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21 Jun 2024

Paróquia da Senhora da Saúde: Sacramentos da Iniciação Cristã

No sábado, dia 15 de junho, pelas 18h00, o Arcebispo de Évora preside à Eucaristia Vespertina do XI Domingo do Tempo Comum, na qual ministrará os Sacramentos Iniciação Cristã – baptismo, Confirmação e Eucaristia – a jovens e adultos, na Paróquia da Senhora da Saúde, Igreja da Sagrada Família, em Évora.

Cinco adultos foram baptizados, crismados e receberam a Eucaristia pela primeira vez.

33 jovens e adultos foram crismados, uns pertencentes ao grupo do 10.° ano da catequese e outros membros da Catequese de Adultos da Paróquia.

30 Mai 2024

“Celebrar esta Solenidade é proclamar a atualidade de Jesus, realmente vivo e ressuscitado na Eucaristia”, disse o Arcebispo de Évora na celebração da Solenidade do Corpo de Deus (com vídeo e com fotos)

 

Na tarde desta quinta-feira, solenidade do Corpo de Deus, o Arcebispo de Évora presidiu à Eucaristia na Catedral eborense.

Antes da Eucaristia, houve um momento de Exposição do Santíssimo Sacramento para adoração dos fiéis.

À homilia, o Prelado eborense começou por dizer que “a igreja celebra o aniversário litúrgico da instituição da Sagrada Eucaristia em Quinta-feira Santa, como acabámos de ouvir no Evangelho proclamado”, explicando que “em Quinta-feira Santa, porém, ao celebrarmos o Tríduo Pascal, a sombra da cruz projeta-se já na liturgia de Sexta-feira Santa. E a Igreja não pôde, por isso, manifestar o seu júbilo por este dom inefável.”

“Deste modo a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo apareceu na liturgia no século XIII  para responder a uma necessidade íntima da esposa de Cristo, a sua Igreja, da exultação, alegria e devoção do povo santo de Deus. Esta festa começou a celebrar-se em Liège, na Bélgica, no ano de 1246. O Papa Urbano IV, em 1264, interpretando o sentir do povo de Deus estendeu-a a toda a igreja”, contextualizou o Prelado eborense.

“Celebrar esta Solenidade é proclamar a atualidade de Jesus, realmente vivo e ressuscitado na Eucaristia”, sublinhou o Arcebispo de Évora, acrescentando que “Cristo é muito mais que um ilustre personagem histórico, que dividiu o mundo em dois, antes e depois de Cristo. Que viveu há 21 séculos com uma indelével marca na história das civilizações. Cristo está hoje connosco, é nosso contemporâneo, vive e atua nas comunidades cristãs alimentadas pela Eucaristia”.

“É que Eucaristia não tem apenas a presença de Cristo. A Eucaristia é o próprio Cristo ressuscitado, sob as espécies do pão e do vinho, o seu Corpo glorioso. O Emmanuel, Deus connosco, assume na Eucaristia a sua máxima e atualizada expressão”, explicou o Prelado eborense.

“Encarnação, redenção e Eucaristia são três aspectos inseparáveis do mistério de Jesus”, sublinhou o Arcebispo de Évora, acrescentando que “a celebração da Eucaristia põe assim o cristão em direta e misteriosa comunhão com o corpo e sangue de Cristo. Esta comunhão faz com que os cristãos, embora sendo muitos, formem em si um só corpo. A unidade da Igreja alimenta-se na Eucaristia, no mesmo altar, daí a importância que celebremos conforme acreditamos e que a reforma litúrgica seja um garante da unidade da Igreja”.

“Comungar o Corpo de Cristo, meus irmãos e minhas irmãs, quer dizer aceitar e identificar-se com Ele. Significa oferecer-lhe a nossa pessoa toda, o nosso ser, como Ele se ofereceu por nós na sua pessoa toda”, prosseguiu o Prelado, sublinhando que “ninguém pode comungar Jesus e Eucaristia sem a predisposição à conversão”.

Depois, o Arcebispo de Évora apelou a que não se viva uma “Eucaristia anestesiante”. “Viver a Eucaristia não de uma forma de vivermos de modo confortável, instalado, mas sempre na busca, Igreja em saída, mostrando a partir da Eucaristia e da unidade que ela gera em nós, o desafio deste ano pastoral, revelar um novo rosto de uma comunidade que serve, que acolhe, uma comunidade que exprime a beleza de uma mãe do coração aberto”.

“É perante este contemplar, este rezar a Eucaristia, que não vivemos um analgésico, mas vivemos sim um despertador para a nossa vida. Considerando todos os nossos problemas, os problemas dos irmãos, os problemas da comunidade, os problemas do mundo, à luz daquele pão que se deixa comer e dá a vida, que se parte e reparte por todos numa fraterna dedicação”, sublinhou.

