Etiqueta: Vocações

03 Mai 2025

Arquidiocese de Évora celebrou o Jubileu das Vocações (com fotos)

Neste domingo, dia 4, iniciamos a Semana das Vocações, antecipando o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, no IV Domingo da Páscoa, este ano a 11 de maio. No contexto desta Semana de Oração – cujo tema, para este ano, é Chamados à Esperança – e em Ano Jubilar, o Departamento da Pastoral das Vocações propôs assinalar um Jubileu Vocacional, à semelhança das diversas celebrações jubilares já realizadas e por realizar na nossa Arquidiocese, organizadas pelos diversos setores da pastoral.

Neste sentido, o  Departamento da Pastoral das Vocações promoveu um encontro em Vila Viçosa, no Seminário de São José, seguindo depois, em peregrinação até ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição.

O Jubileu Vocacional incluiu os diversos Seminários, Congregações Religiosas, Institutos Seculares e movimentos que integram caminhos de Vida Consagrada, presentes na nossa Arquidiocese.

Após o acolhimento, no Seminário de São José, Vila Viçosa, houve um momento de Oração, no mesmo local, animado pela Comunidade Canção Nova. Depois seguiu-se a peregrinação até ao Santuário de N.ª Sr.ª da Conceição, onde foi celebrada Eucaristia, presidida pelo Sr. Arcebispo, D. Francisco Senra Coelho.

O Encontro terminou com um almoço de confraternização.

Veja aqui as fotos – https://www.facebook.com/share/p/167PX98KPg/

 

02 Mai 2025

Jubileu Diocesano das Vocações: Recordando o Papa Francisco (texto do P. Gustavo Cuneo)

Celebrando o Jubileu Diocesano das Vocações, desejo agradecer a Deus Pai por nos ter dado o Papa Francisco. Numa perspectiva vocacional, gostaria de ler os ensinamentos deste homem que, dócil ao Espírito Santo, nos convidou com o seu testemunho e dedicação a viver com os sentimentos e o coração do Filho.

O Papa Francisco foi um homem de grande intimidade com o Senhor e com Maria. Estava sempre disposto a ir “a casa de Isabel”, às muitas “Isabeis” que precisam de nós; foi esta a vida do Papa Francisco. Francisco é um desses homens que ousou cavalgar o Evangelho sem sela, sem arreios, sem selas pesadas, sem amaciadores, e por isso mesmo ele desmascara os nossos pretextos, desmascara a nossa mediocridade.

O pontificado de Francisco foi um pontificado de gestos. Com as suas palavras e, sobretudo, com as suas ações, Francisco fez-nos compreender com ênfase que um outro mundo é possível: que o sistema económico baseado na idolatria do dinheiro é injusto, porque enriquece poucos e transforma a grande maioria em massa excedente. A atitude dos países ricos em relação aos migrantes, muitos dos quais morrem a tentar chegar às costas europeias, é vergonhosa. Vivemos numa bolha consumista, muitas vezes com os corações insensíveis ao sofrimento humano.

Pensando nos sacerdotes, nos homens da Igreja, disse-nos que: “o ambiente cortesão é a lepra da Igreja”. Que os pastores devem cheirar a ovelhas e não se devem tornar clérigos de escritório ou colecionadores de antiguidades, nem cair no carreirismo. Que a confissão, o sacramento da confissão, não pode ser um suplício, mas um lugar de misericórdia. Que o autoritarismo no governo da Igreja deve ser evitado. Que não devemos teorizar a partir do laboratório, mas sim compreender e vivenciar a realidade das pessoas. Francisco convidou-nos a respeitar a diversidade e a recordar que a Igreja não é uma ONG piedosa, mas a casa de Deus, que se deve despojar de toda a mundanidade para a todos acolher. Que as guerras são miseráveis ​​e a morte de crianças e de pessoas inocentes nelas é miserável. Que as confissões religiosas do mundo se devem unir para resolver o problema da fome e da falta de educação.

Crentes e não crentes registaram os gestos do Papa Francisco: beijar uma criança deficiente, lavar os pés a uma jovem muçulmana na Quinta-feira Santa e estar em Lampedusa, a ilha que foi palco da primeira viagem apostólica, onde chegaram nos seus pequenos barcos aqueles que vinham do Norte e de África. Usar os seus sapatos velhos, aqueles de antes de ser Papa, os seus sapatos de sempre. Não viver nos palácios apostólicos. Viajar por Roma num carro pequeno e simples. Conceder entrevistas a jornalistas não crentes. Enterrar um sem-abrigo que morreu na colunata de São Pedro, no cemitério do Vaticano. Telefonar para o pároco em Gaza, que também é argentino e toma conta de uma multidão de refugiados, todos os dias às 19h00n durante meses. E há apenas alguns dias, enviou quatro ambulâncias de última geração para a Ucrânia, sendo que poderia continuar com uma longa lista de gestos.

