A Arquidiocese de Évora celebrou nesta terça-feira, dia 22 de abril, pelas 19h15, na Igreja do Espírito Santo, em Évora, uma Missa de sufrágio pelo Papa Francisco. Presidiu à celebração D. José Alves, Arcebispo Emérito de Évora, que foi animada pelos jovens e que contou com uma significativa assembleia de fiéis, sobretudo jovens, que encheram por completo a ampla e bela Igreja do Espírito Santo.
Na introdução da celebração, o P. Miguel Ferreira, sj, partilhou que a Eucaristia de sufrágio pelo Papa Francisco também sufraga o P. José Maria Brito, sj, que partiu para a Casa do Pai há precisamente um ano (22-4-2024).
D. José Alves saudou todos, recordando a “entrega, criatividade e amor” do saudoso Papa Francisco.
“Testemunho desassombrado com a sua palavra de fé, verdadeira, sincera, autêntica e simples como simples e autêntico é o Evangelho. O Senhor deu-lhe esse dom especial de anunciar a Palavra de Deus de forma que toda a gente entendia, tal como Pedro na leitura escutada”, disse D. José Alves na homilia.
“Esteve com os migrantes, lavou os pés aos presidiários. Ele foi verdadeiramente a figura de Jesus Cristo na terra”, sublinhou o Prelado.
A segurança doutrinal jesuíta e a alma poética de S. Francisco de Assis foram duas das características do Papa Francisco destacadas pelo Arcebispo Emérito de Évora.
Quantas vezes o Papa chamou a atenção para os desvarios da sociedade.
“O seu sorriso. O seu modo de estar com todos para todos”, recordou, acrescentando que naquele “todos, todos, todos – mostra que a Igreja deve ter sempre as portas abertas. A porta do amor e do coração está sempre aberta”, afiançou D. José Alves.
“A sinodalidade é outro legado que o Papa Francisco nos deixou. Sejamos todos colaboradores, testemunhas e mensageiros. Aprendamos com o nosso Papa Francisco”, apelou o Arcebispo Emérito de Évora.
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