O Programa do Encontro será o seguinte:
Para mais informações e inscrições, os interessados devem contactar o lasista Domingos Lopes através do número: 917818194.
O Programa do Encontro será o seguinte:
Para mais informações e inscrições, os interessados devem contactar o lasista Domingos Lopes através do número: 917818194.
Com início a 10 de outubro, às quintas-feiras, entre as 21h e as 23h, o Instituto Superior de Teologia de Évora vai promover um Curso de Formação Teológica para Leigos, composto por três anos, ou seja, 6 semestres.
Neste Podcast d’Esperança conversamos com o Cón. José Morais Palos, do ISTE, que nos revela mais detalhes deste Curso, cujas inscrições decorrem até 8 de outubro de 2024.
O Movimento Encontro Matrimonial vai realizar o 35º FDS para casais da Região Sul entre os dias 25 e 27 de outubro.
A iniciativa decorre em S. Ricardo Pampuri, no Telhal (Sintra).
Inscrições e informações através dos contactos divulgados no cartaz.
Com início a 10 de outubro, às quintas-feiras, entre as 21h e as 23h, o Instituto Superior de Teologia de Évora vai promover um Curso de Formação para Leigos, composto por três anos, ou seja, 6 semestres.
O curso tem como objectivos:
– proporcionar um maior conhecimento da Bíblia, o seu contexto histórico e geográfico, a história da formação e formas de interpratação;
– aproximar os participantes das principais matérias teológicas e seus conteúdos fundamentais;
– preparar os leigos para o exercício dos ministérios laicais cada vez mais necessários nas comunidades cristãs;
– contribuir para a formação de uma consciência cristã capaz de fazer uma leitura crítica, responsável e interventiva na sociedade atual.
As inscrições/matrículas decorrem até 8 de outubro. Para mais informações pode contactar: telefone – 266 746 342 / telemóvel – 961 523 678 / e-mail – isteevora@gmail.com
Neste sábado, dia 14 de setembro, pelas 19h00, o Prelado eborense presidiu à Eucaristia vespertina, concelebrada pelo Pároco, P. António Filho, na igreja Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, em Foros de Vale de Figueira, na qual ministrou o Sacramento da Confirmação a 25 jovens e adultos da Unidade Pastoral das Paróquias de Lavre, Foros de Vale de Figueira, Cortiçadas de Lavre e Santana do Mato.
Neste domingo, dia 15 de setembro, pelas 17h00, o Prelado eborense presidiu à Eucaristia dominical, concelebrada pelo Pároco, P. Carlos Fonte, na Paróquia de Nossa Senhora da Graça de Cano, na qual ministrou o Sacramento da Confirmação a jovens e adultos.
A Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde de Évora comunica que, segundo programa abaixo, decorrerá no próximo dia 8 de Setembro a Missa Solene e a solene procissão em honra de Nossa Senhora da Saúde de Évora, sua Augusta Padroeira, que serão presididas pelo Arcebispo de Évora.
No dia 7 , pelas 21 horas, decorreu no interior da igreja de Santo Antão uma Serenata composta de fado e declamações poéticas em honra de Nossa Senhora.
Recorde-se que Mesa da Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde de Évora emitira um comunicado no qual informa que a Festa em honra de Nossa Senhora da Saúde de Évora vai passar a realizar-se, a partir do corrente ano, a 8 de setembro.
Partilhamos o Comunicado na íntegra:
“A Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde de Évora vem, por este meio, comunicar a toda a população que decidiu em reunião de Assembleia Geral, com aprovação do Senhor Arcebispo e do nosso Reverendo Capelão, realizar as Festas em honra da sua Padroeira a partir do corrente ano de 2024, a 8 de Setembro ou no fim de semana mais próximo do dia 8, e não no primeiro Domingo de Julho como se tem realizado. O dia 8 de Setembro é o dia em que a Igreja comemora a Natividade de Nossa Senhora e não sendo uma festividade fixa em final de semana exige que anualmente a festa seja realizada anualmente no calendário do mês de Setembro. Este ano, não é o caso, o dia 8 de Setembro recai num Domingo.O mês de Julho revelou-se um mês muito quente para a realização da procissão, uma altura de férias e de maior dificuldade de agenda para reunir instituições e apoios que a festa requer. A Mesa da Irmandade levando esta questão à Assembleia Geral solucionou a situação pelo dia 8 de Setembro pela especial invocação Mariana da data e porque quando a Imagem de Nossa Senhora ainda estava na Igreja do Convento de Santa Margarida, segundo Túlio Espanca, era essa a data original das Festas.
A Festa será composta de Tríduo preparatório, Serenata a Nossa Senhora, Missa Solene e Solene Procissão como usualmente se tem realizado desde 2018.
Contamos com a presença de todos os fiéis neste acto de Fé e amor à Virgem Santa Maria.”
