Categoria: Jubileu 2025

13 Fev 2025

22 e 23 de março: Pastoral Juvenil realizará Peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora D’Aires (com inscrições abertas)

PEREGRINAÇÃO AO SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA D’AIRES – “Passos que Transformam” 👣

É no próximo mês de março, nos dias 22 e 23 que se realizará esta grande peregrinação!

Encontramo-nos em São Bartolomeu do Outeiro às 10h de dia 22 de março, e terminamos a nossa atividade com a Eucaristia dia 23 de março na Igreja Matriz de Viana do Alentejo!

INSCRIÇÕES ABERTAS!

Contamos contigo e com o teu grupo!😎
Link na Biografia da nossa página
Inscrição: 15 passos
Bora lá pessoal! 😁
13 Fev 2025

29 de março, em Évora: Jubileu Diocesano do Adolescente (com inscrições abertas)

o dia 29 de Março, vai realizar-se em Évora o Jubileu Diocesano do Adolescente, organizado pelo Departamento da Catequese da Infância e Adolescência da Arquidiocese de Évora.

As inscrições para este Jubileu já estão a decorrer e podem ser feitas através do seguinte link:

https://docs.google.com/…/1FAIpQLSf9EFJQj…/viewform

 

13 Fev 2025

Jubileu 2025 – Os Santuários Jubilares na Arquidiocese de Évora: Conheça o Santuário de Nossa Senhora da Boa Nova, em Terena (Alandroal)

Inerente ao espírito do Ano Santo, está o sentido dum povo peregrino.  Este ano, somos convidados a peregrinar, mesmo localmente, ao ritmo jubilar. Neste sentido, apresentaremos semanalmente neste espaço os Santuários Jubilares da Arquidiocese de Évora, numa pesquisa feita por Leandro Pacheco.

O Santuário de Nossa Senhora da Boa Nova de Terena, o mais antigo a sul do Tejo. A sua origem remonta às Cantigas de Santa Maria de Afonso X de Castela, e acredita-se que o templo tenha surgido da cristianização de cultos pagãos. A tradição atribui a fundação à Rainha D. Maria de Castela, após a vitória na Batalha do Salado.

13 Fev 2025

28 de julho e 3 de agosto: Jovens da Arquidiocese de Évora participarão no Jubileu Jovem em Roma (inscrições abertas)

O DPJÉ está presente e contamos contigo, para, juntos marcarmos presença em Roma! Participaremos no Jubileu durante a semana dos Jovens, entre os dias 28 de julho e 3 de agosto, e vamos optar pelo pacote A1.

Além disso, decidimos realizar a viagem por via terrestre (em autocarro).

– Temos apenas 50 vagas

– Para validares a tua inscrição tens que preencher o link disponível na Biografia do Instagram e registares-te na App do Jubileu (haverá uma publicação a explicar como se procede)

Lê todas as informações no link para ficares a par de tudo!

Caso tenhas dúvidas, não hesites em escrever-nos por aqui (Instagram), ou através do e-mail geral@dpjevora.pt!

Vamos a isto!

30 Jan 2025

2 a 4 de março: Encontro Nacional da Vida Consagrada

Entre os dias 2 a 4 de Março de 2025, o Centro Paulo VI, em Fátima, recebe o 40.º Encontro Nacional da Vida Consagrada, dedicado ao tema “Sinais de Esperança da Vida Consagrada no Mundo”, numa organização da CIRP – Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal.
“Depois dos desafios que a sociedade atual lança à Vida Consagrada (2024), abordamos neste Encontro Nacional os sinais de esperança que a Vida Consagrada é chamada a enviar à sociedade atual”, explica a organização.
“Não se trata de olhar para dentro, para o próprio umbigo, mas de responder a esta pergunta: Sendo a Vida Consagrada sinal e serviço, que sinais e serviços é chamada a enviar e prestar ao mundo de hoje? Para a levedar, salgar, alumiar… Em debate, pois, a dimensão profética da Vida Consagrada”, refere a CIRP no folheto de divulgação do Encontro Nacional, que este ano se realiza no âmbigo do Jubileu 2025 – “Peregrinos de Esperança”.
As inscrições devem ser feitas até 15 de fevereiro de 2025.

Mais informações no site: www.cirp.pt

06 Jan 2025

Peregrinação uniu o Santuário do Senhor dos Aflitos de Borba e o Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa (com fotos)

Depois da abertura oficial do Ano Santo com a celebração solene que aconteceu, no dia 29 de dezembro, na Sé de Évora oficiada pelo Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, a Unidade Pastoral de Borba promoveu uma peregrinação que ligou o Santuário do Senhor dos Aflitos ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.

