Em todas as dioceses do mundo vai ser celebrado, a 26 deste mês, o VI Domingo da Palavra de Deus, sendo esta edição no contexto do Ano Jubilar.
“Trata-se de uma iniciativa profundamente pastoral que o Papa Francisco desejou para que as pessoas compreendam como é importante, na vida quotidiana da Igreja e das comunidades, a Palavra de Deus”, refere uma nota enviada à Agência ECCLESIA.
Uma Palavra que “não se reduz a um livro, mas que está sempre viva e se torna um sinal concreto e palpável”, adianta.
O lema escolhido pelo Papa Francisco para a edição de 2025 é um versículo do Salmo 119, «Espero na tua Palavra».
«É um grito de esperança: o homem, no momento da angústia, da tribulação, do não-sentido, clama a Deus e põe nele toda a sua esperança», sublinhou o Pró-Prefeito do Dicastério para a Evangelização, D. Rino Fisichella.
O Papa Francisco vai presidir à celebração eucarística na Basílica de São Pedro, um evento que coincidirá com o “primeiro grande Jubileu do Mundo da Comunicação”.
Para preparar a celebração o Dicastério para a Evangelização elaborou um subsídio litúrgico-pastoral que se encontra online e que pode ser descarregado gratuitamente. O documento, disponível em italiano, inglês, espanhol, francês, português e polaco, foi pensado para apoiar as comunidades paroquiais e as dioceses.
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1 de janeiro de 2025: Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz
A Comissão Nacional Justiça e Paz propõe a todos uma leitura atenta da Mensagem que o Papa Francisco (clique aqui para ler na íntegra) nos dirige por ocasião do Dia Mundial da Paz, no início deste Ano Jubilar (2025), intitulada “Perdoa-nos as nossas ofensas, concede-nos a tua paz”.
As palavras que o Papa faz chegar a todos os homens e mulheres de boa vontade adquirem um sentido próprio em cada continente, região e país. Somos todos destinatários desta mensagem, no nosso agir concreto de cada dia, e não apenas os líderes das nações. Esta é, por isso, uma leitura que merece ser partilhada e objeto de reflexão conjunta nas nossas comunidades paroquiais, nos movimentos de que façamos parte, nas nossas famílias ou grupos de amigos. «Ninguém vem a este mundo para ser oprimido», afirma o Papa Francisco, ao jeito de Jesus.
Esta afirmação vigorosa precisa de ecoar na Europa e em Portugal, pois são palavras proféticas que não podem deixar-nos indiferentes.
Oprimido é aquele a quem tiraram toda a esperança. E, entre nós, há oprimidos sem visibilidade e cuja voz não se faz escutar. É oprimido o migrante que olhamos com desconfiança e receio, apesar de lhe devermos as tarefas mais árduas ou penosas e que passámos a desprezar. É oprimido o pobre a quem tantas vezes ignoramos as circunstâncias e os abismos em que se encontra de angústia e de falta de saúde mental.
São oprimidas as comunidades do interior, as vilas e aldeias a quem os fogos do verão e do outono devoram a esperança. São oprimidas as famílias que vivem sob o jugo das dívidas que contraíram e das taxas de juro que agrilhoam a sua esperança num futuro melhor.
São oprimidos os milhares de jovens à procura de casa por um preço compatível com os rendimentos do seu primeiro emprego. O Papa compara o som da trombeta que anunciava um ano de perdão na tradição hebraica e o grito que ninguém parece ouvir: o clamor das multidões de pobres e indigentes em surdina. Façamos do Jubileu da Esperança um cântico novo! Uma vida sem Esperança condena-nos à resignação e ao desespero, quando o apelo que brota do Evangelho é o desígnio que Deus tem para nós: colaborarmos na Sua ação no mundo.
Todos somos responsáveis pela eliminação dos espaços de opressão ainda existentes, através da partilha e de relações que assentem em valores como a fraternidade, a justiça e a paz. Do reconhecimento de uma vida digna para todos depende a paz. «Pequenos gestos de filantropia não erradicam a miséria», diz-nos o Papa; não que os condene, mas por neles não encontrar vigor, nem sede de justiça.
Transformemos a filantropia em amor e atenção ao próximo, com um sorriso, um abraço, um gesto de ternura. Queiramos ser anunciadores de uma Esperança audaz e não apenas de um otimismo politicamente correto. A Esperança é ambição de amor. É ousadia. É, a bem dizer, o impulso vigoroso da Paz e da Justiça. Ela «nasce da experiência da misericórdia de Deus», lembra-nos o Papa Francisco, citando a bula de proclamação do Jubileu de 2025 (Spes non confundit).