No final de Ano Pastoral 2023-2024, a Esperança Multimédia está a apresentar uma nova série dos Podcast d’Esperança, intitulada “À conversa com o Arcebispo de Évora”, composta por vário episódios em formato vídeo, disponíveis nos canais digitais diocesanos.
Em Portugal e na Europa a questão migratória está na ordem do dia. Neste contexto, em conversa com o Arcebispo de Évora quisemos ouvir o que tem a dizer o Prelado sobre este assunto, tendo em conta que recentemente se inaugurou em Vendas Novas um Centro de Acolhimento para Refugiados e Migrantes.
“Para abordar esta questão, começo por apresentar o livro do sociólogo e especialista em migrações Hein de Haas, intitulado ‘Como Funciona Realmente a Migração – Um guia factual sobre a questão que mais divide a política’”. Com base neste estudo concluímos que em Portugal os imigrantes não são os responsáveis pela maior parte dos crimes. Estamos perante uma realidade que se comprova a nível numérico e estatístico. Portanto, não podemos ligar os crimes cometidos em Portugal à imigração”, afirma o Prelado.
“Se observarmos o mesmo fenómeno na Europa e no mundo, diz este autor, que as estatísticas mantêm a mesma expressão”, aponta, acrescentando que, “uma pessoa que parte para a emigração não é desprovida de meios, de senso e de preparação. Aqueles que conseguem partir têm mais audácia, criatividade, coragem, engenho e sentido de empreendimento. Quem chega, normalmente não vem para praticar crimes, mas para trabalhar, ganhar algum dinheiro e singrar na vida”.
“Para além desta constatação, verifica-se que os imigrantes ilegais normalmente experimentam redobradas preocupações de não cometer qualquer tipo de infração que os possa denunciar. Se, porventura, cometerem uma fraude ou uma infração, podem ser descobertos e postos fora do país de acolhimento. Os diversos crimes de violência atribuídos aos imigrantes prendem-se com a inserção dos mesmos. Acerca deste processo o Papa alerta para quatro verbos importantes: ‘acolher, cuidar, promover e inserir’”, recorda o Prelado, explicando, no entanto, que “quando chegamos à segunda geração de imigrantes, já não é assim tão claro o resultado estatístico referido”.
“Qualquer inserção é problemática, se acontecer em declive social; se as pessoas que chegam forem colocadas em comunidades problemáticas, marcadas pela violência ou pela criminalidade, claro que nesse contexto, a segunda geração vai ser igual à geração que os acolheu. De facto, as novas gerações de imigrantes, nascidas ou crescidas já em Portugal, revelam as mesmas características das novas gerações da comunidade onde foram acolhidos”, explica.
“Devemos tirar consequências desta verificação: os imigrantes não podem ser recebidos de qualquer maneira. Importa acolher, cuidar, promover e inserir quem vem de fora”, apela.
“O acolhimento feito pelo Serviço Jesuíta aos Refugiados tem sido capaz de exercer estas funções com vasto reconhecimento”, sublinha.
“Neste momento, com grande alegria, com muito esforço e dedicação, o serviço internacional dos jesuítas está implantado na Arquidiocese de Évora”, afirma, afiançando que “estou convencido que vai ser uma riqueza para Vendas Novas. É uma plataforma de chegada, de entrada, de adaptação e dali as famílias partem para os locais onde serão inseridas”.
“Desejo que Vendas Novas saiba viver e conviver com esta riqueza cultural, sempre em ambiente de paz, porque é assim que se constrói uma cidade aberta às grandes dinâmicas da globalização”, afiança o Arcebispo de Évora, concluindo que “numa sociedade marcada pela mobilidade o contributo cristão passa por empreendimentos como este”.
A IGREJA E A CULTURA
No horizonte da realização de Évora, Capital Europeia da Cultura em 2027, o Prelado eborense foi ainda questionado sobre o papel da Igreja neste evento de âmbito cultural.
O Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho substantivou a sua reflexão do seguinte modo: “desafio, preocupação e confiança”.
“Desafio: acredito que o projecto Évora, Capital Europeia da Cultura 2027, tem um potencial capaz de projectar Évora muito para além de Portugal e da Europa, levando a nossa cidade museu ao mundo. Estou certo que a Capital Europeia da Cultura é uma marca repleta de potencialidades que temos que saber gerir e aproveitar”, aponta.
“A diversidade patrimonial de Évora, as suas especificidades únicas e a riqueza da sua população proporcionam uma excelente oferta com impacto incalculável. Évora precisa e merece que este desafio seja ganho, pois não se trata de um evento, mas de uma marca que leva Évora e traz a Évora. A grandeza desta cidade, Património Mundial, ao ser apresentada e experimentada a nível mundial, com toda a certeza, abrirá portas ao desenvolvimento integral da nossa cidade”, afiança.