“Para que seja autêntica a adoração a Jesus Eucaristia, deve em seguida, de algum modo, estar relacionada com alimentar-se do corpo de Cristo, que acontece na celebração comunitária e nos faz ser Igreja. Adorar a Eucaristia nunca nos leva a uma oração privatizada, mas à abertura à comunidade, fazendo da nossa adoração a presença da Igreja toda em nós, porque por toda a Igreja estamos em oração”, apelou o Prelado.

“Que a igreja seja a transparência da luz de Cristo. Pelas ruas desta cidade levámos o Senhor connosco. O Senhor que é o nosso segredo. O Senhor que nos faz, o Senhor que nos une. Levámo-Lo connosco para dizermos ao mundo que só Ele é capaz de ser a chave do segredo que o mundo procura, sentido da vida, a sementeira da paz, a construção da Casa Comum, numa autêntica capacidade de construirmos essa Casa a partir de uma doação e de uma dádiva, de uma ecologia global”, concluiu o Prelado, unindo ainda toda a Arquidiocese em oração ao Congresso Nacional Eucarístico que se realiza por estes dias em Braga.

Após a Eucaristia, pelas ruas do centro histórico de Évora decorreu a tradicional Procissão, que terminou com Bênção do Santíssimo Sacramento.

 

24 Mai 2024

«Ad Limina» 2024: Arcebispo de Évora destaca «acolhimento» do Papa e faz balanço positivo da visita

O arcebispo de Évora destacou hoje o “acolhimento paternal” do Papa aos bispos portugueses, a quem deu liberdade para apresentar vários temas, como formação dos “futuros sacerdotes” e dos leigos, acolhimento dos migrantes, e a mensagem de Fátima.

“O Papa recebeu-nos com um acolhimento paternal, na fraternidade de irmão mais velho, mas colocou nas nossas mãos a temática que nós quisemos tratar”, disse D. Francisco Senra Coelho, em declaração aos jornalistas, após o encontro com o Papa Francisco realizado esta manhã, noticiou a Agência Ecclesia.

A visita ‘Ad Limina’ dos bispos católicos ao Vaticano, iniciada na segunda-feira, encerrou-se com a audiência papal; como tem sido habitual nos últimos anos de pontificado, o encontro decorreu num registo de diálogo direto entre Francisco e os bispos presentes.

Para o arcebispo de Évora “foi muito marcante” o conjunto de assuntos que os bispos portugueses foram “colocando” ao Papa, como o tema da “formação dos futuros sacerdotes, a importância da vida dos seminários”, orientações concretas para a comunidade que se tem de construir em cada seminário, e a formação dos leigos, a importância de terem “leigos preparados e inseridos na vida do país”, um laicado “consciente, preparado e integrado”.

O responsável católico indica que conversaram com o Papa sobre “temas tão urgentes” como é o acolhimento dos migrantes: “Acompanhar-se, cuidar de cada circunstância e inserir o mais possível no contexto nacional, na Igreja”, e pediu também para estarem “atentos” à ‘Mensagem de Fátima’.

Segundo o arcebispo de Évora, conversaram também sobre o acompanhamento que o bispo deve fazer na sua relação com Deus, na sua relação com o presbitério (sacerdotes), “uma proximidade grande estando com eles todos os dias, com o povo de Deus, “numa presença no meio do rebanho, com o cheiro a ovelha”.

04 Mai 2024

5 de Maio, às 18:00, na igreja de S. Francisco, em Évora: O 1º Festival Internacional de Órgão de Évora – FIOE apresenta um concerto pelo Ensemble Régio

Neste domingo, 5 de Maio, às 18:00, na igreja de S. Francisco, o 1º Festival Internacional de Órgão de Évora – FIOE apresenta um concerto pelo Ensemble Régio com David Brutti, corneta; Gabriele Toscani, violino; Rafael dos Reis, órgão e Joana Godinho e Joana Timóteo, canto. Entrada livre.

 

O nome Ensemble Régio surge da relação histórica que o convento de S. Francisco manteve com o reis Portugueses desde a sua fundação até meados do século XVI.

 

O grupo é formado por músicos de Évora, que de alguma forma mantêm uma ligação com a igreja de S. Francisco, seja pela participação regular na liturgia seja fruto do apoio que esta instituição vem atribuindo, de forma significativa, ao desenvolvimento da atividade destes artistas.

 

Aos músicos formados em Évora, Rafael dos Reis, Joana Godinho e Joana Timóteo, juntam-se David Brutti e Gabriele Toscani, na corneta e violino respetivamente. Estes artistas têm participado com regularidade em concertos e atividades litúrgicas relevantes, na Sé de Évora e em S. Francisco.

 

O repertório será composto por peças para órgão, de autores Italianos do início do período barroco, bem como transcrições de peças de polifonia do século XVI, de autores Eborenses, recentemente descobertas por Rafael dos Reis, Diretor Artístico do FIOE, na sequência da investigação que desenvolve no âmbito do seu projecto de doutoramento. Escutaremos obras de Domingos Pereira, Estevão de Brito, Alesandro Grandi, Claudio Monteverdi e David Perez.