Francisco não inaugurou estes gestos com o seu pontificado; herdou-os de Jorge Mario Bergoglio, e eu sou testemunha que a sua pobreza pessoal não é oportunista nem motivada pelos media. Todos sabemos que foi sempre austero e consistente na sua escolha sincera de uma vida de pobreza, com uma simplicidade evangélica que muitas vezes contrariava as práticas e os costumes do Vaticano. Simples não só no vestir e na linguagem, longe dos discursos abstratos, mas também nos costumes, rejeitando as expressões palacianas, rejeitando ritos e formalidades que não refletem a simplicidade do Evangelho de Jesus.

Francisco abraçou os velhod (dito com carinho), beijou os pobres, visitou todos, atendeu e chamou as pessoas mais simples, e mostrou uma Igreja despojada e em caminho. Cansou-se de pedir aos sacerdotes que estivessem disponíveis para o povo, que se mantivessem abertos à escuta e ao diálogo, que não fossem juízes implacáveis, que fossem às periferias, que cuidassem dos descartados da sociedade. Gritou aos jovens para voarem alto e sonharem em grande, para não negligenciarem a vida, mas sim para se intrometerem nela como Jesus, que façam confusão, e não tenham medo de questionar. Jesus não ficou à janela a olhar para fora, mas entrou na nossa história. Não tinha medo dos nossos problemas. Vocês valem muito, disse Francisco, nunca se esqueçam disto, jovens, não se vendam, não se aluguem, sois únicos e sois necessários, sois a hora de Deus, sois a Igreja, a Igreja precisa de vós, convosco há esperança, sede jovens com asas e com raízes.

Francisco alertou-nos contra a auto-referencialidade, contra o sermos uma Igreja que olha apenas para o seu próprio umbigo. Disse-nos: saiam das cavernas, saiam das sacristias, saiam das salas VIP. Prefiro uma Igreja ferida por sair do que doente por cuidar de si própria. Francisco foi ousado e nunca recuou, por mais tentativas que fossem feitas para o derrubar com calúnias e ataques. Aos governantes, lembrou que a sua missão é cuidar da fragilidade do povo e não usar o poder para ganho pessoal, mas sim cuidar do povo, apoiar e promover os mais fracos. Cuidar é uma palavra que definiu o Papa Francisco e que se encontra personificada sobretudo na figura de São José, por quem tinha uma especial devoção. Francisco repetia-nos sem parar: deixa-te “misericordear” (perdoar), um dos felizes neologismos com que convidava as pessoas cheias de culpa e de escrúpulos a deixarem-se perdoar, a deixarem-se envolver pela ternura de Deus.

Os mais frágeis encontraram sempre nele um pai, possuidor de uma magnanimidade com a fragilidade humana que marcaria o seu papado. Os pobres, os frágeis, são aqueles que melhor compreenderam, aqueles que mais gostaram da nomeação de Francisco e aqueles que hoje certamente mais o lamentam. Cabe-nos a nós, fiéis ao seu legado, criar um mundo mais justo e fraterno, uma igreja mais simples e comunitária, uma igreja mais nazarena, que cheire a Jesus e ao Evangelho.

No seu testamento, deixou claro o seu desejo, o que deseja que o Senhor lhe conceda: “Que o Senhor dê a merecida recompensa àqueles que me amaram e continuarão a rezar por mim. Ofereci ao Senhor o sofrimento que esteve presente na última parte da minha vida; ofereci-o pela paz no mundo e pela fraternidade entre os povos.” Que a Virgem, que é mãe, a quem ele sempre recorria, e em Santa Maria Maior, cada vez que ele ia de viagem e cada vez que regressava de viagem, passasse por ali e com amor de filho levasse as suas flores, nos ajudasse a viver a Boa Nova do Evangelho com alegria e simplicidade, tal como o nosso amado Papa Francisco a viveu e nos incentivou a vivê-la.

Autor: P. Gustavo Cuneo, Reitor do Seminário Maior de Évora, natural da Argentina.

