Categoria: Internacional

08 Out 2024

Arcebispo de Évora convida a Arquidiocese a acompanhar na oração e na comunhão o Papa Francisco e o Sínodo reunido em Roma

O Arcebispo de Évora convida a Arquidiocese a acompanhar na oração e na comunhão o Papa Francisco e o Sínodo reunido em Roma, que decorre de 2 a 27 de outubro.

O Prelado eborense pede aos Reverendos Párocos e a todos os Sacerdotes e Diáconos, bem como às Comunidades Religiosas:
– que incluam na Oração Universal e nas Preces da Liturgia das Horas orações por esta intenção;
– que em dia oportuno celebrem a Eucaristia pela Unidade da Igreja;
– que promovam momentos de oração pelo discernimento fecundo do Sínodo;
– e que valorizem a intenção do Sínodo na devoção popular em Outubro, Mês do Rosário, e nas peregrinações a Fátima, por ocasião dos dias 12 e 13 de outubro, 107º Peregrinação aniversária da última aparição e do milagre do sol.

07 Out 2024

6 e 7 de outubro: Oração e Jejum pela Paz (Nota da Conferência Episcopal Portuguesa)

Na missa de abertura da segunda sessão do Sínodo sobre a sinodalidade, o Papa Francisco convocou todos os fiéis a rezar pela paz no mundo, nos próximos dias 6 e 7 de outubro, pedindo a intercessão de Nossa Senhora.

“A comunidade cristã está sempre a serviço da humanidade para proclamar a alegria do Evangelho a todos. Precisamos disso, especialmente nesta hora dramática de nossa história, enquanto os ventos da guerra e os fogos da violência continuam a devastar povos e nações inteiras” (Papa Francisco).

No dia 6 de outubro, às 16h de Portugal, o Papa Francisco rezará o terço na Basílica de Santa Maria Maior, em conjunto com os participantes da Assembleia Sinodal, oriundos dos cinco continentes. Já para dia 7 de outubro, o Papa convocou um dia de oração e jejum pelo dom da paz no mundo.

D. José Ornelas, Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, afirma que juntarmo-nos em oração e em jejum significa “aderir ao projeto de Deus, que é um projeto de redenção do mundo, não pela violência, mas pela paz, pela fraternidade, pela capacidade de encontrar caminhos em que juntos encontramos soluções para os problemas que temos, sem ter de recorrer às armas para que elas sejam solução, que não são solução nenhuma, são sempre a ausência de caminhos verdadeiramente humanizadores”.

Em comunhão com o Santo Padre, a Conferência Episcopal Portuguesa convida todos os cristãos, famílias, paróquias, comunidades religiosas, dioceses e outras instituições eclesiais a unirem-se em oração nestas duas ocasiões.

01 Out 2024

PORTUGAL: Juntar mais de 1 milhão de crianças a rezar pela paz é objectivo de Fundação AIS para dia 18 de Outubro

