Podcast Palavra na Vida: XXVI Domingo do Tempo Comum – 29 de setembro de 2024
Categoria: Liturgia
Podcast Palavra na Vida: XXV Domingo do Tempo Comum – 22 de setembro de 2024 (áudio)
Podcast Palavra na Vida: XXV Domingo do Tempo Comum – 22 de setembro de 2024 (áudio)
Incêndios em Portugal: Arquidiocese de Évora unida às Dioceses Irmãs e ao serviço de todos os que sofrem e trabalham (com preces para as Eucaristias)
O Arcebispo de Évora propõe às Paróquias, Comunidades e Movimentos Eclesiais que em todas as Missas, Celebrações da Palavra e da Liturgia das Horas sejam incluídas, na Oração Universal e Preces, as Orações que se apresentam. O Prelado eborense recomenda a todas as Comunidades Religiosas de Clausura e de Vida Apostólica que promovam momentos de oração pelas vítimas dos incêndios, vivas e falecidas, e por todos os que, com heroicidade, risco de vida, generosidade e competência, lutaram e lutam para salvar pessoas e bens. A Igreja de Évora põe-se ao dispor das Igrejas Irmãs em tudo o que possa colaborar. Sempre unidos na missão e na oração.
1. Fiéis ao Evangelho, que nos impele no cuidado da Casa comum e na fraternidade, exprimida também pela atenção ao sofrimento dos irmãos; neste tempo em que, de novo, somos fustigados pela trágica situação dos incêndios, que devastam as nossas terras e provocam tantas dores, aflições e desgraças, rezemos particularmente pelos Bombeiros, forças de segurança, Entidades civis e voluntários, que incansavelmente têm servido as necessidades de quantos foram atingidos por este grave flagelo e possamos todos colaborar com diligência para instaurar na terra um modo de viver autenticamente evangélico.
OREMOS AO SENHOR
2. Na comunhão com tantas famílias que sofrem, atingidas pela perda dos seus bens e familiares, rezemos nesta hora de devastação, infortúnio e tribulação, ao Senhor misericordioso e fonte de toda a vida, que lhes conceda a luz, a força e o conforto; e nos ensine a viver este tempo na comunhão com as suas lágrimas e a aprender, unidos ao Mistério Pascal e redentor de Jesus Cristo, Nosso Senhor, a abrir os nossos corações ao bem e à esperança de um mundo por Ele curado e renovado, a saber edificar uma cultura de prevenção e a cuidar com sabedoria e participação ativa da nossa Casa comum.
OREMOS AO SENHOR
53.º Congresso Eucarístico Internacional. Leia todos os artigos enviados pelos participantes da Arquidiocese de Évora
O 53.º Congresso Eucarístico Internacional realizou-se em Quito (Equador), com o tema ‘Fraternidade para curar o mundo. «Todos vós sois irmãos» (Mt 23,8)’, de 8 a 15 de setembro.
De Portugal estiveram presentes 23 participantes acompanhados pelo Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro. (
Da Arquidiocese de Évora participaram 3 sacerdotes e 2 leigos (Dr.ª Manuela Barreiros, o Eng.º José Maria Barreiros, o P. Joaquim Pinheiro, o P. João Luís Silva e o Cón. Francisco Couto, que é o Director do Departamento Arquidiocesano da Pastoral Litúrgica.
Ao longo dos dias, a comitiva da Arquidiocese de Évora partilhou no site diocesano – www.diocesedeevora.pt – vários textos sobre este Congresso Eucarístico Internacional, que pode ler aqui:
3.º Congresso Eucarístico Internacional. Mundo ferido (texto do Cónego Francisco Couto)
2. Congresso Eucarístico Internacional: O maior convento do mundo (texto do Cónego Francisco Couto)
Foros de Vale de Figueira em festa com o Sacramento da Confirmação (com fotos)
Neste sábado, dia 14 de setembro, pelas 19h00, o Prelado eborense presidiu à Eucaristia vespertina, concelebrada pelo Pároco, P. António Filho, na igreja Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, em Foros de Vale de Figueira, na qual ministrou o Sacramento da Confirmação a 25 jovens e adultos da Unidade Pastoral das Paróquias de Lavre, Foros de Vale de Figueira, Cortiçadas de Lavre e Santana do Mato.