 

Partilhamos o texto original, escrito em espanhol:

Celebrando el Jubileo Diocesano de las vocaciones deseo agradecerle a Dios Padre por habernos regalado al Papa Francisco y desde una perspectiva vocacional quiero leer el las enseñanzas de este hombre que dócil al Espíritu Santo y nos invitó con su testimonio y entrega a vivir con los sentimientos y el corazón del Hijo.

El Papa Francisco fue un hombre de una gran intimidad con el Señor, y con María. Estuvo siempre dispuesto a ir “a casa de Isabel”, de tantas Isabeles que nos necesitan, esa fue la vida del Papa Francisco. Francisco es uno de aquellos hombres que se animó a montar el Evangelio en pelo, sin aperos, sin grandes monturas, sin suavizantes y por eso mismo deja al descubierto nuestros pretextos, deja al descubierto nuestras mediocridades.

El pontificado de Francisco fue un pontificado gestual. Francisco con sus palabras y sobre todo con su gestos, nos hizo saber rotundamente que otro mundo es posible: Que el sistema económico basado en la idolatría del dinero es injusto, pues enriquece unos poco y convierte una gran mayoría en masa sobrantes. Que la actitud de los países ricos ante los migrantes, muchos de los cuales mueren en el intento de llegar a las costas europeas, es una vergüenza. Que vivimos en una burbuja de consumo y muchas veces con el corazón anestesiado ante el sufrimiento humano.

Pensando en los sacerdotes, en los hombres de la Iglesia nos decía que: “el ambiente cortesano es la lepra de la Iglesia”. Que los pastores han de oler a ovejas y no han de convertirse en clérigos de despacho o en coleccionistas de antigüedades, ni caer en el carrerismo. Que la confesión, el sacramento de la confesión, no puede ser una tortura, sino un lugar de misericordia. Que hay que evitar el autoritarismo en el gobierno de la Iglesia. Que no hay que teorizar desde el laboratorio, sino que hay que conocer y experimentar la realidad del pueblo. Francisco nos invitó a respetar la diversidad y a recordar que la Iglesia no es una ONG piadosa, sino la casa de Dios, que ha de despojarse de todo lo mundano para acoger a todos. Que son miserables la guerras y es miserable la muerte de los niños y de los inocentes en ellas. Que las confesiones religiosas del mundo deben aunarse para resolver el problema del hambre y de la falta de educación.

El pueblo creyente y no creyente ha captado los gestos del papa Francisco, besar un niño discapacitado, lavar los pies a una joven musulmana el jueves Jueves Santo, ser Lampedusa, la isla aquella el primer viaje apostólico donde llegaban los que venían del norte y África en sus barquitas. Usar sus zapatos viejos, los de antes de ser Papa, sus zapatos de siempre. No vivir en los palacios apostólicos. Viajar por Roma en un sencillo y pequeño coche. Conceder entrevista periodistas no creyentes. Enterrar en el cementerio del Vaticano a un hombre de la calle que falleció en la columnata de San Pedro. Llamar desde hace meses todos los días a las 19 horas al párroco de Gaza, que también es argentino y que cuida de una multitud de refugiados y en estos días hace muy poquitos días, el envío de cuatro ambulancias de última generación a Ucrania, y podría seguir haciendo una lista inmensa de gestos. Los gestos Francisco no los inauguró con su pontificado, los heredó de Jorge Mario Bergoglio y soy testigo que su pobreza personal no es oportunista ni es mediática, todos sabemos que fue siempre austero y ha sido coherente con su sentida opción por una vida pobre, con una sencillez evangélica que descolocó muchas veces las prácticas y las costumbres Vaticanas. Sencillo no solo en la ropa y en el lenguaje lejos de discursos abstractos, sino en las costumbres, rechazando modismos palaciegos, rechazando ritos y formalidades que no reflejan la simplicidad del Evangelio de Jesús.

Francisco abrazó a la viejas, (dicho cariñosamente) besó a los pobres, visitó a cualquiera, atendió y llamó a las personas más sencillas, mostró una Iglesia despojada y en salida. Se cansó de pedir a los curas que estuviéramos disponibles para el pueblo, que nos mantuviéramos abiertos a la escucha y al diálogo, que no fuéramos jueces implacables, que saliéramos a las periferias, que nos ocupáramos de los descartables de la sociedad. Le gritó a los jóvenes vuelen alto y sueñen en grande, no balconeen la vida, métanse en la vida como Jesús, hagan lío, no tengan miedo de cuestionar. Jesús no se quedó en la ventana mirando sino que se metió en nuestra historia. Él no tuvo miedo de nuestros líos. Ustedes valen mucho decía Francisco, no lo olviden nunca jóvenes, no se vendan, no se alquilen, son únicos y son necesarios, son el hora de Dios, son la Iglesia, la Iglesia los necesita, con ustedes hay esperanza, sean jóvenes con alas y con raíces.

