cástris volta a abrir as suas portas à comunidade, com a realização de uma celebração Eucarística no próximo dia 7 de dezembro, quinta-feira, pelas 12.00 horas, presidida pelo Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, informa a Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCA).

“Esta celebração, que se reveste de grande significado religioso, social e cultural, é aberta a toda a população”, refere a DRCA na nota de imprensa enviada às redações.

A fundação desta igreja monástica erguida sobre uma antiga ermida dedicada a S. Bento, data de 1328.

O monumento perdeu a sua vocação inicial em 1890, data da morte da última freira, Joana Isabel Baptista, tendo passado para a posse do Estado. Desde essa data até à atualidade teve várias utilizações, tendo servido até 2005, como Casa Pia masculina.

A igreja, o mosteiro e a cerca estão classificados como Monumento Nacional pelo Decreto-lei 8218, publicado no Diário do Governo nº. 130, de 29/06/1922.

“Desde 2012 este monumento está afeto à Direção Regional de Cultura do Alentejo que ali tem realizado várias intervenções com vista à sua recuperação. Têm-se realizado várias empreitadas que nos permitiram recuperar parte considerável deste importante conjunto monumental. As condições financeiras da DRC ao longo destes anos não nos permitiram ainda recuperar todo o monumento”, revela a DRCA.

“A Direção Regional de Cultura do Alentejo quando se aproxima o final da sua missão em 31 de dezembro solicitou a colaboração da Arquidiocese, a quem muito agradece e muito em particular ao Senhor Arcebispo Dom Francisco, no sentido de podermos novamente abrir a Igreja ao culto regular encerrando assim a nossa missão ao longo destes 12 anos e passando a tutela para o PC IP (Património Cultural, Instituto Público com sede no Porto)”, conclui a nota da DRCA.

24 Nov 2023

Uma proposta de catequeses preparatórias elaboradas pela Arquidiocese de Évora: Livro com 17 catequeses quer «Redescobrir as origens e o sentido da celebração da Eucaristia»

O Secretariado Nacional de Liturgia (SNL) lançou este mês o livro “Redescobrir as origens e o sentido na celebração da Eucaristia” que inclui uma proposta de catequeses preparatórias elaboradas pela Arquidiocese de Évora sobre a temática da Eucaristia.
Na página de apresentação da obra, o SNL dá conta que a obra congrega 17 catequeses para serem trabalhadas em grupo, que decorrem do balanço do impacto positivo da JMJ, do caminho sinodal 2023 e 2024, da celebração do 53ºCongresso Eucarístico Internacional (53º IEC) na cidade de Quinto, no Equador, a realizar em 2024, e o 5º Congresso Eucarístico Nacional (5º CEN), em Braga, também em 2024.
“A Eucaristia é a melhor expressão da vida da Igreja, o centro de toda a vida cristã, de onde tudo nasce e para onde tudo converge”, pode ler-se na contracapa do livro.
“Reconhecendo a importância da celebração litúrgica na vida da comunidade e a necessidade de uma maior consciencialização de todos os participantes para tornar visível o rosto renovado da Igreja, são propostos temas bíblicos que nos fazem redescobrir as origens e o sentido da celebração da Eucaristia”, conclui o Secretariado Nacional da Liturgia.
A obra já está disponível para venda e tem o custo de três euros.

23 Nov 2023

Unidade Pastoral de Coruche: Sacramento da Confirmação

No dia 19 de novembro, pelas 11h00, o Arcebispo de Évora, D. Francisco José Senra Coelho, presidiu à Eucaristia dominical, na qual ministrou o Sacramento da Confirmação a 54 jovens e adultos, na Igreja Matriz de Coruche, das Paróquias de São João Baptista de Coruche (40 crismandos), de São Mateus de Erra (3 crismandos), de São José de Lamarosa (4 crismandos) e de Santo António de Fajarda (7 crismandos).
A imponente igreja de S. João Baptista – Matriz de Coruche, ponto de referência do centro histórico da localidade, foi pequena para acolher os inúmeros familiares, amigos e paroquianos que participaram na celebração da Eucaristia.

07 Nov 2023

Reguengos de Monsaraz: Sacramento da Confirmação

No domingo, dia 29 de outubro, pelas 11h00, o Arcebispo de Évora, D. Francisco José Senra Coelho, presidiu à Eucaristia dominical, ministrando o Sacramento da Confirmação, na Paróquia de Santo António, em Reguengos de Monsaraz.
A bela e icónica Igreja Matriz de Reguengos de Monsaraz, edifício com o espírito romântico da época gótica-manuelina e um dos melhores exemplos de igrejas neogóticas em Portugal, acolheu uma grande multidão de familiares, amigos e paroquianos que participaram na celebração da Eucaristia e testemunharam a ministração da Confirmação. Este Sacramento une mais intimamente à Igreja e enriquece com uma força especial do Espírito Santo, e com ela aqueles que a recebem ficam obrigados a difundir e defender a fé através de palavras e atos, como verdadeiras testemunhas de Cristo.