9.º Congresso Eucarístico Internacional. Fraternidade para sarar ou curar o mundo (Texto de Manuela e José Barreiros)
Fraternidade para sarar ou curar o mundo, foi o desafio que nos foi feito neste Congresso Eucarístico nos dias 8-15 de setembro.
Refletimos sobre a Eucaristia e o que ela representa na vida do cristão. A melhor forma de terminar este congresso foi celebrá-la, em comunhão com todos os participantes oriundos de mais de 50 países. Chegámos ao local onde se iria realizar a Eucaristia de encerramento, que tem o nome de Statio Orbis (estação da Igreja Universal) cerca de uma hora e meia antes do início.
Fomos, como todos os dias, recebidos por centenas de voluntários, sempre tão acolhedores e hospitaleiros. Foi bonito vermos as pessoas a chegar, com as suas bandeiras, mas essencialmente com a alegria de alguém que vem para louvar a Deus e dar graças, não só pelo 53.º Congresso Eucarístico, mas por todos os dias dons recebidos.
A liturgia deste Domingo, parece ter sido escolhida especialmente para encerar o Congresso. Deuscidências?
Todas as vicissitudes da vida (feridas do mundo) serão ultrapassadas, como nos diz o profeta Isaías na primeira leitura.
E se mantiver a sua esperança e confiança no Senhor, ninguém se atreverá a condená-lo.
Esta manifestação de confiança toma força na resposta do salmista: “Caminharei na presença do Senhor” e não serei confundido.
Em quem confiamos? Onde está a nossa esperança? Como respondemos à pergunta de Jesus, “Vós, quem dizeis que Eu sou?”
Se respondermos como Pedro “Tu és o Messias”, teremos que ser realmente fraternidade para curar o mundo, como refletimos nestes dias, olhando verdadeiramente para o outro, que sofre das mais variadas formas no mundo de hoje, cheio de feridas.
Teremos que tomar a cruz de cada dia, com todos os nossos problemas, as nossas fraquezas, as nossas dúvidas e segui-Lo. “Dar a vida é salvá-la”, diz-nos o Evangelho.
Como?
Relembrando os vários temas abordados no Congresso Eucarístico, percebemos que tudo converge para a ação. O mesmo nos diz o apóstolo S. Tiago, na segunda leitura, de uma forma clara. Sem obras, podemos mostrar a nossa fé, mas é com as nossas obras que verdadeiramente a mostramos. “A fé, sem obras, está completamente morta”, complementa o apóstolo. Temos que fazer caminho no reino aberto por Cristo ressuscitado.
O presidente da celebração interpelou-nos na homilia: Porque viemos a Quito? A passear? Ou estamos dispostos a ir pelo mundo colocar em prática o que vivemos aqui? Para os cristãos, a fraternidade não é uma opção, mas faz parte da sua coerência na vivência da fé. A fraternidade humana cristã faz-nos a todos irmãos, não deixando ninguém de fora. Todos os males do mundo têm como base a recusa da proposta de amor de Jesus.
A Eucaristia dá-nos o desejo de servir, usar as nossas mãos para alimentar os que necessitam. Temos que lhes levar a Eucaristia, passar da missa à missão.
A participação neste Congresso deu-nos forças para a caminhada nas nossas comunidades. A Eucaristia, celebrada em comunidade, é o centro da vida do cristão, o mistério do amor, comida de pão, presente diário e dom de Deus, tal como cantámos no cântico de pós comunhão.
