PLANO PASTORAL 2023-24

 REVELAR JUNTOS UM NOVO ROSTO DE COMUNIDADE

        “Por isto reconhecerão que sois meus discípulos: Se vos amardes uns aos outros como eu vos amo.” Jo 13,35.

 

1. Contextualização e Objetivo Geral

 A vida das comunidades cristãs desenvolve-se a partir do encontro entre a fidelidade à fé recebida e a sua renovação contínua face às novas questões que se colocam à Igreja em cada tempo. Fidelidade e renovação são parâmetros que hão-de estar sempre presentes em qualquer proposta pastoral. Depois dum quadriénio sobre a Esperança, a Igreja de Évora quer abraçar um novo Plano Pastoral que dê continuidade ao caminho percorrido e abrace os novos desafios que se apresentam.

No próximo ano pastoral, teremos em conta, por um lado, alguns desafios maiores da Igreja universal do nosso tempo e, por outro, alguns aspetos da nossa Igreja local que nos impelem a uma nova etapa pastoral. A renovação da comunidade cristã a partir da Eucaristia, a pastoral juvenil em ambiente de pós-Jornada Mundial e a questão vocacional, uma renovada aposta nos leigos e o seu compromisso na comunidade tendo como contexto o caminho sinodal em curso, serão os grandes âmbitos do Plano Pastoral para os próximos dois anos que culminarão com o próximo Jubileu em 2025. Teremos, então, um biénio pastoral rico de desafios e de propostas.

A Jornada Mundial da Juventude e a problemática vocacional requerem que continuemos a dar uma particular atenção à juventude em tempo de pós-Jornada Mundial. Se esta atenção sempre esteve no nosso horizonte, a forma como decorreu a JMJ de Lisboa abriu novos sinais de esperança e trouxe novo alento para uma reconfiguração da pastoral juvenil. Nas nossas inquietações pastorais, continua a ressoar a convocação para o Sínodo dos Bispos que tem como motivação maior o empenho do Papa Francisco ao convocar toda a Igreja uma corresponsabilidade mais efetiva. Ao mesmo tempo, o 53º Congresso Eucarístico Internacional a realizar na cidade de Quito e o Congresso Eucarístico Nacional de 31 de Maio a 2 de Junho, em Braga, convocam-nos para um ano eucarístico por excelência a que não podemos ficar indiferentes. A perspetiva de mais um Ano Santo, por ocasião do Jubileu de 2025, vem coroar o itinerário que queremos percorrer ao longo destes dois anos.

Do que fica exposto e ao jeito de resumo, fica claro que todas estas coordenadas nos convocam para um Plano Pastoral que tenha como preocupação maior a renovação da comunidade que se deseja mais sinodal e a partir da Eucaristia, em ambiente de pós-Jornada Mundial da Juventude e em perspetiva do Ano Santo. Desta forma, teremos como objetivo geral para o novo Biénio Pastoral:

Reconstruir a Comunidade a partir da Eucaristia, com o compromisso dos leigos e das novas gerações.

2. A Comunidade Cristã e a Eucaristia 

A pandemia, ainda não totalmente debelada, deixou sérias consequências nas comunidades cristãs. Em muitos lugares, as comunidades ainda não se refizeram do choque pandémico. As catequeses foram seriamente perturbadas, muitos idosos desabituaram-se de frequentar presencialmente a comunidade, muitas assembleias são agora menos frequentadas.

Urge recuperar as comunidades cristãs com novos impulsos e esforços pastorais. Não se trata de querer voltar atrás, num saudosismo inerte, para recuperar o que já vivemos. Esta pode ser uma tentação em que não podemos cair. Havemos de ter a ousadia do novo, de encetar caminhos inesperados na criatividade do Espírito. Só assim estaremos à altura de poder construir comunidades capazes de acolher, no nosso tempo, os famintos de Deus e do seu amor.