Nesta mensagem, o Papa Francisco apresenta ainda três propostas concretas que desafiam os decisores políticos à construção da Paz: o perdão da dívida dos países mais pobres, que retoma o apelo de São João Paulo II de há 25 anos, por ocasião do grande Jubileu de 2000; o compromisso na erradicação da pena de morte; e que uma percentagem fixa da despesa com armamento seja reservada à eliminação da fome, à educação e ao desenvolvimento sustentável.
Tenhamos coragem de, em democracia, apoiar os nossos Governos, neste programa audacioso de paz universal. O futuro é um dom que permite ultrapassar os erros do passado. Assim é o Jubileu. Um tempo favorável a fazermos do grito do desespero um hino de Esperança.
Ano Santo: «A esperança não desilude nunca» – Papa pediu portas e corações abertos, na cadeia de Rebibbia
O Papa Francisco abriu hoje uma porta santa do Jubileu 2025 na prisão de Rebibbia, afirmo que a “esperança nunca desilude” e convidou a ter as portas e os corações abertos, na homilia que proferiu esta quinta-feira, em Roma.
“É um belo gesto abrir as portas, mas, mais importante, o que significa é abrir o coração, o coração aberto faz a fraternidade. O coração fechado, duro, não ajuda a viver”, disse o Papa, na sua homilia, na capela da prisão de Rebibbia.
Francisco, que abriu na manhã desta quinta-feira, 26 de dezembro, a segunda porta do Ano Santo 2025, na cadeia de Rebibbia, explicou que “a graça do jubileu é abrir, sobretudo abrir o coração à esperança”.
“A esperança não desilude nunca, pensem bem nisto, eu também pensei: a esperança nunca desilude. Eu gosto de pensar na esperança como a âncora e nós com a corda estamos seguros, porque a nossa esperança é como a âncora na terra. Não perder a esperança, é a mensagem que quero deixar a todos, a todos, eu primeiro”, desenvolveu.
O Papa salientou que, “às vezes, a corda é difícil”, faz mal às mãos, e exemplificou com o gesto de quem puxa uma corda, mas “sempre com a corda nas mãos, olhando para a margem que leva em frente, há sempre algo de bom que leva para a frente”.
Francisco, assinalando que cada um sabe “como abrir as portas do coração”, realçou que primeiro são as mãos na corda, “com a âncora da esperança”, e, em segundo, “as janelas, as portas abertas, sobretudo a porta do coração”, porque um “coração fechado torna-se duro como uma pedra, esquece-se da ternura”, e um coração aberto “é aquilo que faz irmão”.
“Desejo a todos um grande jubileu, desejo muita paz e todos os dias rezo por vocês, não é um modo de dizer, todos os dias penso em vocês e rezo”, concluiu, pedindo que também rezem por ele.
Ainda do lado de fora da capela da prisão de Rebibbia, Francisco bateu seis vezes na porta santa, que se abriu, e entrou na companhia do bispo auxiliar de Roma, D. Benoni Ambarus, dois “convidados” de Rebibbia (um homem e uma mulher) e dois agentes.
Participaram cerca de 300 pessoas na Missa na capela, assinalando a festa litúrgica de Santo Estêvão, o primeiro mártir da Igreja, o coro desta celebração foi constituído por 20 reclusos, outros 12 serviram o altar, as leituras foram feitas por um recluso e por uma guarda-prisional.
No final da Eucaristia, ainda no presbitério, o Papa cumprimentou quem participou na celebração na capela, recebeu algumas prendas de reclusos, reclusas e dos guardas prisionais, com quem conversou, trocou cumprimentos e sorrisos, e ofereceu também uma lembrança.
Francisco doou ao Estabelecimento prisional de Rebibbia uma réplica da Porta Santa da Basílica do Vaticano, e um pergaminho sobre a abertura desta porta santa, e visitou o presépio desta capela, feito pelos reclusos do ‘Reparto G8’, saindo pela porta da Santa de Rebibbia; destaca-se a participação do arcebispo D. Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização e responsável pela organização do Jubileu 2025, e do cardeal português José Tolentino Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação.
A diretora do Novo Complexo da Penitenciária de Rebbibia, Teresa Mascolo, explicou que as detidas fizeram um presente para o Papa Francisco, na oficina de carpintaria do projeto que lida com a recuperação de madeira das barcaças de migrantes, chamado ‘Metamorphosis’, ativado pela Casa dello Spirito e delle Arti,
Francisco, visitou 15 cadeias nos anos do seu pontificado, esteve na prisão de Rebibbia, na Quinta-feira Santa de 2015, para lavar os pés de doze reclusos de diferentes nacionalidades; já este ano, celebrou a Missa da Ceia do Senhor na prisão feminina de Rebibbia, lavando os pés a doze mulheres.
