Matthias Müller da Frísia Oriental, maestro de música sacra, organista internacionalmente activo e restaurador de harmónios e órgãos, bem como a soprano Cristel de Meulder de Antuérpia, concordaram alegremente em prosseguir este desejo. Cristel de Meulder é, provavelmente, a cantora de música sacra mais conhecida da Bélgica e já deu concertos por todo o mundo.
Etiqueta: Turismo
Concerto de Reis em Campo Maior (com fotos)
No passado dia 6 de janeiro, recordando a antiga tradição de celebrar nesse dia o dia de Reis, como continua a acontecer na nossa vizinha Espanha, realizou-se na Igreja do Mosteiro da Imaculada Conceição, das irmãs Concepcionistas de Campo Maior um concerto de Reis, interpretado de forma sublime e bela por dois músicos de renome internacional: Matthias Müller e Cristel de Meulder, contanto desta vez, de forma especial, com a participação das irmãs concepcionistas.
Cristel de Meulder é uma cantora soprano belga que estudou no Conservatório Real Flamengo de Música de Antuérpia, onde obteve o primeiro prémio em música de Câmara e um diploma superior em voz. Matthias Müller, por sua vez, é um maestro de música sacra alemão, restaurador de órgãos, harmónios e pianos.
Estes dois amigos da Comunidade Concepcionista de Campo Maior e sábios da música, presentearam a todos os presentes neste concerto com o seu talento e maestria, interpretando músicas de Natal de diferentes partes do mundo. Vindos de longe, como um dia os Reis Magos, procurando a estrela da beleza que o tempo não destrói, estes dois amantes da música transmitiram, assim, a beleza da música, fazendo despertar em cada um o amor pela arte que perdura.
Também neste concerto a Comunidade das irmãs recordou e homenageou as irmãs que lhes precederam, recuperando e cantando os antigos villancicos (cânticos tradicionais do Natal, de Espanha) que estas cantavam quando chegaram a Campo Maior, com a ajuda e interpretação destes dois músicos.
Numa noite em que os Reis nos desafiam a olhar para o Alto, para seguirmos a estrela que conduz a Jesus, pudemos sentir-nos mais próximos do Céu, através da beleza da música, que nos ajuda a procurar e a aproximarmo-nos mais do Deus feito Menino e pedir-lhe que a Luz do Natal não deixe de brilhar durante este novo ano, o ano da esperança que agora começámos.
Quem quiser experienciar um pouco deste Céu a que a beleza da música nos conduz, tem ainda a oportunidade de participar nos concertos que estes dois amigos músicos irão dar no próximo fim-de-semana: dia 10 de janeiro (sexta-feira) às 18h30 na Igreja matriz de Mora e dia 11 de janeiro (sábado) às 17h00 no Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Pastoral Arquidiocesana do Turismo convida a conhecer o Santuário de Nossa Senhora da Boa Nova, em Terena – Alandroal (com fotos)
O Santuário de Nossa Senhora da Boa Nova de Terena é o santuário mariano mais antigo a sul do Tejo, cenário de um culto ininterrupto com mais de sete séculos de história. Trata-se de um importante e singular testemunho da arquitetura medieval portuguesa, classificado Monumento Nacional por Decreto de 26 de junho de 1910.
Os documentos mais antigos que fazem referência a esta igreja são as Cantigas de Santa Maria, da autoria do Rei Afonso X de Castela (1221-1284), avô do Rei D. Dinis, que tem várias composições poéticas dedicados a Santa Maria de Terena. Crê-se que é possível que a edificação deste templo resulte da cristianização de antigos cultos pagãos, ligados ao Deus Endovélico. Contudo a tradição popular atribui a edificação do atual edifício à Rainha D. Maria de Castela, (filha de D. Afonso IV o Bravo) a quem Camões chama n´Os Lusíadas a «Fermosíssima Maria». Segundo a história, a Rainha de Castela deslocou-se a Portugal a solicitar-lhe auxílio para o seu marido na luta contra os Mouros, o rei português acedeu ao pedido da filha, portando-se com grande bravura na Batalha do Salado. D. Maria encontrar-se-ia nas imediações de Terena, quando recebeu a boa notícia da vitoria, dai surgindo a origem da evocação Senhora da Boa Nova.