 No centro da vida cristã está a Eucaristia, fonte revigoradora para os cristãos e que gera a própria comunidade. Sem a Eucaristia, não há comunidades cristãs e a experiência da fé fica reduzida a devocionismos estéreis. Cuidar da celebração eucarística com mais empenho nos seus diversos aspetos para que exprima a beleza do encontro com Cristo e a comunhão dos irmãos é um desafio a ter em conta neste novo Plano pastoral. Uma comunidade só poderá ser evangelizadora se celebrar bem a Eucaristia onde encontra a iluminação da sua vida e donde partem todas dimensões da vida cristã.

De 8 a 15 de Setembro de 2024, decorrerá o 53º Congresso Eucarístico Internacional na cidade de Quito, capital do Equador, com o tema «Fraternidade para curar o mundo. “Todos vós sois irmãos” (Mt 23,8)». Em sintonia com este evento, a assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) aprovou a realização do V Congresso Eucarístico Nacional em Braga, de 31 de maio a 2 de junho de 2024, para celebrar o centenário desta iniciativa também realizada naquela cidade. Teremos, pois, um ano muito focado na Eucaristia com a realização destes dois Congressos Eucarísticos. Estes dois eventos deverão ajudar a redescobrir a centralidade da Eucaristia na vida cristã. O cuidado a ter na preparação das celebrações e o aprofundamento da espiritualidade eucarística deverão ser vistos como aspetos essenciais para reconfigurar o rosto da comunidade cristã.

A Eucaristia é o centro da vida cristã para onde tudo converge e donde tudo dimana. Pela celebração eucarística o Senhor Jesus renova a sua presença entre nós “até ao fim dos tempos”. Nela se torna presente Cristo Salvador, se torna manifesto o ministério sacerdotal e se exprimem os serviços e ministérios laicais. Na Eucaristia, a comunidade louva o Senhor, reza e implora as graças e bênçãos para a sua vida. Sem a vida nova que brota da Eucaristia, a comunidade perde vigor e o entusiasmo da fé vai-se desvanecendo irremediavelmente.

Na Carta Encíclica A Igreja vive da Eucaristia, o Papa João Paulo II profere palavras sentidas que partem do seu próprio testemunho como celebrante do mistério da salvação: “Quando penso na Eucaristia e olho para a minha vida de sacerdote, de Bispo e Sucessor de Pedro, espontaneamente, ponho-me a recordar tantos momentos e lugares onde tive a graça de a celebrar: (…) Pude celebrar a Santa Missa em capelas situadas em caminhos de montanha, nas margens dos lagos, à beira do mar; celebrei-a em altares construídos nos estádios, nas praças das cidades… Este cenário tão variado das minhas celebrações eucarísticas, faz-me experimentar intensamente o seu carácter universal e, por assim dizer, cósmico. Sim, cósmico! Porque mesmo quando tem lugar no pequeno altar duma igreja da aldeia, a Eucaristia é sempre celebrada, de certo modo, sobre o altar do mundo.” (n.8)

Mesmo tendo havido, em anos passados, outros planos pastorais que já trataram largamente este tema, ele nunca se esgota, antes, deixa transparecer novas dimensões da sua beleza numa fecundidade renovadora. 

3. Jornada Mundial da Juventude: Uma oportunidade 

Desde a primeira hora se viu a importância de olhar a Jornada Mundial da Juventude como um processo de revitalização da missão da Igreja junto das novas gerações e não um mero evento confinado aos dias da JMJ. A sua realização superou as melhores expectativas e deixou espaço para novas reflexões sobre o lugar dos jovens na Igreja bem como para novas linhas de ação.

Não foram poucos os obstáculos que a Jornada Mundial da Juventude teve de enfrentar. Todavia, os sinais do Espírito Santo superaram largamente todas as apreensões e pessimismos que muitos tentaram inculcar. Lisboa foi cenário dum verdadeiro Pentecostes revelando uma alma que muitos julgariam moribunda, mas que se manifestou com grande esplendor e entusiasmo. Não podemos ficar indiferentes aos fortes apelos que os jovens evidenciaram com os seus sinais e linguagem própria.