Com várias guerras em simultâneo, desde a Ucrânia à Terra Santa, passando pelo Sudão e por tantos países, a Fundação AIS volta a convocar as crianças para uma jornada muito especial de oração do Terço pela Paz que, no ano passado, juntou já mais de 1 milhão de pessoas. Mas a fundação pontifícia quer aumentar ainda mais esse número já de si incrível e fazer deste evento “um grito de alerta”. “As crianças não querem mesmo viver num mundo em guerra”, diz a directora da AIS em Portugal. O Santuário de Fátima onde em 1917 Nossa Senhora apareceu aos três Pastorinhos, volta a ser um dos lugares mais simbólicos para a jornada de oração Um Milhão de Crianças Rezam o Terço pela Paz, iniciativa que a Fundação AIS organiza a nível internacional e que tem congregado, de ano para ano, cada vez mais pessoas. No ano passado, e pela primeira vez, houve mais de 1 milhão de inscritos nos vários secretariados que a fundação pontifícia tem espalhados pelo mundo. Foram pessoas oriundas de cerca de 80 países de todos os continentes. Este ano, o objectivo é fazer crescer ainda mais esse número. “Queremos que mais e mais pessoas se juntem a nós”, diz Catarina Martins de Bettencourt, directora da Fundação AIS em Portugal.
Depois de teremos ultrapassado o número mágico de 1 milhão de participantes inscritos, o que significa que terão sido provavelmente mais pessoas, pois muitas nunca se inscrevem neste tipo de iniciativas, o nosso objectivo este ano é fazer crescer esta jornada de oração, juntando mais colégios, grupos de catequese, paróquias, famílias, fazendo deste dia 18 de Outubro um enorme clamor pela paz no mundo.”Catarina Martins de Bettencourt
UM GRITO DE ALERTA Pelo 19º ano consecutivo, esta iniciativa, organizada a nível internacional pela Fundação AIS, procura ser como que “um grito de alerta para os responsáveis das nações para que compreendam que as crianças não querem mesmo viver num mundo em guerra, com pessoas em lágrimas, com milhões de deslocados e refugiados, com multidões em sofrimento”, sintetiza a responsável do secretariado nacional da fundação pontifícia. Este ano, e uma vez mais, o Santuário de Fátima colabora com a Fundação AIS nesta iniciativa, colocando a Capelinha das Aparições, em Portugal, onde o Terço com as crianças vai ser rezado juntamente com o Cardeal António Marto, como o centro espiritual do mundo. Um mundo onde a guerra é, infelizmente, a realidade de milhões de pessoas em inúmeros países. É assim na Ucrânia, em plena Europa, é assim na Terra Santa, em Mianmar, no Sudão, é assim também em tantos países mergulhados em conflitos regionais e no terrorismo, como é o caso da Nigéria, da República Centro-Africana, ou de Moçambique… Como todos os anos, no site da Fundação AIS está disponível o acesso a materiais de apoio para paróquias, escolas, grupos de crianças e famílias. Estes materiais contêm, por exemplo, instruções sobre como rezar o Terço e ainda um cartaz para ajudar a divulgar a iniciativa a nível local. Dia 18 de Outubro, as crianças querem mostrar a todos que a força da fé tem mais poder do que todas as armas do mundo.
https://www.youtube.com/watch?v=CUKT9hLgngc&t=1s
Paulo Aido | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt
29 Set 2024

UM BEM PARA TODOS: Nota da Comissão Nacional Justiça e Paz sobre migrações

Num tempo em que se vão ouvindo com cada vez mais força, em Portugal e noutros países, vozes hostis aos imigrantes, a Comissão Nacional Justiça e Paz quer sublinhar, na linha do que tem feito o Papa Francisco em consonância com o que fizeram os seus antecessores, o bem que migrações legais, ordenadas e seguras podem trazer às sociedade de origem e destino dos imigrantes.

Vai-se evidenciando cada vez mais a imprescindibilidade de trabalhadores imigrantes em vários setores da atividade económica em Portugal. Além do mais, a crise demográfica na Europa torna necessário o recurso a esses trabalhadores (sendo certo que esse recurso não é a única forma de enfrentar essa crise). Também é sabido que os contributos financeiros dos imigrantes para o Estado português são maiores do que as prestações de que beneficiam (apesar de eles conhecerem até maior risco de pobreza e privação material severa do que os nacionais).

Ao contrário do que muitas vezes se propala, o incremento da imigração que Portugal conheceu nos últimos anos não se traduziu num incremento da criminalidade. De um modo geral, o imigrante típico caracteriza-se por uma especial capacidade de trabalho, poupança e dedicação à família, o que contrasta em absoluto com uma maior tendência para a delinquência. Tal não invalida a importância de, como vem salientado o Papa, acolher, proteger, promover e integrar os imigrantes. Essas são também as formas mais eficazes de prevenir a criminalidade.

Na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2018, o Papa afirmou que os imigrantes «não chegam de mãos vazias: trazem uma bagagem feita de coragem, capacidades, energias e aspirações, para além dos tesouros das suas culturas nativas, e deste modo enriquecem a vida das nações que os acolhem».

