Ao final da tarde deste dia 20 de setembro, realizou-se a solene Procissão dos Pendões, que congregou milhares de devotos do Senhor Jesus da Piedade, em Elvas.
A romaria de São Mateus, que decorre até 29 de setembro, é uma das mais importantes do país e a maior a sul do Tejo. O programa dos festejos inclui celebrações religiosas, das quais o destaque vai para a enorme Procissão dos Pendões, que é uma das maiores manifestações religiosas do país, atingindo, habitualmente, dois a três quilómetros de extensão.
A junção da parte religiosa e do profano, numa tradição que já conta com centenas de anos, fazem destas festividades um ponto de encontro de famílias, assim como de visitantes de todas as idades, atraindo milhares de pessoas dos concelhos em redor, e da vizinha Extremadura espanhola, vindo famílias até de Madrid.
O Município de Elvas, integrado no programa dos festejos, organiza a Expo São Mateus, que este ano promete muita animação para todas as idades e assinala os 450 anos da Feira de São Mateus.
A Mesa da Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde de Évora realizou de 5 a 8 de Setembro, as Festas em honra de Nossa Senhora da Saúde, sua Augusta Padroeira, na Sede da Real Irmandade, Igreja de Santo Antão à Praça de Geraldo, com dois pontos de referência, a Serenata a Nossa Senhora e a Solene Procissão.
Na noite de sábado, 7 de setembro, a igreja de Santo Antão foi pequena para acolher a multidão que assistiu ao concerto de Fado dedicado a Maria.
A Solene Procissão com a Sacrossanta Imagem de Santa Maria percorreu as ruas de Évora na tarde do dia 8 de Setembro, após a Eucaristia presidida pelo Arcebispo de Évora, no dia em que a Igreja Católica celebra a Natividade de Nossa Senhora.
No dia 22 de agosto, o Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, presidiu à Eucaristia de encerramento das Festas da Senhora D’Assunção na Paróquia da Lapa, Póvoa de Varzim.
A Paróquia de Canaviais (Évora) vai celebrar as Festas em Honra da sua Padroeira, Nossa Senhora da Boa Esperança, entre os dias 30 de agosto a 1 de setembro.
Do programa destaque para a celebração da Eucaristia às 17h do domingo, 1 de setembro, seguida de Procissão em Honra de Nossa Senhora da Boa Esperança.
De 6 a 18 de agosto, a tradição, a devoção e a cultura estiveram em destaque em Coruche, com a celebração das Festas em Honra de Nossa Senhora do Castelo.
A grande festa coruchense teve início a 6 de agosto com as tradicionais novenas em Honra de Nossa Senhora do Castelo, que se prolongaram até 14 de agosto, dia oficial de abertura da programação cultural.
Segundo o Município de Coruche, as Festas “constituem um importante momento de encontro, marcando o regresso da diáspora coruchense e a grandiosidade das celebrações em devoção à padroeira de Coruche. O evento, inesquecível, traduz a essência e a vitalidade da comunidade local”.
A tradição religiosa na génese dos festejos foi desde logo celebrada a 6 de agosto, na Ermida de Nossa Senhora do Castelo, com as tradicionais novenas em honra de Nossa Senhora do Castelo.
As celebrações religiosas contaram ainda com o Tríduo Solene, conduzido pelo Padre Tomás Dias, recentemente ordenado e natural de Coruche, acompanhado pelo Grupo Coral de São João Baptista e pela banda filarmónica Sociedade Instrução Coruchense (SIC).
A 14 de agosto foi celebrada a Eucaristia Solene em Ação de Graças pela Vitória na Batalha de Aljubarrota, presidida pelo Padre Tomás Dias. Às 21 horas foi celebrada a Eucaristia Vespertina da Assunção de Nossa Senhora, marcando a conclusão da novena e do tríduo solene, com atuação da banda filarmónica SIC e colaboração do Grupo Coral de São João Baptista.
A 15 de agosto, Dia da Assunção de Nossa Senhora, celebrou-se a padroeira de Coruche com uma programação repleta de devoção e cultura. O destaque do dia foi a Procissão em Honra de Nossa Senhora do Castelo, que a partir das 18 horas percorreu as principais ruas da Vila, presidida pelo P. Tomás Dias, num momento de profunda fé e união. Após a procissão, na serenidade da Esplanada do Castelo, os coruchenses renovaram as suas promessas e receberam com devoção a tradicional Bênção Solene dos Lares e Campos do Vale do Sorraia, pedindo proteção e prosperidade para as suas casas e terras.