Algumas dezenas de pessoas participaram nesta iniciativa e caminharam como Peregrinos de Esperança no início deste Ano Santo 2025.

 

 

 

01 Jan 2025

1 de janeiro de 2025: Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz

A Comissão Nacional Justiça e Paz propõe a todos uma leitura atenta da Mensagem que o Papa Francisco (clique aqui para ler na íntegra) nos dirige por ocasião do Dia Mundial da Paz, no início deste Ano Jubilar (2025), intitulada “Perdoa-nos as nossas ofensas, concede-nos a tua paz”.

As palavras que o Papa faz chegar a todos os homens e mulheres de boa vontade adquirem um sentido próprio em cada continente, região e país. Somos todos destinatários desta mensagem, no nosso agir concreto de cada dia, e não apenas os líderes das nações. Esta é, por isso, uma leitura que merece ser partilhada e objeto de reflexão conjunta nas nossas comunidades paroquiais, nos movimentos de que façamos parte, nas nossas famílias ou grupos de amigos. «Ninguém vem a este mundo para ser oprimido», afirma o Papa Francisco, ao jeito de Jesus.

Esta afirmação vigorosa precisa de ecoar na Europa e em Portugal, pois são palavras proféticas que não podem deixar-nos indiferentes.

Oprimido é aquele a quem tiraram toda a esperança. E, entre nós, há oprimidos sem visibilidade e cuja voz não se faz escutar. É oprimido o migrante que olhamos com desconfiança e receio, apesar de lhe devermos as tarefas mais árduas ou penosas e que passámos a desprezar. É oprimido o pobre a quem tantas vezes ignoramos as circunstâncias e os abismos em que se encontra de angústia e de falta de saúde mental.

São oprimidas as comunidades do interior, as vilas e aldeias a quem os fogos do verão e do outono devoram a esperança. São oprimidas as famílias que vivem sob o jugo das dívidas que contraíram e das taxas de juro que agrilhoam a sua esperança num futuro melhor.

São oprimidos os milhares de jovens à procura de casa por um preço compatível com os rendimentos do seu primeiro emprego. O Papa compara o som da trombeta que anunciava um ano de perdão na tradição hebraica e o grito que ninguém parece ouvir: o clamor das multidões de pobres e indigentes em surdina. Façamos do Jubileu da Esperança um cântico novo! Uma vida sem Esperança condena-nos à resignação e ao desespero, quando o apelo que brota do Evangelho é o desígnio que Deus tem para nós: colaborarmos na Sua ação no mundo.

Todos somos responsáveis pela eliminação dos espaços de opressão ainda existentes, através da partilha e de relações que assentem em valores como a fraternidade, a justiça e a paz. Do reconhecimento de uma vida digna para todos depende a paz. «Pequenos gestos de filantropia não erradicam a miséria», diz-nos o Papa; não que os condene, mas por neles não encontrar vigor, nem sede de justiça.

Transformemos a filantropia em amor e atenção ao próximo, com um sorriso, um abraço, um gesto de ternura. Queiramos ser anunciadores de uma Esperança audaz e não apenas de um otimismo politicamente correto. A Esperança é ambição de amor. É ousadia. É, a bem dizer, o impulso vigoroso da Paz e da Justiça. Ela «nasce da experiência da misericórdia de Deus», lembra-nos o Papa Francisco, citando a bula de proclamação do Jubileu de 2025 (Spes non confundit).

Nesta mensagem, o Papa Francisco apresenta ainda três propostas concretas que desafiam os decisores políticos à construção da Paz: o perdão da dívida dos países mais pobres, que retoma o apelo de São João Paulo II de há 25 anos, por ocasião do grande Jubileu de 2000; o compromisso na erradicação da pena de morte; e que uma percentagem fixa da despesa com armamento seja reservada à eliminação da fome, à educação e ao desenvolvimento sustentável.

Tenhamos coragem de, em democracia, apoiar os nossos Governos, neste programa audacioso de paz universal. O futuro é um dom que permite ultrapassar os erros do passado. Assim é o Jubileu. Um tempo favorável a fazermos do grito do desespero um hino de Esperança.

29 Dez 2024

“Que o Ano Santo seja vivido em família!” – Homilia do Arcebispo de Évora na Abertura do Ano Jubilar 2025, proferida na Sé de Évora a 29 de dezembro de 2024

ANO JUBILAR 2025

HOMILIA

Que o Ano Santo seja vivido em família!