As propostas de acolhimento dos jovens de todo o mundo nos “dias na Diocese” e a participação nos dias da JMJ de Lisboa conseguiram gerar uma estrutura a nível nacional, diocesano e paroquial digna de nota. Um significativo número de jovens deu o melhor de si mesmos para corresponder aos programas previstos. O seu empenho nas comunidades paroquiais, a sua inserção nas estruturas locais, desde os municípios às instituições mais diversas, deu uma imagem articulada de dinamismo juvenil a partir das paróquias e revelaram potencialidades que, em certo sentido, não se imaginariam ser possíveis. Foi possível pôr em marcha uma estrutura diocesana e paroquial com grande dinamismo e grande entusiasmo que pode abrir caminhos de esperança para o futuro.

As dinâmicas geradas a partir da JMJ conseguiram congregar as mais diversas instâncias e organismos da nossa vida social e cívica: autarquias e proteção civil, forças da ordem, centros de saúde, instituições e benfeitores deram as mãos para que as metas propostas fossem alcançadas. Deste esforço, resultou o bom êxito da JMJ. Foi possível trabalhar juntos, em clima de confiança recíproca e em corresponsabilidade institucional. Esta iniciativa da Igreja acabou por ser uma iniciativa com todos e para todos.

Concluída a realização da JMJ, é fundamental saber dar continuidade à estrutura e ao dinamismo alcançados durante a sua preparação e realização. Seria um grave dano não aproveitar todas as boas vontades manifestadas da parte de tantos jovens. Ficou provado que é possível fazer mais e melhor na nossa ação pastoral junto dos nossos jovens. Acreditar neles, dar-lhes o necessário protagonismo e o indispensável apoio são desafios que não podemos descuidar sob pena de perdermos um momento de graça único que se manifestou com a realização da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa.

Avaliar o trabalho desenvolvido e perspetivar novos caminhos potenciando os esforços desenvolvidos será, sem qualquer dúvida, um dos objetivos mais prementes do próximos plano pastoral.

4. Leigos mais Conscientes e Responsáveis da sua Missão

Nas últimas décadas, muito se tem feito para formar os leigos. O Vat. II veio impulsionar a necessidade de formar os agentes pastorais nos diversos âmbitos. Numa sociedade cada vez mais exigente nos campos da formação e da atualização, não podíamos ficar indiferentes face a esta exigência.

Entre nós, o ISTE tem sido um grande promotor de cursos de formação laical não só em Évora como em vários polos da Arquidiocese. Tem sido feito um esforço notável neste domínio. Além disso, os próprios planos pastorais das últimas décadas têm levado à elaboração de temas de formação de inegável valor que são base de formação para grupos e movimentos no seio das comunidades. Os próprios movimentos, segundo as diversidades dos carismas, têm promovido a formação dos seus membros, daí resultando um benefício para toda a comunidade.

Não obstante todo o esforço já despendido, urge dar espaço a um novo caminho que vise uma nova consciência e corresponsabilidade por parte dos leigos na missão da Igreja. Pretende-se incrementar, ao longo destes dois anos, um itinerário de crescimento na fé, de partilha e de compromisso com a comunidade, para todos os que se manifestem disponíveis para os diversos serviços paroquiais. Desde os leitores aos acólitos, desde os que são agentes da caridade organizada aos que integram os órgãos da paróquia, há uma diversidade de campos de ação que requerem ser abraçados com sangue novo para não ficarmos confinados aos que sempre fizeram as mesmas coisas na comunidade.

O próximo plano pastoral implementará a proposta dum itinerário com esta finalidade.