“Se, de facto, a Capital Europeia da Cultura 2027 é Évora, a sua vivência não pode contar apenas com a participação de valores eborenses, mas deve assumir-se esta oportunidade com compromisso nacional. Importa que todo o país concentre o melhor de si nesta cidade e que Évora se torne uma proposta de todo o Portugal”, apela, acrescentando que “espero que Évora 2027 seja uma tenda alargada com portas amplas e abertas para que tudo o que há de melhor no nosso país, arte, cultura, ciência, espiritualidade, desporto dê o seu contributo. Não podemos esquecer a cidade congénere na Letónia para que a grande proposta ‘Vagar’ coopere na humanização do nosso país, da europa e do mundo. Se as duas cidades se encontrarem e colaborarem, com mais sucesso potenciarão a mensagem desta iniciativa Capital Europeia da Cultura, construtora da convivência pacífica dos povos”.
“Preocupação: observo que o tempo corre veloz e Évora não está ainda a viver o dinamismo que seria expetável já neste momento”, refere, acrescentando que “talvez devido a inesperadas dificuldades ao nível das coordenações nacionais, regionais e locais, se verifique este significativo atraso que refiro na mobilização interactiva das populações, na preparação de infraestruturas necessárias para um evento de proporção europeia e mundial e na ausência do conhecimento e divulgação de programas que já deviam aglutinar atenções e provocar o agendamento de deslocações a Évora”.
“Evidentemente que abraço este projecto com confiança. Acredito nas instituições e nas pessoas que estão a conduzir este processo. Apelo à união de todos por um projecto que é nosso”, sublinha.
“Que motivações políticas, ideológicas e económicas, estranhas a este projecto comum, não se coloquem à frente do bem da nossa cidade e do nosso país. Para além do nome e da imagem da nossa cidade, estão em causa muitos valores, capacidades e ofertas, que é necessário honrar, defender e promover. Confio que Évora 27 será uma vitória em grau de excelência”, afiança.
“Ressalta ao olhar de todos a importância do património religioso de Évora. Neste sector, grandes obras têm sido desafios vencidos. Recordo as mais recentes, as igrejas do Espírito Santo e de São Francisco, a partir de candidaturas a fundos europeus”, sublinha, salientando que “aproveito o momento para lembrar que a Catedral de Évora precisa urgentemente de uma visita não apenas de admiração, mas de compromisso com a sua preservação e segurança.
Há diversas urgências que exigem rápidas consolidações para que a sua robustez granítica seja efectiva em muitos pormenores fragilizados”. “Há muitos anos que a Sé de Évora não tem tido acompanhamento consequente e satisfatório naquilo que são as exigências da sua conservação. Chamo a atenção para o zimbório; trata-se de um modelo raro na Península Ibérica e na Europa. Já há vários anos que esta preciosidade da história da arte ibérica e mundial não pode ser contemplada pelos visitantes. Será incompreensível que esta tão importante atração patrimonial permaneça neste estado de abandono durante o ano 2027”, refere.
“Lembro que a Catedral de Évora, já há muito tempo estaria encerrada, se não fosse a iniciativa do seu Cabido. De facto, os funcionários que ali prestam os seus serviços são custeados exclusivamente pela entidade multissecular capitular”, esclarece, apelando que pede “aos cristãos eborenses e a todos os visitantes que vêm de fora que compreendam, com perspectiva cultual e cultural, que são chamados a ser missionários da Catedral de Évora através da oferta que dedicam ao adquirir o bilhete de entrada. Não vislumbro a possibilidade de poder cuidar devidamente da Catedral e mantê-la aberta sem o contributo de todos. Certamente não seria nada agradável, numa visita a Évora, depararmo-nos com a Catedral fechada, como infelizmente acontece com tantas igrejas. Sendo monumento nacional, não conta com nenhum funcionário custeado por qualquer entidade pública”.
“Através do Departamento da Pastoral da Cultura e do Património, que é presidido pelo sr. Cónego Mário Tavares da Oliveira já está em constituição uma equipa de trabalho para a valorização do património sacro no contexto Évora 27. Já contamos com apoios de personalidades experimentadas na organização de eventos de alta responsabilidade, bem como oriundas do mundo académico e artístico. Já estamos a trabalhar há vários meses sobre o modo como vamos valorizar o itinerário pelas nossas igrejas. Tenho uma esperança no que digo, que Évora 27 não vai deixar de ser excelente por parte da Igreja”, afiança.
“Que Évora Capital Europeia da Cultura 2027 seja uma sucessão de acontecimentos excelentes para os eborenses, que envolva todos os habitantes da cidade, e por consequência também a Igreja eborense. Que a beleza de Évora chegue ao mundo porque dela tem direito”, aponta.
“O primeiro bispo de Évora data do ano 300, Quinciano é o seu nome. Esta história não pode ser contornada. Faz parte da linfa, da seiva, daquilo que é o alimento desta árvore multissecular que se chama Évora. A sua raiz bebe e suga deste húmus onde também está a fé cristã”, conclui D. Francisco José Senra Coelho.