1. Concretizando o estabelecido na Bula de Proclamação do Jubileu do Ano de 2025, intitulada  “A Esperança não engana” (Rm 5,5),  o Papa Francisco abriu a Porta Santa da Basílica de São Pedro no passado dia 24 de dezembro. Hoje, Festa da Sagrada Família, unidos a todas as Dioceses do Mundo, damos início ao ano Santo na nossa Arquidiocese.

Se o Primeiro Ano Santo foi proclamado por insistentes pedidos da Piedade Popular, através do Papa Bonifácio VIII em 1300, a prática da abertura da Porta Santa, iniciou-se há cerca de 600 anos, em 1423, por iniciativa do Papa Martinho V. Eis-nos na peugada da História da Igreja: também hoje necessitamos de ouvir e experimentar a certeza de que a Esperança não engana.

Conforme a Bula de Proclamação deste Jubileu, «A Esperança é também a mensagem central» deste Ano Santo, «que segundo uma antiga tradição, o Papa proclama de vinte e cinco em vinte e cinco anos».

O Papa Francisco pensa em todos os Peregrinos de Esperança, que chegarão a Roma para viver o Ano Santo, e em quantos, não podendo ir à cidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, vão celebrá-lo nas Igrejas Particulares. O Papa reza para que «possa ser para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus», «porta» de salvação, como proclama o Evangelista (Jo 10, 7.9). É a Ele, Jesus Cristo, e com Ele,  que a Igreja tem por missão anunciar sempre, em toda a parte e a todos, como único Senhor e  «nossa Esperança» (1 Tim 1,1).

2. Numa entrevista a uma emissora da Arquidiocese de Buenos Aires (TV canal Orbe 21), o Papa Francisco expressou que o «Jubileu é um Tempo de Renovação Total, de perdão. Às vezes tenho medo de que o Jubileu se assemelhe a um turismo religioso. O Jubileu, para vivê-lo bem e, de alguma forma consertar um pouco as histórias pessoais neste aspeto, é um momento de perdão, um momento de alegria, um momento de recomposição de tantas coisas, pessoais e sociais».

       É genuinamente compreensível a preocupação do coração do Papa em que o Jubileu não se reduza apenas à incentivação do Turismo Religioso, que motivado “pela Fé e pela devoção, envolve a participação em eventos religiosos ou a visita a locais sagrados, onde o participante busca uma “conexão” com o religioso e com o sagrado, como agregação cultural, de lazer, entretenimento, curiosidade, atividades externas. Sendo legítimo e saudável este tipo de Turismo Religioso, o Ano Santo, pede-nos, porém,  a valorização exclusiva da Peregrinação Religiosa, que visa atingir o objetivo do Jubileu de Esperança que é a interioridade da indulgência jubilar.

Segundo o texto da Penitenciaria Apostólica que estabelece as prescrições para que os fiéis possam usufruir das “disposições necessárias para obter e tornar efetiva a prática da Indulgência Plenária”, pede-se «a dedicação de um tempo adequado à adoração eucarística e à meditação, à oração meditada do Pai Nosso, à recitação  consciente da Profissão de Fé ou Credo e à invocação  da intercessão da Virgem Maria». Além destas práticas piedosas, o primeiro ponto do referido texto, cita como convenientes, a participação na Santa Missa, ou na Celebração da Palavra de Deus, na Liturgia das Horas, na Via Sacra, no Rosário Mariano, no Hino Akathistos (cantado de pé),  ou ainda numa celebração Penitencial.

O Ano Santo é um Tempo de Indulgência, que significa a remoção da pena temporal pelos pecados perdoados na confissão, bem como Kairós, ou seja, Tempo da Graça de Deus, envolvente em Clemência, Misericórdia, Compaixão, Compreensão, Bondade, Benevolência, Benignidade, Doçura e Piedade.  O Ano Santo é para nós escola, lareira, candelabro de reconciliação pessoal, interpessoal, social, nacional e internacional.

O optimismo humano, enquanto atitude de alma e disposição psicológica, é algo que se pode cair no equívoco ou engano e gorar-se sem concretização, levando muitas vezes à frustração, à desistência e desencanto. A Esperança, enquanto Virtude Teologal, assenta na Fé, na Palavra de Deus Fiel, que garante “Ainda que meu pai e minha mãe me abandonassem, o Senhor cuidará de mim” (Sal 27, 10), “Estarei convosco até ao fim dos tempos” (Mt 28,20). Por isso, Paulo nos garante que a Esperança não engana.

3. «Além de beber a Esperança na Graça de Deus, somos também chamados a descobri-la nos Sinais dos Tempos, como nos recorda o Concílio Vaticano II (GS 4; AG 10). Com o Papa Francisco rezamos e comprometemo-nos:

«Que o primeiro sinal de esperança, se traduza em Paz para o mundo, mais uma vez imerso na tragédia da guerra».