 

5. Proposta Vocacional

 A situação de crise vocacional que se tem intensificado nos últimos anos levou à proposta dos bispos das dioceses do Sul dum plano de dinamização vocacional. Após a JMJ e aproveitando o seu dinamismo, deveremos intensificar a nossa ação pastoral neste campo sensibilizando as comunidades e desafiando os jovens para o serviço na Igreja a favor dos irmãos.

Caberá aos departamentos vocacional e aos nossos Seminários a apresentação de propostas e atividades concretas que possam gerar entusiasmo junto dos nossos jovens. As linhas já apresentadas no lançamento do programa vocacional deverão ser acolhidas com zelo e responsabilidade no presente biénio pastoral.

A Eucaristia é o lugar oportuno para a promoção vocacional. A Eucaristia faz a Igreja, mas precisa de ministros ordenados, revestidos do ministério sacerdotal para a sua celebração. Os tempos difíceis que estamos a viver, longe de nos fazer desanimar, exigem de nós a resiliência de discípulos e a fidelidade de filhos. Tal como o frio e a geada ajudam a enraizar o trigo, assim as dificuldades presentes hão-de levar-nos a aprofundar as razões da nossa fé e da nossa esperança.

6. Caminho sinodal

 A proposta do Papa Francisco de envolver toda a Igreja no processo do Sínodo a realizar em 2023 e 2024 deverá encontrar um acolhimento crescente nas nossas comunidades. Também este aspeto se cruza com a Eucaristia e com os seus frutos.

A Eucaristia é o lugar oportuno para descobrir o verdadeiro espírito da Sinodalidade. É no seio da Eucaristia que ganhamos consciência da nossa corresponsabilidade como cristãos, assumindo serviços na comunidade para o bem de todos. A Eucaristia faz a Igreja, no sentido que nos congrega e atualiza a presença de Jesus que dá a vida cada vez que celebramos o memorial da Sua paixão e morte e anunciamos a Sua ressurreição. Na base do nosso caminhar juntos, em espírito sinodal terá de estar a experiência cristã de celebrar a Eucaristia. Se celebrarmos juntos, mais facilmente poderemos descobrir a beleza de caminhar juntos.

Todos os pontos deste Plano Pastoral só se poderão atuar fazendo recurso do espírito sinodal que deve marcar o nosso modo de ser Igreja. A Sinodalidade é a argamassa necessária que torna possível a construção do nosso rosto de Igreja que nos propomos construir. Caminhar juntos com confiança e com renovado entusiasmo é a grande proposta que havemos de abraçar neste novo ano pastoral.

               

Objetivo geral

 Reconstruir a Comunidade a partir da Eucaristia, com o compromisso dos leigos e das novas gerações.

 Objetivos específicos

 

1. Dar uma maior atenção à celebração da Eucaristia através da sua preparação nos mais diversos aspetos.

2. Potenciar o dinamismo da Jornada Mundial da Juventude para novas linhas pastorais com as novas gerações.

3. Congregar e consciencializar os leigos da sua missão na igreja e no Mundo através de ações concretas nas comunidades.

4. Levar as comunidades cristãs a redescobrir a importância da oração e da ação no campo das vocações.

5. Incrementar o espírito sinodal nas nossas comunidades promovendo uma maior participação de todos os irmãos.

Principais Dinamismos e Atividades Pastorais

 

1. Atividades Pastorais de nível Geral

 

  • Dia da Igreja Diocesana
  • Peregrinação Diocesana a Vila ViçosaAtividades Pastorais de nível Departamental

 