O Papa abriu esta quinta-feira uma porta santa na prisão de Rebibbia, em Roma, num gesto inédito na história dos jubileus, a segunda porta santa do Ano Santo 2025, após a abertura da porta santa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, na Missa da Noite de Natal, na celebração do nascimento de Jesus, no dia 24 de dezembro. “A primeira porta santa abri no Natal, em São Pedro, mas eu quis que a segunda porta santa fosse aqui, numa prisão, eu quis que cada um de nós, todos, dentro e fora, tivéssemos a possibilidade de abrir as portas do coração e entender que a esperança não desilude”, disse o Papa, ainda do lado de fora da capela da prisão de Rebibbia, antes da abertura da Porta Santa. Na bula de convocação do Jubileu 2025, o Francisco explicou este gesto, “a fim de oferecer aos presos um sinal concreto de proximidade”: “Eu mesmo desejo abrir uma porta santa numa prisão, para que seja para eles um símbolo que os convida a olhar o futuro com esperança e renovado compromisso de vida”. O documento defende uma amnistia para os presos, como sinal de “esperança”. “Proponho aos governos que, no Ano Jubilar, tomem iniciativas que restituam esperança aos presos: formas de amnistia ou de perdão da pena, que ajudem as pessoas a recuperar a confiança em si mesmas e na sociedade; percursos de reinserção na comunidade, aos quais corresponda um compromisso concreto de cumprir as leis”, indica o texto, intitulado ‘Spes non confundit’ (A esperança não desilude). A bula, publicada em maio, proclamava solenemente o início e fim das celebrações do próximo Ano Santo, entre 24 de dezembro de 2024 e 6 de janeiro de 2026, naquele que é o 27.º jubileu ordinário da história da Igreja. O Papa Bonifácio VIII instituiu, em 1300, o primeiro ano santo – com recorrência centenária, passando depois, segundo o modelo bíblico, cinquentenária e finalmente fixado de 25 em 25 anos. |
Carlos Borges – Agência ECCLESIA
A diretora do Novo Complexo da Penitenciária de Rebbibia disse que percebem a Porta Santa como “uma abertura de espiritualidade e justiça, um lugar de acolhimento a serviço da fraternidade do mundo e também representa uma metáfora da espiritualidade, no sinal do compromisso com a igual dignidade de todos”.
“Faço minhas as palavras do Papa, que nos ensina que a esperança não dececiona; é um dom que nos impulsiona a agir e cada dia na prisão é precioso para cultivá-la, porque é um sentimento que nos permite encontrar o bem e o belo nos outros”, acrescentou Teresa Mascolo, ao portal ‘Vatican News’, no início de dezembro. A diretora do Novo Complexo da Penitenciária de Rebbibia explicou que acredita que “a justiça e o perdão são dois lados da mesma moeda”, salientando que é “preciso humildade, respeito pela dignidade da pessoa, mas também atenção às palavras”, precisam de preocupar-se com as relações, “mas também com as relações que curam”. Este Novo Complexo do Estabelecimento Prisional de Rebibbia, inaugurado pelo Papa nesta visita para a abertura da Porta Santa, um dos quatro que compõem esta penitenciária romana, é um dos maiores da Itália, “atualmente, tem 1585 detidos, a capacidade é de 1.170, as palavras de ordem são humanidade e dignidade das pessoas”, adiantou Teresa Mascolo. |
Jubileu 2025: «A porta da esperança foi escancarada para o mundo», afirmou o Papa Francisco após passar pela Porta Santa
O Papa Francisco afirmou na homilia da Missa da Noite de Natal, a 24 de dezembro, que assinalou o início do Ano Jubilar com a abertura da Porta Santa, que a “esperança foi escancarada para o mundo”.
“Esta é a noite em que a porta da esperança foi escancarada para o mundo; esta é a noite em que Deus diz a cada um: há esperança também para ti”, afirmou o Papa.
Francisco presidiu à Missa com rito de abertura da Porta Santa, uma tradição com 600 anos e que marca o início solene do Jubileu 2025, que coincide com a celebração dos 1700 anos do primeiro concílio ecuménico, o Concílio de Niceia, que afirmou a divindade de Jesus, Filho de Deus.
O Papa, transportado em cadeira de rodas, passou a Porta Santa acompanhado por representantes de católicos dos cinco continentes e também por membros de outras Igrejas e comunhões cristãs presentes em Roma, “sinal visível da fé que todos os cristãos partilham em Jesus Cristo, o Verbo feito carne”, indica uma nota do Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos enviada à Agência ECCLESIA.
De acordo o documento, a passagem do limiar da Porta Santa por parte dos representantes de Igrejas ecuménicas não é uma “tentativa de os associar a elementos do Jubileu, como a indulgência jubilar, que não estão de acordo com as práticas das suas respetivas comunidades”.
A celebração da Noite de Natal começou no exterior da Basílica de São Pedro, com um momento de preparação que inclui a leitura de três textos do Antigo Testamento – livros do Génesis, Isaías e Miqueias – que “anunciam a vinda de Cristo Salvador”.
