Categoria: Papa Francisco

18 Mar 2025

Papa Francisco envia Mensagem e Bênção Apostólica aos Peregrinos da Arquidiocese de Évora que peregrinaram a Roma (com documento)

Partilhamos a Mensagem e Benção Apostólica do Santo Padre, Papa Francisco, enviada a todos os peregrinos da Arquidiocese de Évora (cerca de 180) que peregrinaram a Roma entre os dias 1 e 5 deste mês de Março.
Sensibilizados e agradecidos pelo gesto do Sumo Pontífice, continuemos unidos ao Santo Padre! 🙏🙏
13 Mar 2025

12.º aniversário do pontificado do Papa Francisco: Nota da Conferência Episcopal Portuguesa

Neste dia em que assinalamos o 12.º aniversário do pontificado do Papa Francisco, os bispos portugueses, em retiro orientado pelo cardeal Óscar Maradiaga, dão graças a Deus pelo ministério do Santo Padre e manifestam a sua proximidade espiritual para com o sucessor de Pedro. Tendo presente a sua hospitalização e frágil condição de saúde, rezam especialmente pela sua recuperação e para que possa voltar às atividades regulares. 

Em pleno Jubileu de Esperança, e com o processo sinodal em concretização no seio das comunidades cristãs, agradecemos ao Santo Padre a condução de toda a Igreja que, ancorada em Jesus, é chamada a ser misericordiosa e missionária, indo ao encontro das periferias e acolhendo a “todos, todos, todos”.

Nesta ocasião, queremos recordar com particular afeto os momentos do pontificado do Papa Francisco que aconteceram no nosso país: as duas visitas a Fátima e a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa.

A presença do Papa no Centenário das Aparições, fazendo-se “Peregrino da esperança e da paz”, ocasião em que canonizou os dois primeiros santos de Fátima, Francisco e Jacinta Marto, e depois a deslocação à Cova da Iria para estar com doentes e jovens com deficiência no âmbito da JMJ Lisboa 2023, foi a afirmação maior da sua ligação a Portugal.

Em agosto de 2023, no contexto da XXXVII Jornada Mundial da Juventude, o principal objetivo foi o encontro com jovens de todo o mundo, mas nesta viagem apostólica destacaram-se outros momentos, como um encontro com 13 vítimas de abusos de menores no seio da Igreja Católica em Portugal, assim como os momentos em que se encontrou com os mais diversos agentes da sociedade civil e da Igreja. 

As marcas desta última presença do Santo Padre entre nós permanecem bem vivas na nossa memória. De um modo especial para os jovens, mas acreditamos que para todos, esta visita do Papa Francisco foi um verdadeiro tempo de graça para a nossa Igreja.

Invocamos as bênçãos de Deus para que o Papa Francisco continue a exercer o seu ministério petrino ao serviço da unidade e da renovação sinodal da Igreja.

Fátima, 13 de março de 2025

08 Mar 2025

Montemor-o-Novo: Arquidiocese de Évora celebrou São João de Deus e rezou pelo Papa Francisco (com fotos)

Foi num dia chuvoso que se celebrou o dia 8 de março. Data significativa para a Arquidiocese de Évora, dia de S. João de Deus.

Apesar da chuva, o povo montemorense participou na Procissão e acorreu a Igreja do Hospital de S. João de Deus, onde se celebrou a Missa solene presidida pelo Arcebispo de Évora.

A Eucaristia foi concelebrada pelo P. Bonifácio, da Ordem hospitaleira (SJD), recém chegado a Montemor-o-Novo, os párocos P. Morais Palos e P. Rui Faia, e ainda o P. Gustavo, reitor do Seminário Maior de Évora.

A celebração contou também com a presença de membros da vereação da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo e da Assembleia Municipal, entre outros representantes, além de muitos doentes residentes no Hospital.

A Procissão com a imagem do Santo saiu da igreja matriz e seguiu o percurso em cima de um antigo carro de bombeiros da corporação de Montemor.

Também uma relíquia de S. João de Deus foi transportada pelo Prelado, a qual, após a celebração, foi dada a venerar a todos os presentes.