2. Atividades Pastorais de nível Departamental 

a) Departamento do Clero

  • Organizar, a 11 de Setembro, a Reunião Geral do Clero de reflexão e programação pastoral do próximo Ano Pastoral;
  • Promover uma reunião com os coordenadores de zona e vigários com o Senhor Arcebispo;
  • Realizar um Encontro com os Sacerdotes oriundos de outras Dioceses e que assumiram responsabilidades paroquiais na nossa Diocese para integração na pastoral diocesana;
  • Incentivar o Clero (Presbíteros e Diáconos) para a participação nas Jornadas de Atualização do Clero das Dioceses do Sul, organizadas pelo ISTE para as Dioceses do Sul (15 a 19 de Janeiro 2024);
  • Promover nas três Zonas Pastorais as Reuniões Mensais do Clero, reservando nas mesmas um tempo para Reunião por Vigararias;  
  • Proporcionar Recoleções de Advento e Quaresma para os Presbíteros nas três Zonas Pastorais;
  • Acompanhar pessoalmente os Presbíteros e Diáconos, particularmente os que se encontrem em situação de doença;
  • Realizar encontros com os Diáconos Permanentes por Zonas / Unidades Pastorais e um encontro de formação para Diáconos Permanentes.
  • Promover ao longo do ano dois Encontros / Recoleções para Diáconos (Advento e Quaresma) e um encontro com a presença das esposas.

 

b) Departamento da Catequese de Adultos e do Apostolado dos Leigos

  • Elaborar 16 temas de catequese para os Grupos Paroquiais de Adultos e os movimentos presentes na Diocese que os queiram adotar, de acordo com o tema pastoral do ano e seguindo o método da Lectio Divina;
  • Estabelecer o calendário das reuniões dos grupos ao longo do ano para ser seguido nas Paróquias;
  • Colaborar com a equipa de formação para o exercício de ministérios;
  • Apoiar as Paróquias na formação de animadores e na criação de novos grupos;
  • Promover um encontro dos movimentos com o senhor Arcebispo no dia de Cristo-Rei;
  • Em colaboração com o ISTE, organizar algumas ações de formação para adultos;
  • Acompanhar as atividades que forem propostas a nível nacional

 

c) Departamento da Liturgia

Missão:

      «Em tão grande obra, que permite que Deus seja perfeitamente glorificado e que os homens se santifiquem, Cristo associa sempre a si a Igreja, sua esposa muito amada, a qual invoca o seu Senhor e por meio dele rende culto ao Eterno Pai. Com razão se considera a Liturgia como o exercício da função sacerdotal de Cristo. Nela, os sinais sensíveis santificam e, cada um à sua maneira, realizam a santificação dos homens; nela o Corpo Místico de Jesus Cristo – cabeça e membros – presta a Deus o culto público integral» (SC7). Diante da definição de liturgia apresentada pelo Concílio Vaticano II, fica clara a missão da pastoral litúrgica: cuidar, preparar e valorizar toda a celebração litúrgica, sobretudo os seus atores ou ministérios, por forma a que a Eucaristia e restaurantes sacramentos e celebrações, através dos ritos e preces (orações), expressem com verdade e manifestem que a Igreja, Corpo e Esposa de Cristo, acredita o que celebra. Além disso, é tarefa da pastoral litúrgica cuidar de que a participação dos fiéis (todos) seja plena, consciente e ativa.

Objetivos:

  • Cuidar da formação contínua dos ministérios litúrgicos: Ministros Extraordinários, Leitores e Formadores/Responsáveis de Acólitos
  • Realizar uma formação para novos Ministros Extraordinários
  • Divulgar, promover e incentivar à participação nos Congressos Eucarísticos, Nacional (Braga) e Internacional (Quito – Equador), através da distribuição dos materiais próprios;
  • Incentivar à participação os grupos de acólitos nas peregrinações nacional (Fátima) e internacional (Roma – Itália);
  • Produzir subsídios pastorais que ajudem a melhor cuidar da Eucaristia e sua celebração.