A abertura da Porta Santa acontece, tradicionalmente, na celebração do nascimento de Jesus, incluindo o “anúncio do Natal”.
Antes da Missa, decorreu o rito que marca o início do Jubileu, “tempo da misericórdia e do perdão”, iniciando-se com uma antífona, seguida da oração do Papa, para que “se abra a cada homem e mulher o caminho da esperança que não desilude”.
Após a leitura de uma passagem do Evangelho segundo São João, Francisco aproximou-se da Porta Santa, altura em que decorre o diálogo explicativo da abertura ritual: “Esta é a porta do Senhor: por ela entram os justos. Abri-me as portas da justiça: entrarei nelas para dar graças ao Senhor” (Salmo 118).
O Papa vai abriu a porta em silêncio, recolhendo-se em oração, seguindo-se o toque dos sinos, entrando depois na Basílica acompanhado por representantes de católicos dos cinco continentes e por convidados de outras confissões cristãs, ao som do hino jubilar, “Peregrinos da Esperança”.
Na bula de proclamação do 27.º jubileu ordinário da história da Igreja Católica, intitulada ‘Spes non confundit’ (A esperança não desilude), o Papa Francisco propõe um cessar-fogo global e o perdão das dívidas aos países pobres.
“Que o primeiro sinal de esperança se traduza em paz para o mundo, mais uma vez imerso na tragédia da guerra”, escreve Francisco, que defende também uma amnistia para os presos, como sinal de esperança, anunciando que vai abrir uma porta santa numa cadeia.
Depois da Missa da Noite de Natal, no Vaticano, decorre o evento ‘Note del Natale – Speciale Giubileo’ (Notas de Natal – Especial Jubileu), uma celebração cultural com transmissão desde a Praça de São Pedro, com a presença de Andrea Bocelli, Claudio Baglioni, Giovanni Allevi, o coro da Capela Juliana da Basílica de São Pedro, a violinista Anastasiya Petryshak e o bailarino Roberto Bolle.
Octávio Carmo/Paulo Rocha – Agência ECCLESIA
Sínodo 2024: Papa afirma autoridade do documento final como «magistério» e pede implementação nas comunidades católicas
O Papa publicou neste dia 25 de novembro uma “nota de acompanhamento” do documento final da XVI Assembleia Geral do Sínodo, encerrada em outubro deste ano, sublinhando o seu valor como “magistério” pontifício e a necessidade de implementação nas comunidades católicas.
“O documento final faz parte do magistério ordinário do sucessor de Pedro [o Papa] e, como tal, peço que seja aceite. Ele representa uma forma de exercício do magistério autêntico do bispo de Roma que tem algumas características novas, mas que, de facto, corresponde ao que tive a oportunidade de apontar em 17 de outubro de 2015, quando afirmei que a sinodalidade é a estrutura interpretativa apropriada para entender o ministério hierárquico”, indica, citando o discurso que proferiu no 50.º aniversário da instituição do Sínodo dos Bispos.
“A conclusão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos não põe fim ao processo sinodal”, acrescenta.
A assembleia sinodal, cuja segunda sessão decorreu de 2 a 27 de outubro, com o tema ‘Por uma Igreja sinodal: participação, comunhão, missão’, começou com a auscultação de milhões de pessoas, pelas comunidades católicas, em 2021; a primeira sessão da XVI Assembleia Geral do Sínodo decorreu em outubro de 2023.
“Reconhecendo o valor do caminho sinodal concluído, entrego agora a toda a Igreja as indicações contidas no documento final, como restituição do que amadureceu ao longo desses anos, por meio da escuta e do discernimento, e como orientação autorizada para sua vida e missão”, escreve o Papa.
Francisco promulgou o documento final e enviou-o às comunidades católicas, sem publicação de exortação pós-sinodal, uma possibilidade prevista na constituição apostólica ‘Episcopalis communio‘ (2018).
O Papa recorda que “toda a Igreja foi chamada a ler sua própria experiência e a identificar os passos a serem dados para viver a comunhão, realizar a participação e promover a missão que Jesus Cristo lhe confiou”.
Agora a jornada continua nas Igrejas locais e em seus agrupamentos, valorizando o documento final que foi votado e aprovado pela Assembleia em todas as suas partes em 26 de outubro. Eu também o aprovei e, assinando-o, ordenei sua publicação, juntando-me ao “nós” da Assembleia que, por meio do documento final, se dirige ao santo e fiel Povo de Deus”.
Francisco sublinha que as dioceses, conferências episcopais e outros organismos eclesiais são chamados a “fazer escolhas consistentes” com o que está indicado no documento final do último Sínodo, “por meio dos processos de discernimento e tomada de decisão previstos pela lei e pelo próprio documento”.