Este ano a celebração contou com a comemoração dos 75 anos da inauguração do Hospital de S. João de Deus em Montemor-o-Novo.

Além disso, todos rezaram pela saúde do Papa Francisco e pela sua recuperação.

 

 

21 Fev 2025

Renúncia Quaresmal 2024 da Arquidiocese de Évora já foi colocada à disposição do Santo Padre

A Renúncia Quaresmal 2024 da Arquidiocese de Évora destinada às Igrejas do Médio Oriente que totalizou 20 mil euros foi transferida em novembro do ano passado para a Nunciatura em Portugal.
Entretanto, em missiva enviada ao Arcebispo de Évora a 13 de fevereiro, o Núncio Apostólico em Portugal, D. Ivo Scapolo, expressando “vivo apreço por este generoso acto de solidariedade”, assegura que “a dita soma foi imediatamente colocada à disposição do Santo Padre.

21 Fev 2025

Arcebispo de Évora apela para que na Arquidiocese se reze nas Missas pelo Papa e pela sua saúde

O Papa Francisco foi diagnosticado no dia 18 de fevereiro com uma pneumonia bilateral, que exige novos tratamentos, ao fim de cinco dias de internamento no Hospital Gemelli, informou a Agência ECCLESIA.

Perante o estado de saúde do Santo Padre, o Arcebispo de Évora apela aos diocesanos para que na Arquidiocese se reze nas Missas pelo Papa e pela sua saúde, propondo duas formas de oração para juntar à Oração Universal, ambas sugeridas pelo Departamento Arquidiocesano da Pastoral Litúrgica:

 

– ” Pelo Santo Padre, o Papa Francisco,

Sucessor de Pedro e Pastor da Esperança,

Para que nesta hora de debilidade

Se sinta cuidado e amado por Cristo,

Bom Samaritano e Redentor do homem,

Oremos.”

– “Pelo Papa Francisco, pelos sacerdotes,

E pelos que como eles vivem momentos de dor,

Para que encontrem no Senhor Jesus a força

e a graça de no sofrimento serem verdadeiras testemunhas de Esperança,

Oremos.”

 

O Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho vai participar e presidir à PEREGRINAÇÃO JUBILAR DO ANO SANTO A ROMA, que se realizará nos próximos dias 2, 3 e 4 de Março, organizada pela Pastoral do Turismo e Peregrinação da Arquidiocese de Évora.

21 Fev 2025

Conferência Episcopal Portuguesa: Em oração pelo Santo Padre

A Conferência Episcopal Portuguesa acompanha, com esperança e confiança em Deus, a situação de maior fragilidade da saúde do Papa Francisco nestes últimos dias.
 
Em comunhão com o sofrimento do sucessor de Pedro, convidamos os fiéis à intensificação da oração particular e comunitária, pedindo pela sua saúde e para que a fortaleza de Deus o assista neste momento. Lembramos, também, os profissionais de saúde que cuidam do Santo Padre e empregam todo o conhecimento científico no seu conforto e recuperação.
 
Como sugestão, partilhamos esta prece para a oração pessoal e comunitária:
 
“Pelo Papa Francisco, sucessor de Pedro,
para que o mistério da cruz o fortaleça,
o alivie, o reanime e lhe dê esperança.
Oremos”.
11 Fev 2025

11 de fevereiro/Dia Mundial do Doente: Papa elogia «anjos de esperança» que acompanham quem sofre

O Papa  dedicou a sua mensagem para o Dia Mundial do Doente 2025, que se celebra hoje, dia 11 de fevereiro, a quem acompanha os doentes com amor e proximidade, em ligação ao Ano Santo que decorre na Igreja Católica.

“Todos juntos somos ‘anjos’ de esperança, mensageiros de Deus, uns para os outros: doentes, médicos, enfermeiros, familiares, amigos, sacerdotes, religiosos e religiosas. E isto, onde quer que estejamos: nas famílias, nos ambulatórios, nas unidades de cuidados, nos hospitais e nas clínicas”, escreve Francisco.