Organizadas de forma tripartida pela Comissão de Festas de Coruche, pela Irmandade de Nossa Senhora do Castelo e pela Câmara Municipal de Coruche, as Festas em Honra de Nossa Senhora do Castelo “representam o momento de celebração mais alto do ano no Concelho”, sublinha o Município de Coruche, que afiança que “todos os anos, milhares de visitantes testemunham as Festas, que se desmultiplicam por numerosas iniciativas que caracterizam o território e a cultura de Coruche”.
Neste dia 15 de agosto, Dia da Assunção de Nossa Senhora, Coruche atinge o ponto alto das Festas em Honra de Nossa Senhora da Castelo, sua padroeira.
Quanto ao programa religioso:
08h30m – Eucaristia na Igreja de Santo António
12h00 – Na Ermida de Nossa Senhora do Castelo, Eucaristia Solene de Ação de Graças a Nossa Senhora do Castelo, presidida pelo Padre Tomás Dias, que será animada liturgicamente pelo Grupo Coral de São João Baptista.
17h00 – Eucaristia na Igreja Matriz de Coruche
18h00 – Procissão em Honra de Nossa Senhora do Castelo, padroeira de Coruche. A procissão percorrerá as principais ruas da Vila, presidida pelo Padre Tomás Dias. No regresso, e antes de recolher ao seu Santuário, realizar-se-á na Esplanada do Santuário a tradicional Bênção Solene dos Lares e Campos do Vale do Sorraia
De 6 a 18 de Agosto decorrerão as Festas de Nossa Senhora da Vila Velha de Fronteira.
No Santuário de Nª Srª da Vila Velha, entre os dias 6 e 13 de agosto, às 21h, haverá Novena.
No 14 de Agosto, o mesmo Santuário acolhe pelas 18.00h, Missa da Vigília da Assunção de Nossa Senhora, seguida, pelas 19.00h, de Procissão para a Igreja Matriz.
No dia 15 de Agosto, na Igreja Matriz de Fronteira, pelas 17.15h, haverá Recitação do Terço, seguida, pelas 18.00h, da celebração da Missa da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora.
A 16 de Agosto, na Igreja Matriz, pelas 17.15h, haverá Recitação do Terço, seguido da Eucaristia, pelas 18.00h, pela Paz no Mundo.
No sábado, dia 17 de Agosto, na Igreja Matriz, às 11.15h, haverá Recitação do Terço, seguida, pelas 12.00h, da celebração da Missa pelos Fronteirenses falecidos no último ano. No mesmo dia, pelas 18.00h, decorrerá um Concerto Mariano com o Scala Coeli Ensemble com a participação do Coro da Matriz de Fronteira.
No domingo, dia 18 de Agosto, na Igreja Matriz, pelas 18.00h, será celebrada Missa Solene, seguida, pelas 19.00h, de Solene Procissão em honra de Nª Srª da Vila Velha.
De 14 a 18 de agosto, sempre às 20.00h, acontecerá a abertura da Quermesse da Catequese Paroquial.
No dia 13 de junho, pelas 10h30, o Arcebispo de Évora presidiu à celebração do padroeiro de Reguengos de Monsaraz, Santo António.
A celebração começou com a chegada à Praça da Liberdade das imagens dos padroeiros das paróquias daquela Unidade Pastoral. Meia hora depois, o Prelado eborense presidiu à celebração da Eucaristia.
Após a Eucaristia, D. Francisco Senra Coelho confraternizou com a comunidade.
Na tarde desta quinta-feira, solenidade do Corpo de Deus, o Arcebispo de Évora presidiu à Eucaristia na Catedral eborense.
Antes da Eucaristia, houve um momento de Exposição do Santíssimo Sacramento para adoração dos fiéis.
À homilia, o Prelado eborense começou por dizer que “a igreja celebra o aniversário litúrgico da instituição da Sagrada Eucaristia em Quinta-feira Santa, como acabámos de ouvir no Evangelho proclamado”, explicando que “em Quinta-feira Santa, porém, ao celebrarmos o Tríduo Pascal, a sombra da cruz projeta-se já na liturgia de Sexta-feira Santa. E a Igreja não pôde, por isso, manifestar o seu júbilo por este dom inefável.”
