Etiqueta: Institutos Religiosos

19 Out 2023

Monjas de Belém – Couço: Ecos do Campo de Trabalho e Oração (com fotos)

Do dia 28 de agosto a 2 de setembro, 16 jovens, entre os 18 e 23 anos, vindos de diferentes pontos de Portugal partiram rumo ao Mosteiro das Monjas de Belém. Viemos em busca de Jesus numa experiência de trabalho e oração. Nestes trabalhos ajudámos as irmãs em algumas tarefas do mosteiro, desde pintar paredes, artesanato, carpintaria, colheita de uvas, e muito mais. Trabalhos simples, mas que foram uma grande “muleta” de oração. Da parte da tarde, no momento que chamávamos vacacio dei, tivemos momentos de mais oração, comunidade e silêncio. Como a lectio divina, exposição do Santíssimo, tempo de reflexão e oração individual.

Neste campo de trabalho tivemos diferentes propostas de oração preparadas pelas Irmãs, desde descobrir mais a história de um santo, ler um Evangelho completo, e refletir sobre os textos da Jornada Mundial da Juventude. Em todas estas propostas fomos acompanhados por três Irmãs e pelo Padre Paulo Araújo.

Foi uma experiência muito enriquecedora. As Irmãs partilharam connosco muito a sua vivência em silêncio e oração. Foi possível aproximarmo-nos de Jesus e relembrarmo-nos que somos filhos de Deus muito amados. No grupo de jovens sentimo-nos sempre muito bem acolhidos e criámos muito boas amizades em Cristo. O Mosteiro é realmente um local
de encontro e refúgio para todos onde Jesus está sempre presente.

 

 

 

19 Out 2023

CIRP regional elege Secretariado para o próximo Triénio

Na tarde de 5 de Outubro, decorreu a Assembleia Geral da CIRP (Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal) regional, com a presença do Arcebispo de Évora, na qual foi eleito o Secretariado para o próximo triénio que ficou assim constituído:
– Tesoureira – Irmã Maria do Sameiro Fernandes Santos, Instituto Filhas de Maria;
– Secretária – Irmã Flávia das Dores Falé Lourenço, Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena;
– Presidente – Irmã Maria de Fátima Semblano Pereira Moreira, Irmãs Servas da Santa Igreja
O Padre Alberto Sousa, jesuíta a residir na Comunidade de Évora, é o Vigário Episcopal para a Vida Religiosa.
“Continuamos a caminhar juntos para juntos podermos “Revelar um novo rosto de Comunidade”, afiança a Irmã Maria de Fátima, SSI, presidente da CIRP regional de Évora.
17 Out 2023

17 de outubro: Bispos portugueses propõe Dia de jejum e oração pela paz e reconciliação

Mensagem da Conferência Episcopal Portuguesa:

Apelo à Paz

Em sintonia com os constantes apelos do Papa Francisco, a Conferência Episcopal Portuguesa, diante das dramáticas situações de guerra, violência e morte em várias partes do mundo, nomeadamente na Ucrânia e mais recentemente na Terra Santa, apela vivamente a que se façam todos os esforços que conduzam à Paz verdadeira.

Respondendo ao veemente convite do Cardeal Pierbattista Pizzaballa, Patriarca Latino de Jerusalém, em nome dos bispos da Terra Santa, a Conferência Episcopal propõe que todas as famílias, paróquias e comunidades religiosas façam um dia de jejum e oração pela paz e reconciliação na terça-feira, 17 de outubro. Onde for possível, estes momentos de oração podem ser organizados com a adoração eucarística e a recitação do rosário.

12 Out 2023

Mosteiro de Campo Maior: Profissão Solene de Soror Joana Filipa da Silva (com fotos)

Na manhã de outono de 7 de outubro, mas de céu limpo e temperaturas elevadas a lembrar o verão, a bela igreja do Mosteiro da Imaculada Conceição, em Campo Maior, encheu-se de familiares, amigos e diocesanos que testemunharam a profissão solene de Soror Joana Filipa da Silva, monja da Ordem da Imaculada Conceição.