O tema para este ano é inspirado numa passagem da carta de São Paulo aos Romanos: “«A esperança não engana» (Rm 5, 5) e fortalece-nos nas tribulações”.

Francisco recorda a celebração, no contexto do Jubileu de 2025, como “peregrinos de esperança”.

“Como é que nos mantemos fortes quando somos feridos na carne por doenças graves, que nos incapacitam, que talvez exijam tratamentos cujos custos vão para além das nossas possibilidades? Como fazê-lo quando, não obstante o nosso próprio sofrimento, vemos o daqueles que nos amam e que, embora próximos de nós, se sentem impotentes para nos ajudar?”, assinala o texto.

O Papa aponta à “ajuda de Deus” e do seu Espírito, que “nunca” abandona quem sofre.

“No momento da doença, se por um lado sentimos toda a nossa fragilidade – física, psíquica e espiritual – de criaturas, por outro lado experimentamos a proximidade e a compaixão de Deus”, pode ler-se.

A doença torna-se então a oportunidade para um encontro que nos transforma, a descoberta de uma rocha firme na qual descobrimos que podemos ancorar-nos para enfrentar as tempestades da vida: uma experiência que, mesmo no sacrifício, nos torna mais fortes, porque mais conscientes de não estarmos sós”.

Francisco fala da esperança como um dom de Deus, que aponta ao “horizonte infinito da eternidade”, e sublinha ainda a importância da “partilha”.

“Os lugares onde se sofre são frequentemente espaços de partilha, nos quais nos enriquecemos uns aos outros. Quantas vezes se aprende a esperar à cabeceira de um doente! Quantas vezes se aprende a crer ao lado de quem sofre! Quantas vezes descobrimos o amor inclinando-nos sobre quem tem necessidades!”, realça.

O Papa elogia gestos como “o sorriso amável de um profissional de saúde” ou “o olhar agradecido e confiante de um doente”, afirmando que todos eles têm “um papel especial” neste Ano Santo de 2025.

O Dia Mundial do Doente é celebrado anualmente a 11 de fevereiro, memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes; devido ao Jubileu, a celebração mundial num santuário mariano foi adiada para 2026 e vai decorrer em Arequipa, no Peru.

Além da celebração a nível diocesano, o Ano Santo de 2025 tem dois momentos dedicados a este setor: o Jubileu dos Doentes e o Mundo da Saúde, a 5 e 6 de abril, e o Jubileu das Pessoas com Deficiência, a 28 e 29 de abril.

OC – Agência ECCLESIA

24 Jan 2025

Igreja/Media: Papa pede «compromisso corajoso» contra a desinformação

O Papa publicou hoje, dia 24 de janeiro, a mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2025, que liga à celebração do Jubileu, desafiando os jornalistas a “compromisso corajoso” perante a desinformação.

“Neste nosso tempo marcado pela desinformação e pela polarização, no qual alguns centros de poder controlam uma grande massa de dados e de informações sem precedentes, dirijo-me a vós consciente do quanto, hoje mais do que nunca, é necessário o vosso trabalho de jornalistas e comunicadores”, escreve, num texto intitulado ‘Partilhai com mansidão a esperança que está nos vossos corações’.

A mensagem anual, divulgada no dia da festa litúrgica de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, convida os profissionais do setor a ser “comunicadores de esperança” e a “desarmar a comunicação”.

“Hoje em dia, com demasiada frequência, a comunicação não gera esperança, mas sim medo e desespero, preconceitos e rancores, fanatismo e até ódio”, adverte.

Muitas vezes, simplifica-se a realidade para suscitar reações instintivas; usa-se a palavra como uma espada; recorre-se mesmo a informações falsas ou habilmente distorcidas para enviar mensagens destinadas a exaltar os ânimos, a provocar e a ferir”.

Francisco alerta para o que o denomina de “dispersão programada da atenção”, através de algoritmos que, seguindo as “lógicas do mercado”, alteram a percepção da realidade.