Francisco nos previno de la autoreferencialidad, de ser una Iglesia que se mira el ombligo, nos decía: Salgan de las cuevas, salgan de la sacristías, salgan de los salones VIP, prefiero una Iglesia herida por salir que enferma por cuidarse. Francisco fue audaz y nunca se hecho atrás por más que intentaron voltearlo con calumnias y con ataques. A los hombres de gobierno, les recordó que su misión es cuidar la fragilidad del pueblo y no aprovechar el poder para obtener beneficios personales, sino para cuidar a la gente, para sostener y promover a los más débiles. Cuidar es una palabra que al papa Francisco lo definió y que él la encuentra plasmada sobre todo en la figura de San José, a quien le tenía una especial devoción. Francisco, nos repitió hasta el cansancio: déjate misericordear, uno de los felices neologismos con el cual invitaba a las personas que se llenan de culpa y de escrúpulos a dejarse perdonar, a dejarse envolver por la ternura de Dios.

Los más frágiles encontraron en él siempre un padre, poseedor de una magnanimidad con la fragilidad humana que va a marcar su papado, los pobres, los frágiles, son los que mejor entendieron, y los que mejor disfrutaron la designación de Francisco, y los que hoy seguramente más lo lloran. Nos toca, fieles a su legado gestar un mundo más justo y fraterno, una iglesia más sencilla y comunitaria, una iglesia más Nazarena, que huela a Jesús y que huela a Evangelio.

En su testamento dejó claro su deseo, lo que él desea que el Señor dé: “que el Señor dé la recompensa merecida quienes me han amado y seguirán orando por mí. Ofrecí al Señor el sufrimiento que se hizo presente en la última parte de mi vida, lo ofrecí por la paz en el mundo y por la fraternidad entre los pueblos”. Que la Virgen que es madre, a quien él acudía siempre y en Santa María Mayor, cada vez que salía de viaje y cada vez que volvía de viaje, pasaba por ahí y con un cariño de hijo le llevaba flores, nos ayude a vivir con alegría y simplicidad la Buena Nueva del Evangelio, así como lo vivió y nos animó a vivir nuestro querido Papa Francisco.

31 Mar 2025

30 de março: Matriz de Coruche acolheu as Ordenações Diaconais de Genitório Ngasiame e Tomé Ndlilisange. “Estar ao serviço é ser embaixador de Cristo e ser revelação do rosto misericordioso de Deus”, disse o Arcebispo de Évora aos neo diáconos (com fotos)

Na tarde deste dia 30 de março, quarto Domingo da Quaresma,  na igreja Matriz de Coruche, o Arcebispo de Évora presidiu às Ordenações Diaconais dos seminaristas do Seminário de Nossa Senhora da Purificação – Maior de Évora, Genitório Ngasiame e Tomé Ndlilisange, que são naturais da Diocese de Ondjiva, em Angola. Na Eucaristia evocou-se também o 70.º aniversário, que se cumpriu neste dia 30 de março, da partida para a Casa do Pai do servo de Deus Dom Manuel Mendes da Conceição Santos, Arcebispo de Évora na primeira metade do século XX.

A celebração, que foi animada liturgicamente pelos Seminaristas dos Seminários de Évora, foi  concelebrada pelo Pároco de Coruche, cónego Elias Serrano Martins e por muitos sacerdotes da Arquidiocese e servida por vários Diáconos. Familiares, amigos e paroquianos encheram a imponente Matriz de Coruche e testemunharam as ordenações diaconais em ordem ao presbiterado dos jovens seminaristas que fizeram a sua formação superior no Instituto Superior de Teologia de Évora.

Na introdução, D. Francisco Senra Coelho começou por saudar a Diocese irmã de Ondjiva, de Angola. Evocou também o Servo de Deus, D. Manuel Mendes de Conceição Santos e pediu a intercessão de Nossa Senhora do Castelo, padroeira de Coruche, para que os novos diáconos sejam fiéis.

À homilia, o Prelado eborense começou por saudar o Pároco e toda a comunidade cristã de Coruche.

