Categoria: Vocações

06 Out 2023

Arcebispo de Évora reúne com o Bispo de Tete

No dia 3 de outubro, o Arcebispo de Évora reuniu-se na Casa Arquiepiscopal, com D. Diamantino Antunes, Bispo de Tete (Moçambique), com o cónego José Morais Palos, em representação da Direção do ISTE – Instituto Superior de Teologia de Évora, com o P. Gustavo Quiroga, novo Reitor do Seminário Maior, e com o P. Vicente Hernandez, diretor espiritual daquele Seminário, tendo-se estudado a possibilidade da vinda de Seminaristas oriundos daquela diocese moçambicana para o Seminário Maior de Évora e para o Instituto Superior de Teologia de Évora.

07 Jul 2023

9 de julho, às 9h30, na Cartuxa de Évora: Rito de Entrada na Comunidade Contemplativa da Irmã Maria Briones

Na Eucaristia dominical das 9h30 de 9 de julho, no Mosteiro de Santa Maria Scala Coei (Cartuxa) de Évora, será celebrado o Rito de Entrada na Comunidade Contemplativa das Servidoras do Senhor e da Virgem de Matará, que habitam aquele Mosteiro, da Irmã Maria Virgo Lacrimosa Falcón Briones.

21 Jun 2023

P. Jorge Palacios e P. Rui Faia: Missas Novas dos neo-presbíteros

No domingo, dia 18 de junho, foram celebradas as Missas Novas dos neo-presbíteros, P. Jorge Palacios e P. Rui Faia.
O P. Jorge celebrou na Igreja Matriz de Borba na parte da manhã e o P. Rui celebrou na Igreja Matriz de Samora Correia ao final da tarde.
Em Borba, o P. Jorge presidiu à Eucaristia dominical, concelebrada pelo P. Alessandro Cont, Pároco de Borba, pelo P. José Gomes, reitor do Seminário Redemptoris Mater Nossa Senhora de Fátima de Évora, pelo P. Luís Casares, reitor do Seminário de Nossa Senhora da Purificação – Maior de Évora, e pelo P. Marcelino Caldeira, Pároco de Terrugem, Vila Boim e Vila Fernando. A celebração contou ainda com a participação dos seminaristas do Seminário Redemptoris Mater de Évora, de muitos paroquianos, familiares e membros das Comunidades Neocatecumenais, tendo sido animada pelo Coro Paroquial. No final da celebração decorreu um almoço partilhado.
Recordamos que o P. Jorge elegeu como lema para o seu ministério: “Tu me examinas, Senhor, e me conheces. Tu sabes quando me sento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos, distingues o meu caminho e o meu descanso. Ainda a palavra não está na minha língua, e já Tu, Senhor, a conheces por inteiro. Tu me envolves por trás e pela frente, e colocas sobre mim a tua mão. Para onde poderia eu ir, longe do teu espírito? Para onde poderia fugir, longe da tua presença?” (Salmo 139).
Já em Samora Correia, o P. Rui presidiu à Eucaristia, auxiliado por um diácono da Diocese do Algarve (seu colega de Seminário), e foi concelebrada pelo Pároco de Samora, o P. Heliodoro Nuno e o seu vigário, o P. Luís Farinha, em conjunto com mais catorze sacerdotes provenientes da Arquidiocese de Évora, incluindo o reitor do Seminário Maior de Évora e da sua equipa formadora, do Patriarcado de Lisboa e de duas congregações religiosas. Reuniu-se um bom número de pessoas, oriundas do Concelho de Benavente, Samora Correia, Porto Alto e Arados, de Lisboa, Vila Franca de Xira, Alenquer e de outras partes do país, que encheram a Igreja por completo. Além de vários amigos e familiares do P. Rui, também estiveram presentes alguns seminaristas do Seminário Maior de Évora. A Liturgia, onde as leituras falavam sobre o chamamento, a compaixão e a missão de Pastor na Igreja, foi animada pelo coro misto da Paróquia (adultos e jovens) e contou com um número significativo de acólitos.
Antes de terminar a celebração, o P. Rui, ladeado pelos acólitos da Paróquia consagrou o seu ministério sacerdotal a Nossa Senhora de Fátima, num momento emocionante para todos.
Recordamos que o P. Rui elegeu como lema para o seu ministério: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi e vos destinei… (e) é isto o que vos mando: ‘que vos ameis uns aos outros’” (Jo 15,16-17).
No fim da celebração decorreu um agradável jantar, oferecido pela Paróquia, onde todos puderam apreciar bons momentos de animação e convívio.