“Assistimos, muitas vezes impotentes, a uma espécie de atomização dos interesses, o que acaba por minar os fundamentos do nosso ser comunidade, a capacidade de trabalhar em conjunto por um bem comum, de nos ouvirmos uns aos outros, de compreendermos as razões do outro”, escreve.

A mensagem aborda a passagem da Bíblia que inspirou o tema deste ano, na Primeira Carta de São Pedro (cf. 3, 15-16): «no íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça; com mansidão e respeito».

O Papa convida os cristãos a dar testemunho da sua esperança em Jesus.

“Sonho com uma comunicação que saiba fazer de nós companheiros de viagem de tantos irmãos e irmãs nossos para, em tempos tão conturbados, reacender neles a esperança”, indica.

“Sonho com uma comunicação que não venda ilusões ou medos, mas seja capaz de dar razões para ter esperança”, acrescenta.

O bom comunicador faz com que quem ouve, lê ou vê se torne participante, esteja próximo, possa encontrar o melhor de si e entrar com estas atitudes nas histórias contadas. Comunicar deste modo ajuda a tornarmo-nos ‘peregrinos de esperança’, como diz o lema do Jubileu”.

Apontando ao lema do Jubileu 2025, o Papa sublinha que “a esperança é sempre um projeto comunitário”.

“O Jubileu tem muitas implicações sociais. Pensemos, por exemplo, na mensagem de misericórdia e esperança para quem vive nas prisões, ou no apelo à proximidade e à ternura para com os que sofrem e estão à margem”, precisou.

Francisco desafia os jornalistas a contar “tantas histórias de bem, escondidas por detrás das notícias” e a “cuidar do coração”.

“Não permitais que as reações instintivas guiem a vossa comunicação. Semeai sempre esperança, mesmo quando é difícil, quando custa, quando parece não dar frutos. Procurai praticar uma comunicação que saiba curar as feridas da nossa humanidade”, recomenda.

Dai espaço à confiança do coração que, como uma flor frágil mas resistente, não sucumbe no meio das intempéries da vida, mas brota e cresce nos lugares mais inesperados: na esperança das mães que rezam todos os dias para rever os seus filhos regressar das trincheiras de um conflito; na esperança dos pais que emigram, entre inúmeros riscos e peripécias, à procura de um futuro melhor; na esperança das crianças que, mesmo no meio dos escombros das guerras e nas ruas pobres das favelas, conseguem brincar, sorrir e acreditar na vida”.

O Dia Mundial das Comunicações Sociais é a única celebração do género estabelecida pelo Concílio Vaticano II, no decreto ‘Inter Mirifica’, em 1963; assinala-se, em cada ano, no domingo antes do Pentecostes (1 de junho em 2025).

OC  – Agência ECCLESIA

 

 

23 Jan 2025

26 de janeiro/Jubileu 2025: Dioceses do mundo celebram o «VI Domingo da Palavra de Deus»

Em todas as dioceses do mundo vai ser celebrado, a 26 deste mês, o VI Domingo da Palavra de Deus, sendo esta edição no contexto do Ano Jubilar.
“Trata-se de uma iniciativa profundamente pastoral que o Papa Francisco desejou para que as pessoas compreendam como é importante, na vida quotidiana da Igreja e das comunidades, a Palavra de Deus”, refere uma nota enviada à Agência ECCLESIA.
Uma Palavra que “não se reduz a um livro, mas que está sempre viva e se torna um sinal concreto e palpável”, adianta.
O lema escolhido pelo Papa Francisco para a edição de 2025 é um versículo do Salmo 119, «Espero na tua Palavra».
«É um grito de esperança: o homem, no momento da angústia, da tribulação, do não-sentido, clama a Deus e põe nele toda a sua esperança», sublinhou o Pró-Prefeito do Dicastério para a Evangelização, D. Rino Fisichella.
O Papa Francisco vai presidir à celebração eucarística na Basílica de São Pedro, um evento que coincidirá com o “primeiro grande Jubileu do Mundo da Comunicação”.
Para preparar a celebração o Dicastério para a Evangelização elaborou um subsídio litúrgico-pastoral que se encontra online e que pode ser descarregado gratuitamente. O documento, disponível em italiano, inglês, espanhol, francês, português e polaco, foi pensado para apoiar as comunidades paroquiais e as dioceses.