Da Eucaristia para a missão de sarar o mundo, o nosso mundo concreto e local. Dar resposta às feridas do que nos rodeiam. Este é o desafio que levamos. Pedimos a Cristo que nos ajude a dar-lhe resposta.
Manuela e Jose Barreiros
Paróquia de Cano em festa com o Sacramento da Confirmação (com fotos)
Neste domingo, dia 15 de setembro, pelas 17h00, o Prelado eborense presidiu à Eucaristia dominical, concelebrada pelo Pároco, P. Carlos Fonte, na Paróquia de Nossa Senhora da Graça de Cano, na qual ministrou o Sacramento da Confirmação a jovens e adultos.
8.º Congresso Eucarístico Internacional. Testemunho do Pe João Luís da procissão do Santíssimo Sacramento – Sábado (14 de setembro)
Eucaristia é o meu caminho de vida!
É o primeiro sentimento que baila no meu coração desde a praça de São Francisco em Quito no início da Procissão Eucarística inserida no Congresso Eucarístico Internacional. Dentro da multidão peregrina dos quatro cantos do mundo fomos todos, todos abraçados e acolhidos pelo Mestre, fragmento de Pão que se fez adoração num itinerário orante de festa e de escuta no amor gratuito e eterno que não exclui ninguém.
Ruas sem portas, poque Ele é a Porta no postigo de cada vida, em cada passo, em cada olhar no aconchego da Paz feita bênção desde a Basílica do Voto Nacional que iluminou a noite no pulsar de uma Igreja reunida num ABRAÇO que canta: Deus de Amores, Santa Eucarístia, olha o povo do Teu coração, tudo é Teu, o juraste um dia, tudo é Teu, salva o Equador.
Pe João Luís
Podcast Palavra na Vida: XXIV Domingo do Tempo Comum – 15 de setembro de 2024 (áudio)
Podcast Palavra na Vida: XXIV Domingo do Tempo Comum – 15 de setembro de 2024 (áudio)
7.º Congresso Eucarístico Internacional. “A Eucaristia salmo de fraternidade” (texto do P. Joaquim Pinheiro)
Esta sexta-feira teve com tema “A Eucaristia salmo de fraternidade”. Iniciámos o dia com a Eucaristia, em inglês, presidida pelo Arcebispo de Sydney. O Evangelho apresentou o episódio da pesca milagrosa. Lançai as redes para a direita do barco e encontrareis. Eles lançaram e foi grande a pesca. Este milagre faz os discípulos reconhecerem Jesus e a João afirmar: ” É o Senhor”.
Refletindo sobre a realidade de um Deus que se fez homem, carne, a carne fez-se Eucaristia e a Eucaristia fez-se Igreja para que dela todos nós nos pudéssemos alimentar, “tomar, comer e comungar uns com os outros no mistério Pascal de Cristo e assim participarmos todos juntos da Sua vida eterna. A partir da barca de Pedro , nós Aqueles que Jesus Ama, cantamos o salmo Eucarístico da fraternidade. E assim todos unidos podemos declarar como João é o Senhor”.
O primeiro conferencista, um catequista, partilhou a partir da sua experiência a importância da música na sua missão evangelizadora e o efeito produzido na comunidade que serve.
Seguiu-se a partilha do Bispo da Amazónia que que falou da necessidade da evangelização daquele povo. Não apenas como quem visita, mas da necessidade de permanecer, conviver e celebrar, “ser pastor com o cheiro das ovelhas “.
A superiora do Carmelo de Quito centrou a sua partilha na Comunhão do Corpo e Sangue de Cristo. A sua primeira comunhão foi o ponto de partida para a sua descoberta da Santíssima Trindade e a partir daí a sua vocação, no silêncio e na oração.
O dia terminou com a conferência do Monsenhor Graziano Borgonova, que apresentou os desafios do Jubileu de 2025 a partir da Eucaristia.
P. Joaquim Pinheiro