 

d) Departamento da Pastoral Familiar

Objetivos específicos:

  • Escutar os anseios e esperanças das famílias da Arquidiocese para um acompanhamento mais próximo e sensibilizar os agentes pastorais para a sua participação na missão da Pastoral da Família e da Igreja;
  • Proporcionar em vários territórios da Arquidiocese momentos de partilha entre famílias sobre as diversas realidades familiares, como por exemplo a descoberta vocacional dos seus filhos, as crises de fé no seio familiar, a problemática da saúde mental, entre outras;
  • Realizar momentos de reflexão especificamente dirigidos para casais;
  • Realizar em articulação com os outros Departamentos da Pastoral Arquidiocesana, a Peregrinação Diocesana das Famílias a Vila Viçosa, com integração da bênção dos casais que celebram os seus 10, 25, 40 e 50 anos de bodas matrimoniais;
  • Valorizar e promover o acolhimento da Vida;
  • Potenciar a participação nas atividades promovidas em articulação com Departamento Nacional da Pastoral Familiar;
  • Envolver as famílias na criação de uma cultura de cuidado, proximidade e bom trato de crianças e adultos vulneráveis.

 

e) Departamento da Catequese da Infância e da Adolescência

Objetivos gerais:

  • Continuação do levantamento geral da realidade da catequese diocesana
  • Dar a conhecer a nova proposta da catequese nacional «Celebrar a JMJ lisboa 2023 – Experiências que mudam a nossa vida» para todos os adolescentes (7º, 8º, 9º e 10º anos), dos 12 aos 15 anos, de setembro a dezembro de 2023.
  • Promover a formação bíblica e pedagógica dos catequistas através de encontros de formação 

 

f) Departamento da Pastoral Juvenil

      Após a JMJ e depois dos desafios deixados pelo Santo Padre, o Papa Francisco, tornou-se urgente desafiar a juventude e a comunidade cristã no seu geral a comprometer-se com a Igreja. Compromisso que nasce do Batismo: “O Senhor chamou-vos, não só nestes dias, mas desde o início dos vossos dias. Sim, Ele chamou-vos pelo nome… Amigo, amiga, se Deus te chama pelo nome significa que, para Ele, não és um número, mas um rosto.” Assim, torna-se tarefa da Pastoral juvenil buscar os jovens, escutá-los e “torná-los” Igreja, viva e comprometida, ativa e orante. Eles são parte integrante da única comunidade de Cristo, do único Corpo de Cristo.

  • Realizar a Jornada Mundial da Juventude: “Alegres na Esperança”.
  • Reorganizar o Departamento da Pastoral Juvenil da Arquidiocese
  • Acompanhar os grupos de jovens nascidos da preparação para a JMJ
  • Escutar os jovens e as suas preocupações e inquietações
  • Promover a formação de animadores de grupos juvenis
  • Alinhar a proposta de caminho diocesano com o projeto nacional

 

g) Departamento da Pastoral das Vocações

Objetivos gerais:

  • Rezar: gerar um forte dinamismo de oração pelas vocações nas comunidades paroquiais e religiosas, assinalando de modo particular os tempos e momentos que a Igreja diocesana e universal propõem para o efeito.
  • Sensibilizar: promover iniciativas de sensibilização junto das paróquias e movimentos, de modo a incentivar uma cultural vocacional alargada e intersectorial e a criar uma rede de agentes de pastoral vocacional.
  • Acompanhar: acolher todos os que manifestarem uma inquietação vocacional, acompanhando-os de modo permanente, quer através de encontros pessoais, quer pela realização de encontros vocacionais ao longo do ano.

 

Atividades a desenvolver:

  • Promover, em articulação com os Seminários diocesanos e com a CIRP, a celebração das Semanas dos Seminários, do Consagrado e de Oração pelas Vocações, bem como o dia Pro Orantibus, incentivando momentos de oração e sensibilização vocacional.
  • Realizar encontros vocacionais ao longo do ano pastoral, de modo a incentivar e acompanhar o discernimento vocacional em ordem ao presbiterado, à vida religiosa e consagrada, à missão e, em articulação com a Pastoral Familiar, os que se preparam para o Matrimónio.
  • Programar, em diálogo com os diversos setores da pastoral, ações de sensibilização vocacional junto das paróquias e a nível diocesano, com uma particular atenção ao movimentos e grupos juvenis.