Tal como a Ordem da Imaculada Conceição explicou “Soror Joana Filipa da Silva sentindo-se seduzida pelo amor eterno de Deus, depois de um aquilatado processo de discernimento vocacional, decidiu responder a este amor com a oferta radical de toda a sua vida ao serviço do Altíssimo e da bem-aventurada Virgem Maria, segundo o carisma inspirado a Santa Beatriz da Silva”.

A profissão religiosa aconteceu na celebração da Eucaristia, presidida por D. Francisco José Senra Coelho, Arcebispo de Évora e animada liturgicamente de forma magistral pela Comunidade das Monjas, maioritariamente formada por jovens que com talentos para a música interpretaram instrumentalmente e vocalmente cânticos que a todos encantaram.

À homilia, o Prelado eborense disse: “Soror Joana és para nós um dom imenso. Queremos merecer-te na tua fidelidade, com a nossa fidelidade. Que a Senhora da Conceição, Padroeira desta Arquidiocese, seja sempre o conforto, a inspiração, o sonho de mais e mais, na tua vida e na vida desta Igreja particular. Rezamos contigo na alegria deste dia. Pedimos-te que leves contigo esta Igreja e que peças ao Senhor na tua oração mais vocações. Porque sem famílias não teremos Igreja, pede ao Senhor santas famílias. Que a tua vida seja uma oblação, essa vela que se gasta, essa luz que se queima para que a Igreja seja luz do mundo.”

Após a homilia, Soror Joana fez “voto público e solene a Deus e comprometeu-se diante da Igreja a viver em obediência, sem próprio e em castidade, com perpétua clausura, segundo a Regra da Ordem da Imaculada Conceição (CC.GG 27), por toda a sua vida”, explicou a Comunidade.

Outro momento marcante da celebração foi quando Soror Joana prostrada por terra como que morrendo como semente fecunda, indicou a todos o caminho e a meta para a felicidade: a comunhão de vida com Deus, na eternidade, através de Maria Imaculada.

“A vocação integralmente contemplativa vivida em clausura, segundo os critérios que pautam a sociedade atual, é uma existência sem sentido, desperdiçada. No entanto, a entrega da vida de soror Joana, segundo o mistério do amor, é um grito de esperança que Deus lança na noite deste mundo”, afiançam as Monjas concepcionistas do Mosteiro de Campo Maior, que desafiam a todos a elevarmos a nossa oração a Deus “pela fidelidade de soror Joana à sua vocação e pelos jovens, para que aceitem o desafio de viver a aventura de seguir Jesus, o único que pode saciar os seus desejos mais profundos”.

 

12 Out 2023

Peregrinação ao Mosteiro de Nossa Senhora do Rosário

A Memória de Nossa Senhora do Rosário, 7 de outubro, voltou a ser vivida pela Mensagem de Fátima de Évora com a peregrinação a pé ao Mosteiro das Monjas de Belém, no Couço. Cerca de 30 pessoas reuniram-se para oferecer este momento de oração, rezando pelas vocações e pela paz no mundo.
Apesar do calor que se fazia sentir, a chegada ao Mosteiro foi um momento de alegria, com os peregrinos a fazerem os últimos metros cantando o Avé de Fátima. À porta do eram esperados por duas monjas que os encaminharam para a capela onde, junto a Jesus “Escondido”, foi rezada a última dezena.
Num momento para repousar antes das Vésperas e da Eucaristia, houve oportunidade das Monjas de Belém mostrarem aos peregrinos um pequeno documentário onde se ilustra o dia a dia da vida no Mosteiro, com os momentos de oração, trabalhos e refeições.
A Eucaristia terminou com um maravilhoso presente das Monjas que ofereceram aos peregrinos um Avé de Fátima, que mais parecia cantando por anjos.