Há quem tema o choque que possa resultar do encontro com imigrantes de culturas diferentes da nossa. Sendo certo que a maior parte dos imigrantes que chegam até nós partilham a nossa língua e, nessa medida, nos são culturalmente próximos, também o Papa  tem sublinhado como o diálogo de culturas se traduz num enriquecimento recíproco (e a história do nosso país também o atesta). Na sua encíclica Fratelli tutti, ele afirma: «Toda a cultura saudável é por natureza aberta e acolhedora, não estática» (n. 146). E disse noutra ocasião (no discurso que deixou escrito quando visitou a Universidade Roma Tre, em 17 de fevereiro de 2017): «Uma cultura consolida-se através da abertura e do confronto com as outras culturas, desde que haja uma consciência clara e madura dos seus princípios e valores».

Mas não podemos limitar-nos, egoisticamente, a atender ao bem que os imigrantes podem trazer ao nosso país, esquecendo o bem que as migrações podem representar para eles próprios e para os seus países de origem.

Há que encarar as migrações na perspetiva da justiça social, à luz do princípio do destino universal dos bens. «Todos têm o mesmo direito de usufruir dos bens da terra, cujo destino é universal, como ensina a doutrina social da Igreja» – diz o Papa Francisco na referida mensagem de 2018, citando o Papa Bento XVI. As migrações podem contribuir para concretizar este direito.

Também isso se afirma na encíclica Fratelli tutti. Cada nação é co-responsável pelo desenvolvimento de todas as pessoas, o que pode traduzir-se de dois modos, que não se excluem mutuamente: no acolhimento de imigrantes e no contributo para o desenvolvimento dos países de origem destes (n. 125). É verdade que o ideal seria que a emigração não fosse necessária para superar a pobreza, mas enquanto não houver sérios progressos no sentido do desenvolvimento dos países pobres, há que reconhecer o direito de cada pessoa a encontrar um lugar onde não só possa satisfazer necessidades básicas, mas também realizar-se plenamente como pessoa (n. 129).

Porque, na verdade se trata da realização plena como pessoa (os imigrantes não podem ser encarados apenas como “mão de obra”), nunca é demais sublinhar a importância do seu direito ao reagrupamento familiar.

É bom que estas palavras tenham um particular eco em Portugal, um país marcado pela emigração desde há séculos. Vem a propósito recordar o Antigo Testamento: «O estrangeiro que reside convosco será tratado como um dos vossos compatriotas e amá-lo-ás como a ti mesmo, porque foste estrangeiro na terra do Egito» (Lv 19, 34). O desafio é, então, o de tratar os imigrantes que chegam até nós como gostaríamos que fossem tratados os nossos irmãos que emigraram, e emigram, para outros países.

Deverá continuar a ser sempre para nós motivo de orgulho patriótico e de alegria que os imigrantes queiram viver em Portugal por ser um país acolhedor onde se sentem em casa. Deverá ser motivo de vergonha e de tristeza que aqui se sintam hostilizados e vítimas de discriminação e injustiça.

Lisboa, 17 Setembro de 2024

A Comissão Nacional Justiça e Paz

25 Set 2024

29 de setembro de 2024: 110.º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado

O Papa defende, na sua mensagem para o 110.º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que se vai celebrar no próximo dia 29 de setembro, que Deus se identifica com as pessoas que fogem da sua terra, convidando as comunidades católicas ao seu acolhimento, noticiou a Agência ECCLESIA.

“Deus caminha não só com o seu povo, mas também no seu povo, dado que se identifica com os homens e as mulheres que caminham na história – particularmente com os últimos, os pobres, os marginalizados –, prolongando de certo modo o mistério da Encarnação”, escreve Francisco.

A jornada de 2024 tem como tema “Deus caminha com o seu povo” e celebra-se a 29 de setembro, o domingo que precede o início da segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (02-27 de outubro de 2024).

“A ênfase posta na sua dimensão sinodal permite à Igreja descobrir a sua natureza itinerante de povo de Deus em caminho na história, peregrinante – poderíamos dizer ‘migrante’ – rumo ao Reino dos Céus”, assinala o Papa, ligando as duas celebrações.

