A sinodalidade não é nem democracia nem maioria. Ela expressa-se no amor e no amar, como a experiência de um casal ou de uma família que se constrói na fraternidade e no amor. Aliás, a família é o primeiro lugar de educação à memória da gratuidade, para servir com alegria. Por isso, a família é gratuidade, memória, alegria, serviço. E se a família é isto, porque tantas vezes a família das famílias – a Igreja de Famílias – o não consegue ser?
A Igreja, sinal de comunhão e salvação, é capaz de salvar o mundo. É este o pedido de Jesus: “dai-lhe vós de comer!” O movimento sinodal (e a própria missão da Igreja) nasce da atenção às necessidades do outro: como fazer com o pouco que temos e somos? Não se trata de comprar para dar, mas de partilhar. Jesus não nos pede um gesto filantrópico, mas um gesto de amor!
E de onde nasce tudo isto? Só pode ser da Eucaristia onde encontramos o amor maior. Lá, onde todos se tornam Corpo de Cristo, todos fazem memória do dom gratuito de Jesus e servem dando a vida com alegria! Ou ainda não? A Eucaristia não é um ato intimista ou individualista, mas o lugar onde Cristo faz Igreja e Corpo de Cristo!