Refletindo sobre as leituras do IV Domingo da Quaresma, D. Francisco Senra Coelho recordou que “Deus não é um legalista mas é um Pai Misericordioso”, fazendo alusão à Parábola do Pai Misericordioso escutada no Evangelho.

“O Filho já não deseja ser filho ao voltar para a Casa do Pai. Mas todos os dias o Pai esperava por ele e, por isso, ainda ele vinha longe e o Pai já o tinha visto e reconhecido. As suas entranhas encheram-se de compaixão, correu em direção ao filho e abraçou-o”, explicou o Prelado, acrescentando que “o filho começa o seu discurso preparado, mas o Pai falando aos criados tapou-lhe a boca com o seu amor. Não permitiu que ele dissesse que queria ser apenas um assalariado.” “O Pai dá a catequese do perdão total”, sublinhou o Arcebispo de Évora.

Sobre o filho mais velho da parábola, D. Francisco Senra Coelho explicou “que o filho mais velho sempre cumpriu as ordens do pai como se um patrão se tratasse”.

“Quando nos sentimos amados por Deus somos capazes de experimentar como o salmista diz ‘saboreai e vede como o Senhor é bom’, referiu o Prelado.

“Caro Tomé e Caro Genitório como Igreja somos embaixadores de Cristo”, recordou o Arcebispo de Évora, sublinhando que “os vossos paramentos são sinais de serviço à mesa. Estar ao serviço é ser embaixador de Cristo e ser revelação do rosto misericordioso de Deus”.

“Que o vosso coração bata em uníssono com o coração de Cristo”, apelou D. Francisco Senra Coelho.

“Procurai amar a Igreja, esposa de Cristo, como primeiro dos vossos compromissos. Tenham um ouvido em Deus e outro nas pessoas. Procurai a dimensão profunda da sinodalidade. Como diáconos, ouvi as pessoas e ouvi Deus. Falai a Deus das pessoas e falai às pessoas de Deus”, apelou o Prelado eborense.

“Que Maria seja o rosto de mãe para vós nas horas de sol e de sal. Que Ela seja a vossa inspiração no sim ao serviço – “eis a humilde serva do Senhor”, concluiu o Arcebispo de Évora.

Depois da homilia, aconteceram os ritos das Ordenações diaconais, com os candidatos a fazerem a promessa, respondendo a sete questões sobre a consagração ao serviço da Igreja, sobre a humildade e serviço dedicado ao povo e ao presbitério, guardar e anunciar o Evangelho, guardar o celibato, a promessa sobre a oração, a promessa de ser imitador de Cristo e a promessa de obediência.

Seguiu-se a prostração dos candidatos, a imposição das mãos e a oração de ordenação do Arcebispo de Évora.

Depois o Tomé e o Genitório receberam a estola e a dalmática de Diácono. Por fim, receberam o Evangelho e o Ósculo da Paz do Arcebispo de Évora e dos diáconos presentes.

Os diáconos começaram logo a exercer o seu ministério de serviço ao altar na Liturgia Eucarística que se seguiu.

No final da celebração os novos diáconos agradeceram a todos os que contribuíram para a sua vocação e pediram orações para que sejam fiéis ao ministério agora recebido.

Antes da bênção final, o Arcebispo de Évora, saudando novamente a Diocese irmã de Ondjiva e o seu Bispo D. Pio Hipunyati, a quem desejou um pronto restabelecimento de saúde, informou que os diáconos Tomé e Genitório, querendo Deus, serão ordenados presbíteros a 15 de Agosto próximo na sua Diocese de origem, em Angola, onde ficarão algum tempo de descanso após os seis anos de formação em Évora. Após esse período regressarão à Arquidiocese de Évora onde estarão ao serviço durante 5 anos como presbíteros, cumprindo assim o acordo que existe entre a Diocese de Ondjiva e a Arquidiocese de Évora.

Após a celebração, os novos Diáconos Tomé e Genitório receberam os cumprimentos de todos os presentes que lotaram a bela e ampla igreja Matriz de Coruche.

O dia jubiloso terminou com um jantar de confraternização no Multiusos de Coruche, oferecido pelas Paróquias da Vila de Coruche.

Acompanhe aqui a reportagem fotográfica:

 

 

 

 

28 Mar 2025

Vigília de Oração pelos seminaristas Genitório Ngasiame e Tomé Ndlilisange, que serão ordenados diáconos, foi celebrada em Évora (com fotos)

Nesta quinta-feira, dia 27 de março, na Igreja da Sagrada Família (Álamos), realizou-se uma Vigília de Oração pelos seminaristas Genitório Ngasiame e Tomé Ndlilisange, que serão ordenados diáconos, em Coruche, no próximo domingo.