01 Jan 2025

1 de janeiro de 2025: Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz

A Comissão Nacional Justiça e Paz propõe a todos uma leitura atenta da Mensagem que o Papa Francisco (clique aqui para ler na íntegra) nos dirige por ocasião do Dia Mundial da Paz, no início deste Ano Jubilar (2025), intitulada “Perdoa-nos as nossas ofensas, concede-nos a tua paz”.

As palavras que o Papa faz chegar a todos os homens e mulheres de boa vontade adquirem um sentido próprio em cada continente, região e país. Somos todos destinatários desta mensagem, no nosso agir concreto de cada dia, e não apenas os líderes das nações. Esta é, por isso, uma leitura que merece ser partilhada e objeto de reflexão conjunta nas nossas comunidades paroquiais, nos movimentos de que façamos parte, nas nossas famílias ou grupos de amigos. «Ninguém vem a este mundo para ser oprimido», afirma o Papa Francisco, ao jeito de Jesus.

Esta afirmação vigorosa precisa de ecoar na Europa e em Portugal, pois são palavras proféticas que não podem deixar-nos indiferentes.

Oprimido é aquele a quem tiraram toda a esperança. E, entre nós, há oprimidos sem visibilidade e cuja voz não se faz escutar. É oprimido o migrante que olhamos com desconfiança e receio, apesar de lhe devermos as tarefas mais árduas ou penosas e que passámos a desprezar. É oprimido o pobre a quem tantas vezes ignoramos as circunstâncias e os abismos em que se encontra de angústia e de falta de saúde mental.

São oprimidas as comunidades do interior, as vilas e aldeias a quem os fogos do verão e do outono devoram a esperança. São oprimidas as famílias que vivem sob o jugo das dívidas que contraíram e das taxas de juro que agrilhoam a sua esperança num futuro melhor.

São oprimidos os milhares de jovens à procura de casa por um preço compatível com os rendimentos do seu primeiro emprego. O Papa compara o som da trombeta que anunciava um ano de perdão na tradição hebraica e o grito que ninguém parece ouvir: o clamor das multidões de pobres e indigentes em surdina. Façamos do Jubileu da Esperança um cântico novo! Uma vida sem Esperança condena-nos à resignação e ao desespero, quando o apelo que brota do Evangelho é o desígnio que Deus tem para nós: colaborarmos na Sua ação no mundo.

Todos somos responsáveis pela eliminação dos espaços de opressão ainda existentes, através da partilha e de relações que assentem em valores como a fraternidade, a justiça e a paz. Do reconhecimento de uma vida digna para todos depende a paz. «Pequenos gestos de filantropia não erradicam a miséria», diz-nos o Papa; não que os condene, mas por neles não encontrar vigor, nem sede de justiça.

Transformemos a filantropia em amor e atenção ao próximo, com um sorriso, um abraço, um gesto de ternura. Queiramos ser anunciadores de uma Esperança audaz e não apenas de um otimismo politicamente correto. A Esperança é ambição de amor. É ousadia. É, a bem dizer, o impulso vigoroso da Paz e da Justiça. Ela «nasce da experiência da misericórdia de Deus», lembra-nos o Papa Francisco, citando a bula de proclamação do Jubileu de 2025 (Spes non confundit).

Nesta mensagem, o Papa Francisco apresenta ainda três propostas concretas que desafiam os decisores políticos à construção da Paz: o perdão da dívida dos países mais pobres, que retoma o apelo de São João Paulo II de há 25 anos, por ocasião do grande Jubileu de 2000; o compromisso na erradicação da pena de morte; e que uma percentagem fixa da despesa com armamento seja reservada à eliminação da fome, à educação e ao desenvolvimento sustentável.

Tenhamos coragem de, em democracia, apoiar os nossos Governos, neste programa audacioso de paz universal. O futuro é um dom que permite ultrapassar os erros do passado. Assim é o Jubileu. Um tempo favorável a fazermos do grito do desespero um hino de Esperança.