Missa Nova do Padre Jorge Palacios

 

Missa Nova do Padre Rui Faia

 

15 Jun 2023

Visita de D. Pio Hipunyati, bispo de Ondjiva à Arquidiocese de Évora

No dia 6 de Junho, o Seminário de Nossa Senhora da Purificação – Maior de Évora recebeu a visita de D. Pio Hipunyati, bispo de Ondjiva (Angola), diocese a que pertencem os seminaristas Tomé e Genitório.
D. Pio presidiu à Eucaristia, celebrada na igreja do Espírito Santo, e jantou com os seminaristas maiores de Évora. Depois, decorreu um encontro com os seminaristas, onde o Prelado angolano apresentou a história da sua diocese e os desafios actuais.
No dia 7 de junho, na Casa Arquiepiscopal, o Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, teve uma reunião de trabalho com o Prelado de Ondjiva, com quem almoçou e confraternizou também com os três sacerdotes e os dois seminaristas daquela Diocese que exercem o seu ministério e estudam na Arquidiocese de Évora. À tarde, pelas 18h30, os Prelados concelebraram a Eucaristia na Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora (Salesianos – Évora), integrada na Festa dos Finalistas do ISTE – Instituto Superior de Teologia de Évora.

09 Jun 2023

Entrevista aos diáconos Rui Faia e Jorge Palacios que serão ordenados presbíteros no dia 11 de junho (com Podcast e Texto)

No próximo domingo, dia 11 de junho, às 17h00, na Sé de Évora, D. Francisco José Senra Coelho vai presidir às ordenações presbiterais dos diáconos Rui Faia (Seminário Maior de Évora) e Jorge Palacios (Seminário Redemptoris Mater de Évora).

Oiça aqui os Podcast com as entrevistas aos diáconos Rui Faia e  Jorge Palacios:

 


Leia aqui as entrevistas:

 