Coincidindo com o início do Lausperene quaresmal na Paróquia da Senhora da Saúde, onde ambos colaboraram em anos anteriores, a Vigília começou às 19h com a Eucaristia, tendo-se prolongado até às 21h, com um tempo de adoração eucarística, dinamizado pelo Agrupamento 890 do CNE.

Durante a Vigília, o Genitório e o Tomé fizeram a sua profissão de fé e o juramento de fidelidade, requeridos para a Ordenação dos Diáconos.

À oração pelos seminaristas que, pela Ordenação diaconal, entregam a sua vida ao serviço do evangelho, junta-se a oração pelas vocações que a nossa Arquidiocese tanto necessita.

27 Mar 2025

Vigília de Oração pelos seminaristas que vão ser ordenados diáconos no próximo Domingo

Nesta quinta-feira, dia 27 de março, das 19h às 21h, na Igreja da Sagrada Família (Álamos-Évora), vai realizar-se uma Vigília de Oração pelos seminaristas Genitório Ngasiame e Tomé Ndlilisange, que serão ordenados diáconos, em Coruche, no próximo domingo.
 
Coincidindo com o início do Lausperene quaresmal na Paróquia da Senhora da Saúde, onde ambos colaboraram em anos anteriores, a Vigília começará com a Eucaristia, às 19h, e prolongar-se-á até às 21h, com um tempo de adoração eucarística, dinamizado pelo Agrupamento 890 do CNE.
 
Durante a Vigília, o Genitório e o Tomé farão a sua profissão de fé e juramento de fidelidade, requeridos para a Ordenação dos Diáconos. À oração pelos seminaristas que, pela Ordenação diaconal, entregam a sua vida ao serviço do evangelho, junta-se a oração pelas vocações que a nossa Arquidiocese tanto necessita.
27 Fev 2025

4 de março, no Mosteiro das Monjas de Belém, no Couço: Dia Monástico de lectio divina para rapazes e raparigas dos 16 aos 30 anos

No dia 4 de março, entre as 10h e as 19h, a Comunidade das Monjas de Belém do Mosteiro de Nossa Senhora do Rosário, no Couço, promove um dia monástico de lectio divina para rapazes e raparigas dos 16 aos 30 anos.

“A tua face Senhor eu procuro” (Sl 27, 8) será o tema deste dia, para o qual as Monjas de Belém desafiam os jovens: “Queres entrar no tempo da festa da Quaresma deixando-te encontrar por Jesus na sua Palavra?”

08 Fev 2025

Mosteiro da Imaculada Conceição vive com alegria a Profissão de Votos Simples da Sor Carmen dos Anjos (com fotos)

A Comunidade das Monjas Concepcionistas da Ordem da Imaculada Conceição do Mosteiro de Campo Maior viveu, na manhã deste sábado, dia 8 de fevereiro, a alegria da celebração da Profissão de Votos Simples da Sor Carmen Maria dos Anjos.

A Sor Carmen Maria dos Anjos, de 29 anos é a mais nova de doze irmãos, natural de Sevilha, viveu sempre na nossa Diocese de Évora, para onde a família veio em missão no âmbito do Caminho Neocatecumenal.

Depois de um tempo intenso de formação, de conhecimento de Deus, de si própria e da Comunidade no Noviciado, o Senhor chamou agora a Sor Carmen a dar um passo importante nesta sua caminhada: a consagração religiosa, entregando a sua vida a Deus, a exemplo de Nossa Senhora, através da profissão dos votos de Obediência, Sem-próprio, Castidade e Clausura, realizados por três anos nesta comunidade de Campo Maior da Ordem da Imaculada Conceição.

A Eucaristia na qual a Sor Carmen fez a sua profissão religiosa teve lugar na manhã deste dia 8 de fevereiro de 2025,  na Igreja do Mosteiro em Campo Maior e foi presidida pelo Senhor Arcebispo de Évora, D. Francisco José Senra Coelho.

Como forma de acompanhar esta irmã, celebrou-se na véspera, dia 7 de fevereiro, uma vigília de oração também na Igreja do Mosteiro.

Toda a Diocese é convidada a unir-se à alegria da Comunidade, rezando por mais esta jovem que deseja viver com radicalidade o chamamento que Deus lhe faz a entregar-Lhe toda a sua vida.