Igreja/Portugal: D. Sérgio Dinis é o novo bispo das Forças Armadas e de Segurança
O Arcebispo de Évora em seu nome pessoal e em nome da Arquidiocese de Évora saúda D. Sérgio Dinis e o Ordinariato Castrense pela nomeação.
O Papa nomeou hoje, dia 22 de novembro, D. Sérgio Dinis, membro do clero de Vila Real, como bispo das Forças Armadas e de Segurança, informou a Nunciatura Apostólica, em nota enviada à Agência ECCLESIA.
“A todas as mulheres e todos os homens que defendem a independência nacional, a integridade territorial e garantem a ordem e as seguranças públicas, assim como às suas famílias, dirijo uma saudação fraterna e respeitosa, exprimo o grande apreço pelo vosso precioso serviço e quero dizer-vos que estarei sempre ao vosso lado, num profundo amor a Cristo, à Igreja e à nossa amada pátria”, escreve o responsável, na sua primeira saudação à diocese.
O novo bispo sucede no cargo a D. Rui Valério, responsável do Ordinariato Castrense desde 2018 e administrador apostólico desde 2023, quando foi nomeado patriarca de Lisboa.
D. Sérgio Manuel Ribeiro Dinis nasceu a 8 de maio de 1970 em Ermelo, concelho de Mondim de Basto, Diocese de Vila Real; depois de frequentar o Colégio Salesiano de Poiares, foi aluno do Seminário de Vila Real e do Seminário Maior do Porto.
O novo bispo obteve a Licenciatura em Teologia na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto; obteve ainda a Licenciatura em Direito Canónico na Universidade Pontifícia de Salamanca (Espanha).
Sacerdote desde 17 de julho de 1994, incardinou-se na Diocese de Vila Real, onde iniciou o seu ministério pastoral como secretário do então bispo diocesano, D. Joaquim Gonçalves (1993-1996).
Desde 1996 até hoje foi pároco da Paróquia de Santa Maria Maior, em Murça; a partir de 1998 assumiu também a Paróquia de Nossa Senhora da Anunciação, em Noura.
O novo bispo foi ainda pároco de Santa Maria Madalena, em Candedo; de Nossa Senhora da Purificação, em Fiolhoso (1996-1998); e de São Sebastião, em Pópulo (1996-2014).
Em Vila Real desempenha funções de juiz do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano, arcipreste do Arciprestado Douro II, capelão da Santa Casa da Misericórdia de Murça, sendo membro do Colégio de Consultores, do Conselho Presbiteral e do Conselho de Pastoral da Diocese.
O Ordinariato Castrense de Portugal é assim designado a partir de 1986, com a Constituição Apostólica ‘Spirituali Militum Curae’’; 1966 e 2000, tratava-se de um setor pastoral a cargo do patriarca de Lisboa.
Através do decreto n.º 387/87, de 17 de março de 2001, João Paulo II decidiu anuir ao pedido formulado pela Conferência Episcopal Portuguesa, separando o múnus do Ordinariato Castrense de Portugal do de patriarca de Lisboa.
Pertencem ao Ordinariato Castrense e estão sob a sua jurisdição todos os fiéis militares e também aqueles que, por vínculo da lei civil, se encontram ao serviço das Forças Armadas; são também setores integrantes as Forças de Segurança, ou seja, a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública.
O Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas e das Forças de Segurança foi regulamentado em 2009, na sequência da Concordata assinada entre Portugal e a Santa Sé em 2004, sendo constituído pela Capelania Mor e pelos centros de assistência religiosa da Armada, do Exército, da Força Aérea, da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública.
Octávio Carmo, Agência ECCLESIA