06 Out 2023

Irmãos do Amor de Deus: A hora do adeus

Vila Viçosa está fortemente marcada pela presença da Igreja, não só através do Santuário, mas de todos os conventos que nela existiram: várias ordens religiosas com os seus frades e as suas freiras aqui celebraram a eucaristia, rezaram e tiveram a sua acção pastoral. Mas com a extinção das ordens religiosas e as normas que surgiram na época, os conventos ficaram vazios (nunca ouvimos ninguém fazer um pedido de desculpa à Igreja pelas atrocidades cometidas naquela época).
Recuando apenas ao século passado, duas congregações femininas instalaram-se em Vila Viçosa para viverem dois carismas específicos: cuidar dos doentes (tivemos as irmãs no hospital e no cuidado aos idosos); e cuidar das crianças marcadas pelo descuido ou abandono familiar.
Em 1947, chegaram a Vila Viçosa 3 irmãs da Congregação do Amor de Deus. Começaram por cuidar de 17 meninas pobres que estavam acolhidas no “Asilo”. Seguindo o carisma que lhes foi deixado pelo fundador Padre Usera, as Irmãs procuram “encarnar o amor de Deus na vida, de modo a que cada irmã chegue a ser uma manifestação permanente do amor gratuito de Deus aos homens”.

Foi assim durante 76 anos, com uma presença permanente, servindo com amor dia e noite, como verdadeiras mães. Vós que sois mães sabeis bem melhor que eu que amar e educar nunca é uma tarefa fácil: é que se muitas vezes se dá um “sim” alegre, também por vezes há que dizer um “não”, por vezes exigindo este “não” atitudes firmes.
Este serviço nunca foi fácil em Vila Viçosa no lar da Santa Casa: bastava entrar e ver tantas crianças (bebés) e jovens ao cuidado de poucas Irmãs: foram sempre mães de família numerosa. Foram várias as ocasiões em que as irmãs tiveram de dormir semanas ou até meses na cadeira do hospital, acompanhando as suas crianças. Tivemos irmãs que já com uma certa idade nunca deixaram de se dar totalmente; houve irmãs que tiveram de andar por caminhos difíceis em busca das “ovelhas perdidas”, pois elas nunca desistiram das suas ovelhas, Boas Pastoras à imagem do Bom Pastor. Houve irmãs que ainda tiveram tempo para dar uma mãozinha noutras valências da Santa Casa da Misericórdia.
E quando começaram a sentir a falta de vocações, disponibilizaram irmãs vindas de Cabo Verde, Angola e Moçambique para responderem ao pedido da Santa Casa da Misericórdia para que se mantivessem na instituição. Outras obras noutras partes do país foram fechadas para que esta se pudesse manter. Não tenhamos dúvidas de que se a Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa é o que é hoje, também o deve à Congregação das Irmãs do Amor de Deus.
Recordo ainda a presença das Irmãs nas nossas comunidades paroquiais de Vila Viçosa e arredores: sempre disponíveis para animar a liturgia, para a catequese, para o cuidado das nossas igrejas…

Agora chegou a hora de encerrar aqui em Vila Viçosa a sua missão.
Deixo uma frase sem qualquer comentário, para que cada um pense o que entender: “faz mais barulho uma árvore que cai do que uma imensa floresta a crescer”.
Queridas irmãs, muito obrigado pelo vosso serviço à Igreja em Vila Viçosa. Permanecemos unidos a vós na oração, pedindo ao Senhor da messe que envie muitas irmãs marcadas pelo carisma do Amor de Deus para trabalharem na vinha com entusiasmo e alegria. Levem para as vossas irmãs, sobretudo para as que serviram em Vila Viçosa, a nossa imensa gratidão e o nosso abraço fraterno.