Ser Igreja – Desde a ordenação diaconal, em novembro passado, como tem sido esta caminhada rumo à ordenação presbiteral?
Diácono Rui – Desde a minha ordenação diaconal, em 27 de novembro, o caminho rumo à ordenação presbiteral tem sido intenso, na vivência dos diversos instantes, mesmo se vou trilhando num ritmo veloz, porque o tempo passa tão depressa, que não damos conta! Todavia, têm sido semanas extraordinárias… Enquanto Diácono tenho vivido tempos de alegria, saboreados com gosto e empenho, nas comunidades de Samora Correia, Porto Alto e dos Arados… Tempos para sentir, ouvir e acompanhar as “gentes” destas terras ribatejanas; tempos para estar com as pessoas, celebrando as alegrias, mas também escutando as dores e as saudades daqueles que viram partir os seus para o “Céu”… Tempos para estar atento, acudindo à solidão dos que estão sós ou mais afastados, mas também feliz e agradecido por ver o crescimento da Fé de “pequenos”, na Catequese juvenil, e “graúdos”, na (re)descoberta da Fé, enquanto se preparam para os Sacramentos (como o Batismo, a Eucaristia e/ou o Crisma)… E, ainda tempos para os que, aqui ou ali, vêm ter connosco à procura de respostas para as dúvidas sobre Jesus Cristo e a Igreja, e acerca de questões existenciais, o horizonte e o sentido da vida… Sem dúvida que têm sido tempos para amar e estar; tempos em que igualmente já partilho as exigências e os desafios da “vida paroquial”, dentro da equipa pastoral onde estou inserido… Uma experiência frutificante de convívio e comunhão, mesmo nos casos em que há opiniões diferentes, mas que fortalece as relações, isto se procurarmos viver com respeito, verdade e vontade de construir(mos) a harmonia e vivermos a unidade em Igreja…
Diácono Jorge – Tem sido uma bênção contínua, vejo que apesar de ter sido breve a passagem por este primeiro grau da ordem, o Senhor permitiu-me ver as graças próprias deste primeiro grau. Além disso, pude experimentar como, de facto, Deus capacita para a missão para qual te envia, nunca estás só, e isto é muito bom.
Poder preparar, vivenciar e dar os sacramentos às pessoas é, de facto, um dom que não tem valor.
Ser Igreja – Nas vésperas da Ordenação Presbiteral, que sentimentos o invadem?
Diácono Rui – Confesso que ainda não tive tempo para identificar bem todas as emoções que vou sentindo… Faltam alguns dias, é certo, mas ando tão absorvido em tanta coisa que o sossego tem sido pouco, isto apesar de procurar ter momentos de oração com mais tempo para o silêncio e a meditação da Palavra de Deus. Ainda assim, posso dizer que, à data, estou tranquilo e apaziguado com a escolha que fiz (lá atrás), quando decidi dar “espaço a Deus e deixá-Lo entrar na minha vida”… Naturalmente, a tranquilidade é abalada pela ansiedade que caracteriza a antecâmara de uma Ordenação Presbiteral… Mas, por ter vivido com profundidade e encanto a minha Ordenação Diaconal – onde assumi o meu “sim” a Deus e à Igreja, com o coração aberto e disponível, e onde fiz as promessas de obediência e fidelidade com consciência, liberdade e verdade -, experimento uma imensa alegria e gratidão! Estou reconhecido pelo “dom” que Deus me concedeu, na certeza de que “foi Ele que me escolheu”; aliás, como diz S. João: “não fostes vós que Me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi e destinei” (cf. Jo 15,16)… A nós somente cabe-nos responder-Lhe, cientes da nossa pequenez e fragilidade, pois nada somos sem a Sua graça! Por isso, cada vez mais observo e confirmo que se não fosse o Seu amor e auxílio, a oração e a presença da minha família e dos amigos, ou se não me tivesse cruzado com o Seminário e o Instituto Superior de Teologia em Évora, com os meus colegas, formadores e professores – muitos dos quais Presbíteros -, eu hoje não estaria aqui ou chegaria onde cheguei… Assim, mais do que sentir grandes emoções, o meu “estado de alma” faz-me ser grato e dar graças a Deus pelo bem que realiza na minha vida e na vida de todos os que se cruzaram comigo e me ajudaram (e ajudam) a ser melhor pessoa e “bom cristão”. Que eu possa continuar a sê-lo, enquanto Presbítero, “servindo” a Igreja na Arquidiocese de Évora.
Diácono Jorge – Neste momento, sinto que sou movido por uma série de sentimentos. O primeiro de todos, um profundo agradecimento ao Senhor e à Igreja por tão grande Dom. Vejo que nada fiz para merecer isto, tudo na minha vida tem sido uma dádiva divina, pelo que, da minha parte, a esta iniciativa do Senhor só posso responder: Seja feita a vossa vontade – “Fiat Voluntas Tua”. Neste sentido, peço ao Senhor que este meu Sim, seja expressão da minha entrega total à missão para a qual Ele me chama e me envia: “Eu vos escolhi do mundo, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça”.
O segundo, é uma enorme alegria. Diz o salmo 139: “Senhor, tu me perscrutas e conheces, Tu sabes quando me sento e quando me levanto, sondeias os meus pensamentos desde longe, são-Te familiares os meus caminhos. Ainda a palavra me não chegou a língua e já, Tu, Senhor a conheces toda. Envolves-me por trás e pela frente, e colocas sobre mim a tua mão” por isso, “para onde poderia eu ir, longe do teu espírito? Para onde poderia fugir, longe da tua presença?”
Esta palavra mostra-me, de facto, que apesar da minha pobreza e das minhas debilidades, é de Deus que vem toda a iniciativa, é o Senhor que quer fazer de mim participante de um mistério sublime; mistério este que, como diria o Santo Cura D`Ars, se tornará evidente quando, de joelhos diante do bispo e tendo consciência de que nada sou, me levantarei sacerdote para a vida eterna.
Ser Igreja – Depois desta ordenação, o que espera da vida como sacerdote na Arquidiocese de Évora?