Erguido no vale da Ribeira do Lucefécit, a cerca de 1,5 km da vila de Terens, para além de ser um raríssimo exemplar de igreja-fortaleza, mantém praticamente intactos (tanto no exterior como no interior) os elementos originais da sua construção: a sua forte cantaria aparelhada, o coroamento de ameias e os característicos balcões mata-cães, símbolos da sua arquitetura mista religiosa e militar. Ostenta nos balcões da fachada principal e da fachada norte as armas reais portuguesas, esculpidas em mármore. O interior é em planta de cruz grega e fortes abobadas ogivais. Os alçados das naves encontram-se revestidos de pinturas murais, do início do século XX, da autoria do pintor Silva Rato, representando santos da devoção popular. Possui dois altares colaterais de talha dourada, em estilo barroco, dedicados a São Brás e Santa Catarina Mártir. Artisticamente destaca-se a capela-mor, cuja abobada se encontra revestida de pinturas a fresco setecentistas, representados cenas do Apocalipse de S. João e os Reis Portugueses da primeira dinastia, numa rara composição iconográfica. O retábulo, de singular riqueza, ostenta tábuas representativas da vida da Virgem e de Cristo (Anunciação, Presépio, Pentecostes, Ressurreição e Assunção da Virgem), da autoria do pintor régio Francisco de Campos (Séc. XVI). Ao centro venera-se a imagem de Nossa Senhora de Boa Nova, escultura de vestir do séc. XVIII, com o Menino ao colo, ostentando coroas de prata e vestes ricas oferecidas pelos fiéis. O título Senhora da Boa Nova exprime a felicidade de Maria pela Ressurreição de Jesus, tanto que a festa principal em sua honra se realiza anualmente no domingo e segunda-feira da oitava da Páscoa, estando assim intimamente ligada às festas pascais. A esta romaria, que é a mais antiga do Alentejo, acorre grande número de devotos vindos dos mais variados pontos do país.
Guarda-se no Santuário vasta coleção de ex-votos oferecidos ao longos dos séculos, destacando-se os quadros pintados em madeira e folha de flandres, conjunto de fotografias do período da guerra de Ultramar, assim como várias peças de ourivesaria, objetos em cera etc. que atestam a profunda e antiga devoção à Senhora da Boa Nova.
A coroa de ouro que a imagem leva, nos dias da festa, oferecida pelo povo, foi benzida e colocada pelo Arcebispo de Évora, D. Manuel da Conceição Santos, em 1952.
Horário:
Encerra às quartas-feiras.
Missas:
12h – primeiro Sábado de cada mês
Festividades Principais:
Domingo e Segunda-feira de Pascoela
Contatos:
Pastoral Arquidiocesana do Turismo convida a conhecer o Santuário de Nossa Senhora da Visitação, em Montemor-o-Novo (com fotos)
A imagem de Nossa Senhora é de roca, sendo datada de finais do séc. XVII, a qual, provavelmente, terá substituído a imagem primitiva, alusiva ao episódio da visita de Nossa Senhora a Santa Isabel.
Embora não exista nenhum documento escrito, onde se conste a data de construção do Santuário, podemos situar a sua edificação pelo séc. XVI. O edificado de cor branca com elementos azuis tem traços tipicamente alentejanos e expressão mariana. A chegada pode ser feita a pé, através de uma calçada calcetada e escadaria de acesso ao adro da igreja ou através de automóvel, por estrada alcatroada, com parque de estacionamento. Os autocarros também podem aceder ao local.
O Santuário é um local devocional muito próprio, onde se registam testemunhos de agradecimento ali patentes pelos inúmeros imagens de ex-votos, fotos e artigos pessoais deixados em ação de graças, e que se encontram expostos ao público. Reitera-se a existência de uma zona própria onde os peregrinos podem colocar velas acesas, as quais podem ser adquiridas na loja do Santuário.
No local onde se situa o Santuário é possível desfrutar uma extraordinária vista panorâmica sobre a beleza do território que se estende nesta região.