 

h) Departamento da Comunicação Social

      O Departamento de Comunicação Social tem uma dupla missão:

1. Criar, manter e melhorar os fluxos de informação e de imagem institucional entre os diversos organismos, protagonistas e públicos da pastoral diocesana;

2. Articular, harmonizar e assegurar a comunicação institucional entre a Diocese e seus organismos e a comunidade em geral, com destaque para a mediação com os Meios de Comunicação Social.

 Objetivos:

  • Divulgar os principais eventos do Plano Pastoral no Semanário diocesano, “a defesa” e respetivo Site, no Site da Arquidiocese e nas redes sociais (Facebook, X (Twitter), Instagram e Youtube).
  • Divulgação multimédia no Facebook e no Youtube, fazendo uma aposta cada vez maior nos conteúdos de vídeo e nas transmissões em direto.
  • Lançar o novo Site da Arquidiocese, apostando mais em conteúdos audiovisuais.
  • Intensificar ainda mais o circuito de informação entre as entidades da Arquidiocese, para que chegue mais informação ao Departamento.
  • Criar um Centro de Recursos multimédia para uso pastoral.

     

Ações:

  • Acompanhar jornalisticamente os principais acontecimentos da Arquidiocese, sobretudo os que se integram na temática do Ano Pastoral.
  • Atualizar diariamente o Site da Arquidiocese de Évora, a página do Facebook, do X (Twitter) e Instagram.
  • Apoio às paróquias e movimentos que o solicitem na área da comunicação;
  • Partilha de conteúdos com a Agência Ecclesia;
  • Envio semanal de notícias da atualidade diocesana para uma rede de contactos de meios de comunicação social da região e de âmbito nacional;
  • Promover a partilha de conteúdos entre os meios de comunicação social de inspiração cristã diocesanos.
  • Desafiar outros meios de comunicação social a fazer cobertura de eventos promovidos pela Arquidiocese e estabelecer parcerias de divulgação.
  • Assegurar a mediação de comunicação entre a Diocese e a comunidade em geral, sobretudo com os Meios de Comunicação Social.

 

i) Departamento da Pastoral Sócio-Caritativa

      Com o presente plano pastoral, a ação social da Igreja poderá ter destaque na reconstrução da comunidade. A capilaridade das instituições e organismos socio-caritativos nas paróquias permite uma vasta cobertura da diocese, contudo a robustez ou fragilidade das mesmas condiciona uma ação mais efetiva no seu papel como promotor da comunidade. Por isso tendo em vista uma revitalização do próprio Departamento de Pastoral Socio-Caritativa e das ações a realizar nas paróquias pretende-se conceber e promover uma estratégia arquidiocesana que contribua também para a reconstrução da comunidade.

Objetivos gerais:

  • Criar uma task-force para centros sociais e paroquiais;
  • Promover a divulgação junto das paróquias da ação da Caritas Arquidiocesana;
  • Sensibilizar os párocos para ação social nas reuniões de zonas;
  • Estimular o voluntariado nos organismos e na comunidade;

 

j) Departamento da Pastoral da Cultura e dos Bens Culturais

      Consolidar a articulação das diversas áreas que compõem o Departamento Diocesano da Cultura e dos Bens Patrimoniais: Diálogo Fé e Cultura, Inventário Artístico, Arte Sacra, Arquivo Diocesano e Música Sacra.

      Estreitar o relacionamento com o Secretariado Nacional participando nas ações nacionais que constam do seu Plano anual e motivar os referentes culturais da diocese a participar nos mesmos.