Diácono Rui – Bem, esta pergunta é sempre difícil, sobretudo se criarmos expetativas… Ora, eu “ainda sou um aprendiz” e tenho muito que aprender com cada um dos Sacerdotes desta Arquidiocese… Eu tenho de ter “a cabeça no lugar, os pés bem assentes na Terra e o coração enraizado em Deus”, dado que Ele está sempre a surpreender-nos, ou não fosse Ele, O “Deus das surpresas”! Sei que o ministério sacerdotal é uma graça divina bela e profunda, mas que implica uma vida de constante doação, exigindo um equilíbrio de vida de oração e contemplação, compromisso e boa ação… O esforço humano é alimentado pela força espiritual que vem da Celebração e vivência da Eucaristia (diária), sem a qual tudo se desmorona, pois é aqui, na Celebração, comunhão e partilha do Corpo e Sangue de Cristo, com os irmãos, que vamos buscar o ânimo da fé, a alegria da esperança e o amor oblativo da caridade! Por isso, espera-me uma vida de “entrega”, com a exigência da verdade, integridade e fidelidade a Deus – e à Sua Palavra – e na missão que a Igreja me confiar; porque, se assim não for, a vida sacerdotal pode esvaziar-se numa “autorreferencialidade”, tornando-se um mero exercício funcional… E, se a época atual exige um olhar mais atento e amplo, implicando uma leitura mais prudente e cuidada dos “sinais dos tempos”, então não podemos ignorar que o mundo avança em “culturas de morte e desespero”, em vez de abrir “sementeiras de vida e esperança”! Por isso, a Igreja e todos nós, particularmente os Sacerdotes, somos chamados a fazer-nos um com todos, procurando ser um entre os demais – com os outros e para os outros -, dispondo-nos a acompanhar, amar e cuidar dos mais frágeis e daqueles que sofrem, mesmo se também nós tenhamos os nossos corações feridos. Aliás, como diz o Diretor Espiritual do Seminário Maior de Évora: “nós seremos sempre Pastores feridos”…, feridos com as lesões, fragilidades e falhas – nossas e dos outros -, mas, principalmente, por devermos procurar “suturar as feridas”, curar dores e tristezas, além de ter(mos) de carregar (e levar) a Cruz, tal como fez Simão – o “Cireneu” – no Calvário de Cristo!
Diácono Jorge – A minha vida como Sacerdote espero que seja toda ela uma contínua configuração com Nosso Senhor Jesus Cristo. Não quero que no meu ministério as pessoas vejam o P. Jorge, mas que possam ver Jesus Cristo – “É necessário que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3, 30). Na Arquidiocese de Évora, espero servir com humildade, consciente de que tudo quanto sou devo-o, de facto, à Igreja e, particularmente, ao Carisma do qual recebi este Espírito Missionário, ao Caminho Neocatecumenal.
Ser Igreja – Em triénio vocacional, o que representa a sua ordenação sacerdotal na Arquidiocese de Évora?
Diácono Rui – A minha ordenação sacerdotal (dentro deste triénio vocacional) pode criar algumas interrogações numa altura em que a vida da Igreja tem sido abalada por muito… No entanto, a Igreja está firmada na graça de Deus, mesmo se, nesta era, a opção da definitividade dos compromissos e da consagração a Deus é árdua, pois vai-se vivendo sem aderência, com falta de discernimento e de maturidade. Tal como diz Zygmunt Bauman: “habitamos uma Sociedade (modernidade) líquida”, onde se torna tão difícil agarrar o percurso a seguir!?… E, nesta era tecnológica, fragmentada nas “redes sociais” e com a aclamação da “inteligência artificial”, o tempo para o silêncio e a escuta dos nossos corações e a descoberta de Deus torna-se muito difícil… Somos propensos a desviar-nos do “caminho certo”, mas há que reconhecer que o(s) caminho(s) errado(s) não pode(m) fazer-nos duvidar do Amor de Deus. Este “amor nunca desaparece”, na certeza de que o grande Mandamento de Deus é “amar-nos uns aos outros” (cf. Jo 15,17). Mas, os anseios, os medos e a perda de horizontes são uma tragédia, algo que também eu provei – numa fase passada da minha vida -, apesar de ver agora que tal foi necessário para me ajudar a perceber a minha vocação e a avançar com alegria e fé no “projeto de amor” que Deus designou! Por isso, se a minha ordenação sacerdotal (quase aos 50 anos) despertar junto de jovens ou menos jovens, buscadores de sentido existencial (vocação), e mostrar-lhes que “nunca é tarde” para amar e retornar à Casa do Pai – como na Parábola do filho pródigo -, então, o meu “sim” já se tornou fértil! Ora, eu e o Diácono Jorge (que é ordenado comigo), escolhemos uma frase que marcasse este momento de Ordenação (sacerdotal): “entregai-vos ao serviço do Senhor. Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração” (cf. Rm 12,11-12). É sobre estes alicerces que sentimos a graça de Deus e (re)descobrimos a beleza do Seu amor e, pelos quais, podemos saborear a vida na Igreja, trazendo-nos a coragem para recomeçar e dizer “sim à vida”; mas, para isso, devemos ousar fazer silêncio e refletir acerca do que se passa à nossa volta ou o que nos desviou do caminho da Salvação! Logo, e “se nós não tivermos medo de acreditar, se não tivermos medo de viver e se não tivermos medo de amar”, encontraremos a vocação, o “sentido” e o caminho que Deus delineou para cada um de nós. Afinal, é nesta Igreja – tantas vezes ferida e curadora de feridas -, e na certeza do Amor de Deus e do Seu chamamento para anunciar a Fé, na esperança e na caridade, que nós avançamos no testemunho da alegria e na confiança de sermos resgatados; porque, como diz S. João da Cruz: “na tarde da vida seremos julgados sobre o amor”… Por isso, devemos amar, viver e procurar “agir bem”!
Diácono Jorge – Penso que a luz deste triénio vocacional na minha ordenação pode ser um sinal para aqueles que certamente já se puseram a questão da vocação, mas que ainda não tiveram a coragem suficiente de se lançar e arriscar no Senhor.
Quando Deus suscitou no meu coração este desejo profundo de estar com Ele, foi-me mostrando aos poucos o bom que é estar com Ele. E neste caminho fui descobrindo que na medida em que respondemos e correspondemos aos apelos que Deus nos faz, então a nossa alma repousa e encontra-se numa paz duradoira. Neste sentido, é como que começar a experimentar aqui e agora a felicidade eterna.
Assim sendo, lanço este desafio a todos quanto se encontram de alma inquieta, arrisquem, lancem-se, com Deus não têm nada a perder, mas tudo a ganhar. Há pressa no ar, a messe é grande e os operários são poucos.