O Papa retoma o que afirmou após o Sínodo sobre a Família (2014 e 2015), destacando que pode haver, na Igreja, “diferentes maneiras de interpretar certos aspetos da doutrina ou certas consequências que dela decorrem”.
“O documento final contém indicações que, à luz de suas orientações básicas, já podem ser implementadas nas Igrejas locais e nos agrupamentos de Igrejas, levando em conta os diferentes contextos, o que já foi feito e o que falta fazer para aprender e desenvolver cada vez melhor o estilo próprio da Igreja sinodal missionária”, aponta.
Em muitos casos, trata-se de implementar efetivamente o que já está previsto no direito existente, tanto latino quanto oriental. Noutros casos, será possível proceder, através de um discernimento sinodal e no âmbito das possibilidades indicadas pelo documento final, à ativação criativa de novas formas de ministerialidade e de ação missionária, experimentando e submetendo as experiências à verificação”.
Esta “fase de execução” do caminho sinodal, com base nas orientações oferecidas pelo documento final, vai ser acompanhada pela Secretaria-Geral do Sínodo, juntamente com os Dicastérios da Cúria Romana.
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou a realização de um encontro nacional para debater as conclusões da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, a 11 de janeiro de 2025, com responsáveis das várias dioceses.
O documento final da XVI Assembleia Geral do Sínodo, aprovado no Vaticano, devolve às comunidades locais a responsabilidade de implementar mudanças, alargando formas de “participação” de todos os seus membros.
“Pedimos a todas as Igrejas locais que continuem o seu caminho quotidiano com uma metodologia sinodal de consulta e discernimento, identificando caminhos concretos e percursos de formação para realizar uma conversão sinodal palpável nas várias realidades eclesiais”, referem os participantes dos cinco continentes, após duas sessões sinodais, em 2023 e neste ano, sob a presidência do Papa.
O texto, aprovado na totalidade dos seus 155 pontos, defende que seja prevista “uma avaliação dos progressos realizados em termos de sinodalidade e de participação de todos os batizados na vida da Igreja”.
Os participantes sugerem ainda que os vários organismos episcopais “dediquem pessoas e recursos para acompanhar o caminho de crescimento como Igreja sinodal em missão e para manter o contacto com a Secretaria-Geral do Sínodo”.
OC – Agência ECCLESIA
Jovens da Arquidiocese de Évora participaram em Roma na entrega dos símbolos da JMJ aos jovens da Coreia do Sul
Nos dias 23 a 25 de novembro, deslocamo-nos de Évora até Roma para a entrega dos símbolos da JMJ aos jovens da Coreia do Sul.
Estivemos presentes no terço com os jovens de Seul e os jovens de outras dioceses de Portugal, na Basílica de Santa Maria Maior e na Eucaristia da Solenidade de Cristo Rei, presidida pelo Santo Padre na Basílica de São Pedro. Em ambas fizemos representar Évora participando em comunhão com todos os nossos irmãos. Partilhamos as nossas histórias, e como falávamos viveu-se um “RemenberJMJ” já com os olhos postos no próximo. Foi sem dúvida algo gratificante, e quase se palpava o entusiasmo que o Jovens de Seul tinham ao receber os símbolos, fazendo lembrar quando também nós assim estávamos e sentia-mos “pressa no ar” para a JMJ Portugal.
Agora resta-nos continuar o caminho que as jornadas nos abriram.
Rodrigo Francisco- DpjÉvora
Comitiva dos Bombeiros Voluntários de Borba foi recebida pelo Papa Francisco (com fotos)
Uma comitiva dos Bombeiros Voluntários de Borba foi recebida pelo Papa Francisco, no passado dia 06 de Novembro, durante a Audiência Geral na Praça de São Pedro, no Vaticano.
No momento da sua saudação aos fiéis e peregrinos de língua portuguesa o Santo Padre dirigiu-se “em particular aos Bombeiros de Borba, em Portugal” e, no momento das saudações às várias delegações, os membros da comitiva tiveram a oportunidade e o privilégio de saudar pessoalmente o Santo Padre. Nessa ocasião, a comitiva dos Bombeiros Voluntários de Borba presenteou o Santo Padre com algumas ofertas representativas das devoções do concelho de Borba e também do que no seu território se produz, explicando o imenso significado das mesmas para as populações do concelho.
Com a sua habitual boa disposição, o Santo Padre dirigiu palavras de gratidão pelas ofertas e o significado das mesmas e, no final, referiu a admiração que tem pela incansável dedicação dos bombeiros e a preocupação que tem em rezar pelos mesmos.
O encontro com o Papa Francisco e as suas palavras foram recebidas com gratidão e emoção pela comitiva dos Bombeiros de Borba, pois servem de estímulo e reconhecimento por 75 anos de história desta Corporação e pela forma abnegada e sacrificada com que cada bombeiro e bombeira desta instituição, ao longo destes anos, tem dado a vida pela salvaguarda e protecção das suas populações.