Data comemorativa anual: 2 de julho
Festa comemorativa anual, sempre antecedida por uma novena, com pregação, que é realizada na Igreja do Calvário, situada no centro da cidade, para onde vem a imagem em procissão noturna solene. Ali permanece até regressar no dia 1 de julho, também em procissão, concluindo-se no dia 2 de julho com a Eucaristia à noite e a Festa com a venda das tradicionais fogaças e bolos.
Celebrações: Eucaristia todos os Domingos às 16h00 (exceto no mês de agosto).
Horário de funcionamento: 10h00 – 17h00 todos os dias, exceto às 4.ª feiras (encerrado)
Pastoral Arquidiocesana do Turismo convida a conhecer o Santuário de Nossa Senhora da Vila Velha, em Fronteira (com fotos)
Nossa Senhora da Vila Velha, padroeira do Concelho de Fronteira, apresenta este título simplesmente por se encontrar no local da antiga vila de Fronteira, isto é, a vila velha.
Desconhece-se a data da sua fundação, a noticia mais antiga sobre este templo data de 1489. Nesta época a igreja era destino de grande número de peregrinos, movidos pela fama milagrosa da padroeira. Um dia de tempestade, em 1694, um raio caiu na capela-mor que, apesar de estar cheia de romeiros não houve nenhuma vítima, o que reforçou ainda mais a fé do povo na padroeira de Fronteira. Em meados do século XVIII a afluência de peregrinos foi a razão principal para a construção de anexos à igreja.
Arquitetonicamente, esta Igreja apresenta um alpendre com três arcos de volta perfeita, na frente, a poente e dois maiores dos lados. O interior é constituído por uma só nave coberta com abobada de berço e coro assente sobre a galilé. Todo o corpo é interiormente revestido, até à cimalha, de azulejos policromados.
Horários
Todos os dias: 11.00h – 17.00h
Eucaristias
1º Sábado do Mês: 11.00h
Festas
Fim de semana mais próximo ao dia 15 de Agosto
Contactos
Jornada Diocesana de Pastoral congregou cerca de 70 diocesanos que aprofundaram a oração (com vídeo e com fotos)
Neste dia 16 de novembro, entre as 9h30 e as 16h30, decorreu nos Salesianos, em Évora, a Jornada diocesana da Pastoral, organizada pelos vários departamentos da Pastoral.
O tema aprofundado foi: “Senhor ensina-nos a rezar! – Bíblia, Catequese, Comunidade, Família, Liturgia”.
A Jornada começou e terminou na Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora, com um momento de oração. Ao longo da jornada decorreram momentos de oração e workshop’s.
O Arcebispo de Évora participou na Jornada, tendo deixado palavras de agradecimento, ânimo e motivação para os cerca de 70 participantes, oriundos de toda a Arquidiocese de Évora .
Pastoral do Turismo: Conheça o Santuário de Nossa Senhora de Brotas
O culto de Nossa Senhora de Brotas tem como origem um suposto milagre ocorrido na localidade de Brotas no Alto Alentejo, na primeira metade do século XV. Um pastor, que levara a sua vaca a pastar, vê o animal cair num barranco, partir uma pata e morrer. Desolado, prepara-se para o esfolar quando surge Nossa Senhora. A Virgem fala com o pastor, explica-lhe que vai ressuscitar a vaca e pede-lhe para construir um santuário no local.
Este milagre, que vai dar origem a um culto de características rurais, constitui um curioso exemplo de regionalismo na iconografia mariana, inserindo-se nas cerca de mil invocações
que integram o culto de Maria em Portugal.
É com base no referido milagre que, na localidade de Brotas, até então desabitada, surge, em finais do século XV, um santuário, ponto de partida para a atual igreja, que se torna rapidamente um centro de peregrinação dedicado a Nossa Senhora.
A rua da Igreja, a única que permite aceder diretamente ao templo, revela a progressiva presença de confrarias que foram construindo ao longo do caminho as suas casas para peregrinos.
No interior da Igreja conservava-se a imagem milagrosa de Nossa Senhora de Brotas, que seria originalmente em osso e, segundo Frei Agostinho de Santa Maria, “obrada pelas mãos dos Anjos.*
* Cultura – Revista de História e teoria das Ideias. Vol.27/2010. Iconografia religiosa das invocações nacionais. Nossa senhora de Brotas. Um Exemplo de regionalismo na Iconografia Mariana. Ana Paula Correia p.227-233.