 

26 Mai 2023

Seminário Maior de Évora peregrinou rumo a Fátima no dia 12 de Maio de 2023

No passado dia 12, véspera da grande festa da aparição da Santa Mãe de Deus aos pastorinhos de Fátima, o Seminário Maior de Évora (SME) fez a sua peregrinação, muito piedosa, rumo ao santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
Como de Évora a Fátima é muito longe e a vida do Seminário não permite uma peregrinação de vários dias nesta altura do ano, o SME foi de carrinha até ao Santuário de Nossa Senhora da Ortiga, onde se deu início à peregrinação a pé.
Durante a peregrinação rezou-se individual e silenciosamente. Nas paragens, para descansar e comer qualquer coisa, lia-se e meditava-se nalgum texto do Evangelho, acompanhado das memórias da irmã Lúcia e de alguma oração.
Tendo chegado ao Santuário de Fátima, o SME participou na Celebração da Palavra e depois cada um continuou a sua oração espontaneamente, pedindo a Nossa Senhora a sua intercessão para alcançar alguma graça, seja pessoal, seja para outrem.
O SME pernoitou em Fátima e, no dia seguinte, 13 de Maio, participou na grande celebração eucarística.
Diversas foram as razões que levaram o SME a realizar esta peregrinação a Fátima, no entanto, salientamos três que nos pareceram ter maior relevância que passamos a citar:
– A piedade dos seminaristas e formadores, entre as quais se destaca a devoção a Nossa Senhora, Padroeira do Seminário, sob a invocação de Nossa Senhora da Purificação, cuja festa foi celebrada no passado dia 02 de Fevereiro;
– A importância de Fátima na e para a piedade e a própria fé do povo de Deus, que de diferentes pontos do mundo ali converge, à procura do mesmo Deus, Pastor verdadeiro que cura as feridas de cada ovelha;
  – A importância dos seminaristas se inteirarem, o mais perto possível, da vivência espiritual dos leigos, que constituem a esmagadora maioria na Igreja, povo de Deus, para que sejam pastores com cheiro a ovelhas.
Foi um momento singular para a vivência da fé, num lugar santo e numa data memorável que terá renovado as forças internas para continuar a grande peregrinação dos seminaristas rumo ao sacerdócio ministerial.