“Deste modo a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo apareceu na liturgia no século XIII para responder a uma necessidade íntima da esposa de Cristo, a sua Igreja, da exultação, alegria e devoção do povo santo de Deus. Esta festa começou a celebrar-se em Liège, na Bélgica, no ano de 1246. O Papa Urbano IV, em 1264, interpretando o sentir do povo de Deus estendeu-a a toda a igreja”, contextualizou o Prelado eborense.
“Celebrar esta Solenidade é proclamar a atualidade de Jesus, realmente vivo e ressuscitado na Eucaristia”, sublinhou o Arcebispo de Évora, acrescentando que “Cristo é muito mais que um ilustre personagem histórico, que dividiu o mundo em dois, antes e depois de Cristo. Que viveu há 21 séculos com uma indelével marca na história das civilizações. Cristo está hoje connosco, é nosso contemporâneo, vive e atua nas comunidades cristãs alimentadas pela Eucaristia”.
“É que Eucaristia não tem apenas a presença de Cristo. A Eucaristia é o próprio Cristo ressuscitado, sob as espécies do pão e do vinho, o seu Corpo glorioso. O Emmanuel, Deus connosco, assume na Eucaristia a sua máxima e atualizada expressão”, explicou o Prelado eborense.
“Encarnação, redenção e Eucaristia são três aspectos inseparáveis do mistério de Jesus”, sublinhou o Arcebispo de Évora, acrescentando que “a celebração da Eucaristia põe assim o cristão em direta e misteriosa comunhão com o corpo e sangue de Cristo. Esta comunhão faz com que os cristãos, embora sendo muitos, formem em si um só corpo. A unidade da Igreja alimenta-se na Eucaristia, no mesmo altar, daí a importância que celebremos conforme acreditamos e que a reforma litúrgica seja um garante da unidade da Igreja”.
“Comungar o Corpo de Cristo, meus irmãos e minhas irmãs, quer dizer aceitar e identificar-se com Ele. Significa oferecer-lhe a nossa pessoa toda, o nosso ser, como Ele se ofereceu por nós na sua pessoa toda”, prosseguiu o Prelado, sublinhando que “ninguém pode comungar Jesus e Eucaristia sem a predisposição à conversão”.
Depois, o Arcebispo de Évora apelou a que não se viva uma “Eucaristia anestesiante”. “Viver a Eucaristia não de uma forma de vivermos de modo confortável, instalado, mas sempre na busca, Igreja em saída, mostrando a partir da Eucaristia e da unidade que ela gera em nós, o desafio deste ano pastoral, revelar um novo rosto de uma comunidade que serve, que acolhe, uma comunidade que exprime a beleza de uma mãe do coração aberto”.
“É perante este contemplar, este rezar a Eucaristia, que não vivemos um analgésico, mas vivemos sim um despertador para a nossa vida. Considerando todos os nossos problemas, os problemas dos irmãos, os problemas da comunidade, os problemas do mundo, à luz daquele pão que se deixa comer e dá a vida, que se parte e reparte por todos numa fraterna dedicação”, sublinhou.
“Para que seja autêntica a adoração a Jesus Eucaristia, deve em seguida, de algum modo, estar relacionada com alimentar-se do corpo de Cristo, que acontece na celebração comunitária e nos faz ser Igreja. Adorar a Eucaristia nunca nos leva a uma oração privatizada, mas à abertura à comunidade, fazendo da nossa adoração a presença da Igreja toda em nós, porque por toda a Igreja estamos em oração”, apelou o Prelado.
“Que a igreja seja a transparência da luz de Cristo. Pelas ruas desta cidade levámos o Senhor connosco. O Senhor que é o nosso segredo. O Senhor que nos faz, o Senhor que nos une. Levámo-Lo connosco para dizermos ao mundo que só Ele é capaz de ser a chave do segredo que o mundo procura, sentido da vida, a sementeira da paz, a construção da Casa Comum, numa autêntica capacidade de construirmos essa Casa a partir de uma doação e de uma dádiva, de uma ecologia global”, concluiu o Prelado, unindo ainda toda a Arquidiocese em oração ao Congresso Nacional Eucarístico que se realiza por estes dias em Braga.
Após a Eucaristia, pelas ruas do centro histórico de Évora decorreu a tradicional Procissão, que terminou com Bênção do Santíssimo Sacramento.