A mensagem apresenta os migrantes da atualidade como “uma imagem viva do povo de Deus em caminho rumo à Pátria eterna”. “Como o povo de Israel no tempo de Moisés, frequentemente os migrantes fogem de situações de opressão e abuso, de insegurança e discriminação, de falta de perspetivas de progresso”, acrescenta.

“Os migrantes encontram muitos obstáculos no seu caminho: são provados pela sede e a fome; ficam exaustos pelo cansaço e as doenças; sentem-se tentados pelo desespero. Mas a realidade fundamental do êxodo, de qualquer êxodo, é que Deus precede e acompanha o caminho do seu povo, dos seus filhos de todo o tempo e lugar”, escreve o Santo Padre.

Francisco destaca a experiência de fé dos migrantes, a sua confiança em Deus e os “bons samaritanos” que encontram nos caminhos. “Quantas bíblias, evangelhos, livros de orações e terços acompanham os migrantes nas suas viagens através dos desertos, rios e mares e das fronteiras de cada continente”, aponta.

“Queridos irmãos e irmãs, neste Dia dedicado aos migrantes e refugiados, unamo-nos em oração por todos aqueles que tiveram de abandonar a sua terra à procura de condições de vida dignas. Sintamo-nos em caminho juntamente com eles, façamos ‘sínodo’ juntos”, conclui a mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado 2024, que se encerra com uma oração escrita por Francisco.

25 Set 2024

No Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli: D. Francisco Senra Coelho proferiu catequese na preparação para o Jubileu 2025 (com vídeo e com fotos)

No dia 19 de setembro, às 19h00, no Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli (Cartuxa de Évora), o Arcebispo de Évora proferiu a 4ª catequese sobre ‘Orar com Santos e Pecadores’’, dando continuidade ao ciclo de Catequeses sobre a oração, promovido pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) na preparação para o Jubileu 2025.

Esta Catequese, que foi transmitida em direto online nos canais YouTube e Facebook da Agência ECCLESIA, foi proferida na Oração de Vésperas e contou com a participação das Irmãs Servidoras do Senhor, que habitam o Mosteiro, da Comunidade Sementes do Verbo, da Comunidade Salesiana e dos Seminaristas dos Seminários de Évora, nomeadamente, Nossa Senhora da Purificação – Maior de Évora e Redemptoris Mater – Nossa Senhora de Fátima. A comunidade em geral de Évora também participou na iniciativa.

O Dicastério para a Evangelização (Santa Sé) preparou oito ‘Apontamentos sobre a Oração’ como apoio à vivência deste ano, que a CEP, em cooperação com as Edições Paulinas, a Agência Ecclesia e o Departamento de Comunicação do Patriarcado de Lisboa, vai divulgar em oito fascículos, acompanhados de “folhetos pedagógicos para ajudar à reflexão”.

De maio a dezembro deste ano vão ser divulgados os temas, com catequeses a partir das dioceses.

No dia 21 de janeiro, o Papa proclamou um ano de oração para preparar as celebrações do Jubileu 2025, cuja porta santa vai ser aberta no próximo dia 24 de dezembro, na Basílica de São Pedro.

A Catequese do Prelado eborense pode ser revista em:
https://youtube.com/live/6A1QGLHRZ68

 

Ano Santo 2025: Oração «é a busca da perfeição» na vida do pecador – Arcebispo de Évora

23 Set 2024

Papa encoraja jovens a envolver-se no percurso sinodal da Igreja e a acolher o Ano Santo 2025

O Papa Francisco exortou, no dia 20 de setembro, no Vaticano, os membros do Movimento Internacional de Estudantes Católicos – Pax Romana a “envolverem-se no percurso sinodal da Igreja” e a acolher o Ano Santo de 2025 como “uma ocasião especial”, noticiou a Agência ECCLESIA.

“Nestes dias, enquanto avançamos no atual Sínodo sobre a Sinodalidade, gostaria de encorajá-los, individualmente e em conjunto, a envolverem-se no percurso sinodal da Igreja, feito de caminho partilhado, de escuta, de participação e compromisso num diálogo aberto ao discernimento e, portanto, a estarem atentos à voz suave do Espírito Santo”, convidou o Papa, na audiência desta manhã.