Ano Santo 2025: Papa vai abrir porta santa numa cadeia, em gesto inédito na história dos Jubileus
O Papa vai abrir uma porta santa na prisão de Rebibbia, em Roma, a 26 de dezembro, por ocasião do próximo Ano Santo, num gesto inédito na história dos Jubileus.
O anúncio foi feito esta semana por D. Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, no Vaticano, durante uma conferência de imprensa que divulgou as próximas iniciativas do Jubileu 2025, que se inicia a 24 de dezembro, com a tradicional abertura da porta santa na Basílica de São Pedro.
O Papa apelou, na bula de proclamação do Jubileu 2025, publicada em maio, a uma amnistia para os presos, como sinal de “esperança”, tendo então anunciado a intenção de abrir uma porta santa numa cadeia.
“Proponho aos governos que, no Ano Jubilar, tomem iniciativas que restituam esperança aos presos: formas de amnistia ou de perdão da pena, que ajudem as pessoas a recuperar a confiança em si mesmas e na sociedade; percursos de reinserção na comunidade, aos quais corresponda um compromisso concreto de cumprir as leis”, escreveu.
O texto, intitulado ‘Spes non confundit’ (A esperança não desilude), proclama solenemente o início e fim das celebrações do próximo Ano Santo, entre 28 de dezembro de 2024 e 6 de janeiro de 2026, naquele que será o 27.º jubileu ordinário da história da Igreja.
No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco “será o primeiro a cruzar o limiar da Porta e convidará todos os que vierem durante o Ano a seguir o seu exemplo, a exprimir a alegria do encontro com Cristo Jesus”, refere o arcebispo Fisichella, adiantando que o anúncio da abertura da celebração será feito por um pequeno concerto de carrilhão, da Fábrica Pontifícia de Sinos Marinelli.
A fim de oferecer aos presos um sinal concreto de proximidade, eu mesmo desejo abrir uma porta santa numa prisão, para que seja para eles um símbolo que os convida a olhar o futuro com esperança e renovado compromisso de vida”.
O Papa Bonifácio VIII instituiu, em 1300, o primeiro ano santo – com recorrência centenária, passando depois, segundo o modelo bíblico, cinquentenária e finalmente fixado de 25 em 25 anos.
Francisco esteve na prisão de Rebibbia, na Quinta-feira Santa de 2015, para lavar os pés de doze reclusos de diferentes nacionalidades; já este ano, celebrou a Missa da Ceia do Senhor na prisão feminina de Rebibbia, lavando os pés a doze mulheres.
No total, recorda o Vaticano, o Papa visitou 15 cadeias nos anos do seu pontificado, “a maioria na Itália, algumas também durante viagens ao estrangeiro”.
D. Rino Fisichella adiantou aos jornalistas que, durante o Jubileu 2025, “haverá iniciativas concretas a realizar em colaboração com o governo italiano, formas de amnistia e percursos de reintegração no trabalho para ajudar os presos a recuperar a sua autoconfiança”.
A conferência de imprensa contou ainda com a apresentação de ‘Luce’ (Luz), a mascote do Jubileu 2025.
Octávio Carmo – Agência ECCLESIA
Sínodo 2024: Documento final devolve às comunidades locais desafio de implementar dinâmicas de «consulta e discernimento»
O documento final da XVI Assembleia Geral do Sínodo, aprovado hoje no Vaticano, devolve às comunidades locais a responsabilidade de implementar mudanças, alargando formas de “participação” de todos os seus membros.
“Pedimos a todas as Igrejas locais que continuem o seu caminho quotidiano com uma metodologia sinodal de consulta e discernimento, identificando caminhos concretos e percursos de formação para realizar uma conversão sinodal palpável nas várias realidades eclesiais”, referem os participantes dos cinco continentes, após duas sessões sinodais, em 2023 e neste ano, sob a presidência do Papa.
O texto, aprovado na totalidade dos seus 155 pontos, defende que seja prevista “uma avaliação dos progressos realizados em termos de sinodalidade e de participação de todos os batizados na vida da Igreja”.
Os participantes sugerem ainda que os vários organismos episcopais “dediquem pessoas e recursos para acompanhar o caminho de crescimento como Igreja sinodal em missão e para manter o contacto com a Secretaria-Geral do Sínodo”.
O documento identifica os “organismos de participação” como “uma das áreas mais promissoras de atuação para uma rápida implementação das orientações sinodais, conduzindo rapidamente a mudanças percetíveis”.
Cabe às Igrejas locais, e sobretudo aos seus agrupamentos, construir, de forma sinodal, formas e procedimentos eficazes de prestação de contas e de avaliação, adequados à variedade dos contextos”.