– Olhar para o futuro com esperança equivale a ter também uma visão da vida carregada de entusiasmo, para a transmitir».

Devido a esta falta de entusiasmo, assiste-se em vários países a uma queda de Natalidade e ao dramático envelhecimento populacional.

– Que a Esperança para os presidiários pede condições de educação, recuperação e reinserção. Que os Estabelecimentos prisionais, não sejam espaços de trocas de experiências e processos de sucesso no crime, tempo perdido, frustrante e revoltante, mas hipóteses de recuperação de dignidade e humanização. O Papa Francisco propõe mesmo a possibilidade de Amnistia em casos credíveis de recuperação cívica e social.

– Que Sinais de Esperança cheguem aos doentes e profissionais de saúde, na promoção das qualidades exigidas aos espaços e serviços hospitalares. Igual esperança deve ser dada aos cidadãos com deficiências e debilidades. Também os idosos, devem contar com sinais de Esperança e valorização até ao fim natural das suas vidas.

– Que a Esperança seja devolvida às gerações de adolescentes e jovens, de namorados e principiantes profissionais. Que nunca sintam a desvalorização, nem a necessidade de deixar a sua terra  para se poderem realizar,  mas experimentem o apreço de toda a sociedade e da Igreja.

– Sentimos necessidade de levar a Esperança  aos mais Pobres do Planeta, unindo-nos  ao Papa, quando refere: «Renovo o apelo para que com o dinheiro usado em armas e outras despesas militares, constituamos um fundo global para acabar de vez com a fome e para o desenvolvimento dos países mais pobres, a fim de que os seus habitantes não recorram a situações violentas ou enganadoras, nem precisem de abandonar os seus países à procura de uma vida mais digna…

Outro convite premente que desejo fazer, tendo em vista o Ano Jubilar, destina-se às nações mais ricas, para que reconheçam a gravidade de muitas decisões tomadas e estabeleçam o perdão das dívidas dos países que nunca poderão pagá-las» (N 16)

– O Sucessor de Pedro, lembra-nos ainda que “A Esperança encontra na Mãe de Deus a sua testemunha mais elevada. Neste Ano Jubilar, que os Santuários sejam lugares sagrados de acolhimento e espaços privilegiados de esperança” ( N 24).

4. Assim, concretizamos na nossa Arquidiocese, como lugares de Esperança os principais Santuários Marianos, com alguma envolvência Regional ou Nacional:

  • Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa
  • Nossa Senhora de Aires, em Viana do Alentejo
  • Nossa Senhora da Boa Nova, em Terena – Alandroal
  • Nossa Senhora do Castelo, em Coruche
  • Nossa Senhora da Visitação, em Montemor-o-Novo
  • Nossa Senhora das Brotas, em Brotas – Mora
  • Nossa Senhora das Candeias em Mourão

A estes Santuários Marianos juntamos os Santuários Cristológicos:

  • Senhor Jesus dos Mártires, em Alcácer do Sal
  • Senhor Jesus da Piedade, em Elvas
  • Senhor Jesus dos Aflitos em, Borba.5. Iniciamos o Ano Santo nesta Arquidiocese, no Dia da Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José. Momentos muito difíceis para a Sagrada Família que foi a perca de Jesus no Templo.

Que à maneira desta Santa Família, peregrinemos neste Jubileu até ao Templo de Deus!

Que com Jesus,  nos encontremos com o Pai e refaçamos a nossa identidade de filhos sempre no Seu coração: “Porque me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na Casa de Meu Pai?”.

Que perante o espanto e a incompreensão de tantas coisas da vida, guardemos tudo como Maria, na Paz do coração, pois sabemos que só Deus é Luz definitiva.

Que como os Doutores da Lei, continuemos a interrogar-nos sobre o Mistério da Vida: “mas de onde lhe vem toda esta sabedoria?”. Só quem questiona pode crescer. Nunca nos fixemos na rotina, na tibieza e no comodismo da Fé!

“Regressado a casa era-lhes submisso e crescia em graça, estatura e santidade”.  Crescer na maturidade e na segurança da Fé, é o desafio que nos assegura a Esperança que não engana.

Que este Jubileu seja vivido com Jesus, Maria e José, e com Eles seja  um passo de crescimento na nossa relação com Deus, com os nossos semelhantes, pessoalmente e em família, porque o Ano Santo desafia-nos a ser vivido em Família.       

+ Francisco José Senra Coelho

Arcebispo de Évora