A segunda sessão da Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, na qual vão participar quatro portugueses – entre eles D. José Ornelas e D. Virgílio Antunes, delegados da Conferência Episcopal Portuguesa, o cardeal D. Américo Aguiar e o cardeal Tolentino Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e para a Educação – realiza-se entre os dias 2 e 27 de outubro.

Segundo o discurso partilhado pela Sala de Imprensa da Santa Sé, Francisco encorajou os jovens a “acolher a próxima celebração do Ano Santo de 2025 como uma ocasião especial de renovação pessoal e de enriquecimento espiritual em união com toda a Igreja”.

“O símbolo eloquente da Porta Santa, atravessada pelos fiéis em Roma, recorda-nos que todos somos peregrinos, todos estamos a caminho, chamados juntos a uma união mais profunda com o Senhor Jesus e à disponibilidade para a força da sua graça, que transforma a nossa vida e o mundo em que vivemos”, salientou.

As celebrações do Ano Santo de 2025 vão decorrer entre 28 de dezembro de 2024 e 6 de janeiro de 2026, naquele que será o 27.º jubileu ordinário da história da Igreja.

20 Set 2024

53.º Congresso Eucarístico Internacional. Leia todos os artigos enviados pelos participantes da Arquidiocese de Évora

O 53.º Congresso Eucarístico Internacional realizou-se em Quito (Equador), com o tema ‘Fraternidade para curar o mundo. «Todos vós sois irmãos» (Mt 23,8)’, de 8 a 15 de setembro.

De Portugal estiveram presentes 23 participantes acompanhados pelo Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro. (

Da Arquidiocese de Évora participaram 3 sacerdotes e 2 leigos (Dr.ª Manuela Barreiros, o Eng.º José Maria Barreiros, o P. Joaquim Pinheiro, o P. João Luís Silva e o Cón. Francisco Couto, que é o Director do Departamento Arquidiocesano da Pastoral Litúrgica.

Ao longo dos dias, a comitiva da Arquidiocese de Évora partilhou no site diocesano – www.diocesedeevora.pt – vários textos sobre este Congresso Eucarístico Internacional, que pode ler aqui:

9.º Congresso Eucarístico Internacional. Fraternidade para sarar ou curar o mundo (Texto de Manuela e José Barreiros)

8.º Congresso Eucarístico Internacional. Testemunho do Pe João Luís da procissão do Santíssimo Sacramento – Sábado (14 de setembro)

7.º Congresso Eucarístico Internacional. “A Eucaristia salmo de fraternidade” (texto do P. Joaquim Pinheiro)

6.º Congresso Eucarístico Internacional. Por uma Igreja sinodal (texto do Cónego Francisco Couto sobre o dia 12 de setembro – quinto dia de Congresso)

5.º Congresso Eucarístico Internacional. A Eucaristia e a transfiguração do mundo (texto da Dra. Manuela Barreiros)

4.º Congresso Eucarístico Internacional. Fraternidade redimida em Cristo (texto do Cón. Francisco Couto)

3.º Congresso Eucarístico Internacional. Mundo ferido (texto do Cónego Francisco Couto)

2. Congresso Eucarístico Internacional: O maior convento do mundo (texto do Cónego Francisco Couto)

1.º – Fraternidade para curar o mundo. Congresso Eucarístico Internacional (texto do Cónego Francisco Couto)

8 a 15 de setembro: O Equador acolherá o 53.º Congresso Eucarístico Internacional, no qual a Arquidiocese de Évora estará representada

17 Set 2024

9.º Congresso Eucarístico Internacional. Fraternidade para sarar ou curar o mundo (Texto de Manuela e José Barreiros)

Fraternidade para sarar ou curar o mundo, foi o desafio que nos foi feito neste Congresso Eucarístico nos dias 8-15 de setembro.

Refletimos sobre a Eucaristia e o que ela representa na vida do cristão. A melhor forma de terminar este congresso foi celebrá-la, em comunhão com todos os participantes oriundos de mais de 50 países. Chegámos ao local onde se iria realizar a Eucaristia de encerramento, que tem o nome de Statio Orbis (estação da Igreja Universal) cerca de uma hora e meia antes do início.