A assembleia sinodal, cuja segunda sessão decorre desde 2 outubro, com o tema ‘Por uma Igreja sinodal: participação, comunhão, missão’, começou com a auscultação de milhões de pessoas, pelas comunidades católicas, em 2021; a primeira sessão da XVI Assembleia Geral do Sínodo decorreu em outubro de 2023.
“O processo sinodal não termina com o fim da atual Assembleia do Sínodo dos Bispos, mas inclui a fase de implementação”, pode ler-se no documento conclusivo.
Os participantes ligam este processo sinodal ao Concílio Vaticano II (1962-1965), como “um verdadeiro ato de receção”, que volta a apresentar “a sua força profética para o mundo de hoje”.
O texto final refere que é possível ver “os primeiros frutos” do caminho iniciado em 2021, particularmente no “desejo de uma Igreja mais próxima das pessoas e mais relacional, que seja casa e família de Deus”.
“A sinodalidade é um caminho de renovação espiritual e de reforma estrutural para tornar a Igreja mais participativa e missionária, ou seja, para a tornar mais capaz de caminhar com cada homem e mulher irradiando a luz de Cristo”, precisam os participantes.
Francisco promulgou o documento final e envia-o agora às comunidades católicas, sem publicação de exortação pós-sinodal, uma possibilidade prevista na constituição apostólica ‘Episcopalis communio‘ (2018).
O texto é composto por cinco partes: “O coração da sinodalidade”, “Juntos, na barca”, “Lançar a rede”, “Uma pesca abundante” e “Também eu vos envio”.
“Com este documento, a Assembleia reconhece e testemunha que a sinodalidade, uma dimensão constitutiva da Igreja, já faz parte da experiência de muitas das nossas comunidades. Ao mesmo tempo, sugere caminhos a seguir, práticas a implementar, horizontes a explorar”, explicam os participantes.
Uma das mudanças apontadas relaciona-se com o “conceito de lugar”, que remete para “a pertença a uma rede de relações e a uma cultura cujas raízes territoriais são mais dinâmicas e flexíveis do que nunca”.
“Para responder às novas exigências da missão, cada paróquia é chamada a abrir-se a formas inéditas de ação pastoral que tenham em conta a mobilidade das pessoas e o território existencial em que se desenvolve a sua vida”, indica o texto.
Os participantes aludem ainda aos desafios das novas tecnologias e das redes sociais, pedindo “recursos para que o ambiente digital seja um lugar profético para a missão”.
“As comunidades e grupos digitais cristãos, especialmente de jovens, são também chamados a refletir sobre a forma como criam laços de pertença, promovem o encontro e o diálogo, oferecem formação entre pares e desenvolvem uma forma sinodal de ser Igreja”, acrescentam.
Ainda sobre os jovens, o documento reconhece que “por vezes, a sua atitude em relação à Igreja aparece como uma crítica, mas assume frequentemente a forma positiva de um compromisso pessoal com uma comunidade acolhedora, empenhada na luta contra a injustiça social e no cuidado da casa comum”.
O Sínodo dos Bispos, instituído por São Paulo VI em 1965, pode ser definido, em termos gerais, como uma assembleia de representantes dos episcopados católicos de todo o mundo, a que se juntam peritos e outros convidados, com a tarefa ajudar o Papa no governo da Igreja.
Octávio Carmo – Agência ECCLESIA
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) foi representada pelo seu presidente, D. José Ornelas, e por D. Virgílio Antunes, vice-presidente do organismo.
O cardeal Américo Aguiar, bispo de Setúbal, participou na segunda sessão da Assembleia Sinodal por nomeação do Papa Francisco; já o cardeal Tolentino Mendonça participou na sua condição de prefeito do Dicastério para a Cultura e Educação (Santa Sé). Além dos quatro responsáveis portugueses, estiveram também nesta segunda sessão, o padre Miguel de Salis Amaral, docente da Universidade Pontifícia da Santa Cruz, em Roma, integrando o grupo de peritos (teólogos, facilitadores, comunicadores); o padre Paulo Terroso, da Arquidiocese de Braga, e Leopoldina Simões, assessora de imprensa, no grupo dos assistentes e colaboradores. |
Uma Igreja sem “muros” e aberta a “todos, todos, todos” foi o apelo do Papa no encerramento da XVI Assembleia do Sínodo
O Papa encerrou hoje os trabalhos da XVI Assembleia do Sínodo, após a aprovação do documento final, reforçando os seus apelos a uma Igreja sem “muros” e aberta a “todos, todos, todos”.
“Quanto mal causam os homens e mulheres da Igreja quando erguem muros! Não nos devemos comportar como ‘dispensadores da Graça’ que se apropriam do tesouro, amarrando as mãos do Deus misericordioso”, referiu Francisco, perante centenas de participantes dos cinco continentes.