A equipa sacerdotal e pastoral

04 Out 2023

Obras Missionárias Pontifícias divulgam Guião Missionário 2023/2024, sublinhando generosidade das comunidades católicas

O diretor das Obras Missionárias Pontifícias – Portugal (OMP) assinala que “a grande maioria das comunidades são sensíveis” à partilha no peditório no Dia Mundial das Missões, destinado à Obra Pontifícia da Propagação da Fé, no Guião Missionário 2023/2024.

“Felizmente, a grande maioria das nossas comunidades são sensíveis a este apelo e quando têm ocasião partilham generosamente o seu ‘pão’ com a Igreja missionária. Em nome das Obras Missionárias Pontifícias ficamos-vos gratos”, escreve o padre José Rebelo, na introdução do documento, enviado à Agência ECCLESIA.

O missionário comboniano recorda que este peditório  é “o único que é feito para o ‘fundo de solidariedade’” do Papa para “as jovens Igrejas’.

“Temos de continuar a nossa ‘conversão missionária’, que incluiu pessoas e estruturas, algumas das quais a requerer maior abertura, cooperação e transparência, para estarem em sintonia com o magistério do Papa Francisco”, acrescenta.

‘Corações ardentes, pés ao caminho’, o título da mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2023, que se celebra a 22 de outubro, dá nome ao Guião Missionário 2023/2024 publicado pelas OMP como itinerário de vida e de missão para as comunidades católicas.

O padre José Rebelo Missionário, no artigo introdutório, intitulado ‘Da Eucaristia à missão’, explica que a mensagem do Papa é uma reflexão sobre a história de Emaús e os dois discípulos, “sendo ou não pessoas concretas, são personagens que representam os discípulos de todos os tempos”.

“Também nós fazemos, por vezes, a experiência do desencanto, do desalento, do desânimo e precisamos de fazer nascer em nós a esperança e o entusiasmo da fé”, desenvolveu o diretor das Obras Missionárias Pontifícias – Portugal.

D. Antonino Dias, bispo de Portalegre-Castelo Branco, recorda que a missão – de “evangelizar toda a pessoa e todos os povos até aos confins da terra” – foi “confiada pelo Senhor à sua Igreja”: “Nós somos essa Igreja”.

“Todos e cada um sentimos a obrigação de colaborar no movimento missionário que se estende até aos confins do mundo, a todas as geografias e culturas, ao jeito de Jesus, com Jesus, amando e propondo”, assinala o bispo português, membro da Comissão Episcopal das Missões, no artigo ‘Da teoria ao compromisso – amar como somos amados’.

O responsável católico lembra que Santa Teresinha do Menino Jesus é a Padroeira das Missões “e nunca saiu de casa”, destacando outras formas que podem ajudar: a oração, a ação, o sofrimento, o estímulo, o testemunho e a generosa partilha de bens.

No itinerário de vida e de missão para as comunidades católicas são apresentadas “sugestões para relançar as atividades missionárias, de animação e de formação”, a partir da mensagem do Papa, pelo secretário-geral da União Missionária Pontifícia (UMP).

O padre Dinh Anh Nhue Nguyen, franciscano conventual, indica “três caminhos concretos”: uma espiritualidade missionária bíblica, atividades missionárias centradas em Cristo e na Eucaristia e uma cooperação missionária cada vez maior na Igreja.

Em ‘Sintoniza-te – com a Palavra, a Igreja e a Missão’, as OMP apresentam das intenções mensais do Papa Francisco aos testemunhos de missão, até setembro de 2024, e propostas de celebrações e de orações.

CB/OC – Agência ECCLESIA

01 Out 2023

5 de outubro, às 15h00, em Évora: Assembleia dos Religiosos/as da CIRP Regional de Évora

Na tarde de dia 5 de outubro, pelas 15h00, na Casa-Geral das Irmãs Servas da Santa Igreja, em Évora, o Arcebispo de Évora, D. Francisco José Senra Coelho, participa na Assembleia dos Religiosos/as da CIRP Regional de Évora (Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal), na qual será eleito o Secretariado Regional.