A Pastoral do Turismo lança o “Roteiro dos Santuários da Diocese de Évora”
A Pastoral do Turismo da Arquidiocese de Évora, coordenada pelo Padre Nelson Fernandes, acaba de lançar, em quatro idiomas (português, espanhol, inglês e francês), o desdobrável “Roteiro dos Santuários da Diocese de Évora”.
Neste Roteiro são apresentados os seguintes Santuários: Nossa Senhora da Visitação (Montemor-o-Novo); Senhor dos Mártires (Alcácer do Sal); Nossa Senhora de Aires (Viana do Alentejo); Nossa Senhora da Boa Nova (Terena-Alandroal); Nossa Senhora do Castelo (Coruche); Senhor Jesus da Piedade (Elvas); Nossa Senhora da Conceição (Vila Viçosa); e Nossa Senhora de Brotas (Mora).
Numa breve mensagem a todos os que visitam o Património Religioso da Arquidiocese de Évora, D. Francisco José Senra Coelho saúda “com alegria e elevado apreço de acolhimento cada visitante”.
“O amplo Património Religioso que pode encontrar na Arquidiocese de Évora, testemunha a Fé Católica das comunidades que ao longo dos séculos se tornaram cultura e expressão artística”, sublinha o Prelado.
“É nosso desejo que cada visitante seja recebido nos espaços religiosos como em sua própria casa e que se sinta acolhido com estima e elevado sentido de fraternidade”, afiança o Arcebispo de Évora.
Os desdobráveis, nos quais se apresentam ainda os horários das Eucaristias, destinam-se aos espaços de informação e divulgação turística, aos espaços de hotelaria e alojamento, e às Igrejas e Santuários.
A Pastoral do Turismo lança o “Roteiro dos Santuários da Diocese de Évora”
A Pastoral do Turismo da Arquidiocese de Évora, coordenada pelo Padre Nelson Fernandes, acaba de lançar, em quatro idiomas (português, espanhol, inglês e francês), o desdobrável “Roteiro dos Santuários da Diocese de Évora”.
Neste Roteiro são apresentados os seguintes Santuários: Nossa Senhora da Visitação (Montemor-o-Novo); Senhor dos Mártires (Alcácer do Sal); Nossa Senhora de Aires (Viana do Alentejo); Nossa Senhora da Boa Nova (Terena-Alandroal); Nossa Senhora do Castelo (Coruche); Senhor Jesus da Piedade (Elvas); Nossa Senhora da Conceição (Vila Viçosa); e Nossa Senhora de Brotas (Mora).
Numa breve mensagem a todos os que visitam o Património Religioso da Arquidiocese de Évora, D. Francisco José Senra Coelho saúda “com alegria e elevado apreço de acolhimento cada visitante”.
“O amplo Património Religioso que pode encontrar na Arquidiocese de Évora, testemunha a Fé Católica das comunidades que ao longo dos séculos se tornaram cultura e expressão artística”, sublinha o Prelado.
“É nosso desejo que cada visitante seja recebido nos espaços religiosos como em sua própria casa e que se sinta acolhido com estima e elevado sentido de fraternidade”, afiança o Arcebispo de Évora.
Os desdobráveis, nos quais se apresentam ainda os horários das Eucaristias, destinam-se aos espaços de informação e divulgação turística, aos espaços de hotelaria e alojamento, e às Igrejas e Santuários.
600 anos do Santuário de Nossa Senhora de Brotas: Romaria a cavalo e bênção dos animais (com fotos)
No dia 10 de junho, realizou-se o último dia da Romaria no âmbito da celebração dos 600 anos do Santuário de Nossa Senhora de Brotas.
Durante a manhã, decorreu a romaria a pé e a cavalo até à antiga Aldeia das Águias. No regresso, houve um momento de oração no cemitério e no lar de Brotas, culminando com a celebração da Eucaristia campal, na qual aconteceu a bênção dos animais, presidia pelo Pároco, P. Nelson da Costa Fernandes.