A assembleia sinodal, cuja segunda sessão decorre desde 2 outubro, com o tema ‘Por uma Igreja sinodal: participação, comunhão, missão’, começou com a auscultação de milhões de pessoas, pelas comunidades católicas, em 2021; a primeira sessão da XVI Assembleia Geral do Sínodo decorreu em outubro de 2023.
“O Espírito continua a difundir a harmonia na Igreja de Deus, nas relações entre as Igrejas, apesar de todos os cansaços, tensões e divisões que marcam o seu caminho rumo à plena manifestação do Reino de Deus, que a visão do Profeta Isaías nos convida a imaginar como um banquete preparado por Deus para todos os povos. Todos, na esperança de que não falte ninguém. Todos, todos, todos! Que ninguém fique de fora, todos”, indicou o Papa.
Francisco promulgou documento final e envia-o agora às comunidades católicas, sem publicação de exortação pós-sinodal – algo que acontece pela primeira vez, mas que corresponde à possibilidade prevista na constituição apostólica ‘Episcopalis communio‘ (2018), do atual Papa, sobre o Sínodo dos Bispos.
“Se expressamente aprovado pelo romano pontífice, o documento final faz parte do magistério ordinário do sucessor de Pedro”, precisa a exortação.
“Não tenho intenção de publicar uma exortação apostólica. É suficiente aquilo que aprovámos. No Documento há já indicações muito concretas que podem servir de guia para a missão das igrejas, nos diversos continentes, nos diversos contextos: por isso, coloco-o imediatamente à disposição de todos”, anunciou Francisco aos participantes, que responderam com uma salva de palmas.
Por isto, disse que seja publicado. Quero, deste modo, reconhecer o valor do caminho sinodal realizado, que através deste Documento entrego ao santo povo fiel de Deus”.
Fora do documento final ficam os temas confiados aos dez grupos de estudo criados pelo Papa em fevereiro deste ano, após a primeira sessão sinodal, que envolvem os dicastérios da Cúria Romana, sob a coordenação da Secretaria-Geral do Sínodo. Estes grupos vão funcionar até junho de 2025, debatendo um conjunto de questões doutrinárias, pastorais e éticas “controversas”, referidas no Relatório de Síntese da primeira sessão sinodal – desenvolvendo questões ligadas à pobreza, missão no ambiente digital, ministérios (incluindo a participação das mulheres na Igreja e a pesquisa sobre o acesso das mulheres ao diaconato), relações com as Igrejas Orientais, Vida Consagrada e movimentos eclesiais, formação dos sacerdotes, ministério dos bispos, papel dos núncios, ecumenismo e questões doutrinais, pastorais e éticas “controversas”. “Não se trata de adiar indefinidamente as decisões. É o que corresponde ao estilo sinodal com que deve ser exercido também o ministério petrino: escutar, convocar, discernir, decidir e avaliar”, precisou Francisco, esta tarde. O Papa sublinhou que, “nestes passos, são necessárias as pausas, os silêncios e a oração”. “É um estilo que estamos a aprender juntos, um pouco de cada vez. O Espírito Santo chama-nos e sustenta-nos nesta aprendizagem, que devemos compreender como um processo de conversão”, insistiu. |
Francisco deixou a sugestão de um poema de Madeleine Delbrêl (França, 1904-1964), “a mística das periferias”, que exortava: “Acima de tudo, não sejas rígido”.
“Esses versos podem tornar-se a música de fundo com a qual podemos acolher o documento final. E agora, à luz do que emergiu a partir do caminho sinodal, há e haverá decisões a serem tomadas”, declarou.
No final do seu discurso, o Papa agradeceu a todos os participantes e aos responsáveis pela organização da Assembleia Sinodal, assumindo que “também o bispo de Roma precisa de praticar a escuta, ou melhor, quer praticar a escuta”.
O Sínodo dos Bispos, instituído por São Paulo VI em 1965, pode ser definido, em termos gerais, como uma assembleia de representantes dos episcopados católicos de todo o mundo, a que se juntam peritos e outros convidados, com a tarefa ajudar o Papa no governo da Igreja.
Octávio Carmo – Agência ECCLESIA
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) foi representada pelo seu presidente, D. José Ornelas, e por D. Virgílio Antunes, vice-presidente do organismo.
O cardeal Américo Aguiar, bispo de Setúbal, participou na segunda sessão da Assembleia Sinodal por nomeação do Papa Francisco; já o cardeal Tolentino Mendonça participou na sua condição de prefeito do Dicastério para a Cultura e Educação (Santa Sé). Além dos quatro responsáveis portugueses, estiveram também nesta segunda sessão, o padre Miguel de Salis Amaral, docente da Universidade Pontifícia da Santa Cruz, em Roma, integrando o grupo de peritos (teólogos, facilitadores, comunicadores); o padre Paulo Terroso, da Arquidiocese de Braga, e Leopoldina Simões, assessora de imprensa, no grupo dos assistentes e colaboradores. |