Fomos, como todos os dias, recebidos por centenas de voluntários, sempre tão acolhedores e hospitaleiros. Foi bonito vermos as pessoas a chegar, com as suas bandeiras, mas essencialmente com a alegria de alguém que vem para louvar a Deus e dar graças, não só pelo 53.º Congresso Eucarístico, mas por todos os dias dons recebidos.

A liturgia deste Domingo, parece ter sido escolhida especialmente para encerar o Congresso. Deuscidências?

Todas as vicissitudes da vida (feridas do mundo) serão ultrapassadas, como nos diz o profeta Isaías na primeira leitura.
E se mantiver a sua esperança e confiança no Senhor, ninguém se atreverá a condená-lo.
Esta manifestação de confiança toma força na resposta do salmista: “Caminharei na presença do Senhor” e não serei confundido.

Em quem confiamos? Onde está a nossa esperança? Como respondemos à pergunta de Jesus, “Vós, quem dizeis que Eu sou?”
Se respondermos como Pedro “Tu és o Messias”, teremos que ser realmente fraternidade para curar o mundo, como refletimos nestes dias, olhando verdadeiramente para o outro, que sofre das mais variadas formas no mundo de hoje, cheio de feridas.

Teremos que tomar a cruz de cada dia, com todos os nossos problemas, as nossas fraquezas, as nossas dúvidas e segui-Lo. “Dar a vida é salvá-la”, diz-nos o Evangelho.
Como?

Relembrando os vários temas abordados no Congresso Eucarístico, percebemos que tudo converge para a ação. O mesmo nos diz o apóstolo S. Tiago, na segunda leitura, de uma forma clara. Sem obras, podemos mostrar a nossa fé, mas é com as nossas obras que verdadeiramente a mostramos. “A fé, sem obras, está completamente morta”, complementa o apóstolo. Temos que fazer caminho no reino aberto por Cristo ressuscitado.

O presidente da celebração interpelou-nos na homilia: Porque viemos a Quito? A passear? Ou estamos dispostos a ir pelo mundo colocar em prática o que vivemos aqui? Para os cristãos, a fraternidade não é uma opção, mas faz parte da sua coerência na vivência da fé. A fraternidade humana cristã faz-nos a todos irmãos, não deixando ninguém de fora. Todos os males do mundo têm como base a recusa da proposta de amor de Jesus.

A Eucaristia dá-nos o desejo de servir, usar as nossas mãos para alimentar os que necessitam. Temos que lhes levar a Eucaristia, passar da missa à missão.
A participação neste Congresso deu-nos forças para a caminhada nas nossas comunidades. A Eucaristia, celebrada em comunidade, é o centro da vida do cristão, o mistério do amor, comida de pão, presente diário e dom de Deus, tal como cantámos no cântico de pós comunhão.

Da Eucaristia para a missão de sarar o mundo, o nosso mundo concreto e local. Dar resposta às feridas do que nos rodeiam. Este é o desafio que levamos. Pedimos a Cristo que nos ajude a dar-lhe resposta.

Manuela e Jose Barreiros

15 Set 2024

8.º Congresso Eucarístico Internacional. Testemunho do Pe João Luís da procissão do Santíssimo Sacramento – Sábado (14 de setembro)

Eucaristia é o meu caminho de vida!
É o primeiro sentimento que baila no meu coração desde a praça de São Francisco em Quito no início da Procissão Eucarística inserida no Congresso Eucarístico Internacional. Dentro da multidão peregrina dos quatro cantos do mundo fomos todos, todos abraçados e acolhidos pelo Mestre, fragmento de Pão que se fez adoração num itinerário orante de festa e de escuta no amor gratuito e eterno que não exclui ninguém.
Ruas sem portas, poque Ele é a Porta no postigo de cada vida, em cada passo, em cada olhar no aconchego da Paz feita bênção desde a Basílica do Voto Nacional que iluminou a noite no pulsar de uma Igreja reunida num ABRAÇO que canta: Deus de Amores, Santa Eucarístia, olha o povo do Teu coração, tudo é Teu, o juraste um dia, tudo é Teu, salva o Equador.

Pe João Luís