      Sensibilizar os Párocos para a conveniente gestão do património sacro que lhes está confiado, através das orientações dos documentos da Igreja e, em particular, na legislação diocesana em vigor. Onde for oportuno e necessário, incentivar as boas práticas de conservação e restauro previstas na lei para o património classificado e acompanhar as intervenções junto do património que não está afetado por qualquer classificação.

      Prover a uma conveniente atualização das normas diocesanas sobre os Bens Patrimoniais.

      Intensificar os esforços de atualização do Inventário Artístico Diocesano para que se torne, cada vez mais, um espaço aberto, vivo e dinâmico, contratando uma técnica, em parceria com a FEA, para a dinamização do Inventário Artístico diocesano.

      Promover ações de formação que permitam a proximidade com os párocos tendo em visto a utilização do Inventário Artístico correspondente de cada paróquia.

      Elencar uma lista de parceiros culturais para futuras parcerias na área da cultura e estabelecer protocolos com instituições consideradas estratégicas para os fins do Departamento e procurar vias de apoio e mecenato para a recuperação da Arte Sacra.

      Assumir uma presença habitual no Jornal “A Defesa” através de artigos das diversas áreas do Departamento, contribuindo para uma desejada divulgação do património artístico e da cultura cristã.

      Marcar presença nas redes sociais através de espaços próprios como modo de divulgar o património artístico diocesano.

      Visitar as Vigararias para sensibilizar e dar orientações sobre o Património Religioso.

l) Pastoral da Saúde

A Pastoral da Saúde é a presença, o testemunho e a Acão da Igreja na experiência humana da doença e do sofrimento. Esse “lugar”, onde a cruz de Cristo se replica, é um universo humano complexo: nele se encontram e interagem as pessoas doentes, as suas famílias, os profissionais de saúde, os cuidadores… É nesse “lugar” que a Pastoral da Saúde se desenvolve como um ministério eclesial de relação de ajuda, específico, encarnado, capacitado, iluminador, celebrativo, criativo e organizado, inspirado pelo Espírito Santo, realizado em nome de Jesus Cristo, bom samaritano e Salvador, que expressa o amor misericordioso do Pai.

Na comunidade cristã, construída e animada pelo exemplo, palavra e mandato de Cristo, a Pastoral da Saúde constitui a necessária expressão da comunhão e da caridade com quem sofre.

Num Plano pastoral que tem como tema de fundo a revelação de um novo rosto da comunidade, centrada na Eucaristia valorizando o papel dos leigos e seus ministérios, a Pastoral da Saúde desenvolverá a sua ação em três grandes linhas:

  • Valorização da componente sacramental, com propostas celebrativas nos diferentes encontros programados e com a valorização do Sacramento da Unção dos Doentes.
  • Promoção do papel dos Ministros Extraordinários da Comunhão na pastoral da saúde
  • Valorização da formação dos agentes da pastoral da saúde, com encontros programados nesse sentido e com a elaboração e distribuição de um conjunto de temas para utilização nas reuniões regulares dos grupos e equipas paroquiais.

 

m) Pastoral do Turismo

Missão:

Esta área da Pastoral do Turismo propõe-se divulgar o valor da peregrinação como atitude verdadeiramente cristã. Na verdade, não temos aqui morada permanente. A nossa vida é uma peregrinação de olhos posto na eternidade. É possível orientar e apresentar sugestões e propostas que enriqueça espiritualmente o caminho do fiel.

Objetivos:

  • Promover junto das paróquias e entidades de turismo a peregrinação aos santuários diocesanos
  • Concretizar o projeto “caminhos da Imaculada”, ligando os santuários marianos da Arquidiocese ao Santuário Nacional da Padroeira de Portugal, Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa.
  • Criar e apresentar canais digitais sobre os “Caminhos da Imaculada”, e criar guias informativos dos locais por onde passa o caminho
  • Promover uma ação de apresentação e formação sobre os “Caminhos da Imaculada” e desafios