Encerramento do Cursilho 145º de Senhoras decorreu em Reguengos de Monsaraz
«Mestre, como é bom estarmos aqui!»
Entre os dias 13 e 16 de março de 2025, realizou-se mais um Cursilho de Cristandade na Arquidiocese de Évora – o Cursilho n.º 145 de Senhoras – 22 novas (e valentes!) que aceitaram o convite para subir ao Monte Tabor e assistir elas próprias, algumas pela primeira vez, ao maravilhoso fenómeno da Transfiguração.
O Cursilho decorreu, como habitualmente, na Casa das Irmãs Concecionistas ao Serviço dos Pobres, em Elvas, e o Encerramento, organizado pelo Centro de Ultreia de Reguengos de Monsaraz, realizou-se na Igreja Matriz de Santo António, onde acorreu um número muito expressivo de cursilhistas da nossa Arquidiocese.
Em quase todos os testemunhos, tanto das novas como de alguns elementos da equipa dirigente, houve um elemento comum – a maravilha do encontro!
Para algumas, esse encontro deu-se durante a Via Sacra, para outras no silêncio do dia de entrada, outras durante um rollo proclamado por alguém com quem se identificavam no momento, e outras houve ainda que falaram da maravilhosa experiência da visita ao Sacrário, a prova provada de que Jesus marca encontro com cada um de nós em dias e horas diferentes.
E, curiosamente, o Evangelho daquele dia (II Domingo da Quaresma | Ano C), falava exatamente sobre um momento parecido com o da experiência de um Cursilho de Cristandade – a subida de Jesus ao Monte Tabor para orar.
Naquela passagem da Bíblia, Jesus convidou três dos seus doze discípulos, Pedro, Tiago e João, para rezar no alto do monte Tabor e, no momento da Transfiguração, Pedro propôs fazer três tendas – uma para Moisés, outra para Elias e uma terceira para Jesus, esquecendo-se inclusive que também eles iriam precisar de uma tenda, tal não era a maravilha do encontro, tal não era o esplendor do momento!
E nós, que um dia fomos convidados por Jesus a subir ao monte Tabor, no nosso Cursilho de Cristandade, também nos encantámos com tudo, também nos alegrámos, também nos apaixonámos e, com certeza que se nos deixassem, também nós ficaríamos por lá e por muito mais tempo do que apenas aqueles três dias.
A subida ao monte Tabor, podemos experimentá-la todos, e ainda hoje, quando fazemos a experiência de estar com Jesus, quando nos unimos a Ele na intimidade da nossa oração junto ao sacrário.
Que este tempo quaresmal possa ajudar-nos a aproximar um pouco mais da experiência da glória, a reconhecer nos outros a face de Jesus que tanto procuramos, porque só Ele dá sentido às nossas vidas.
E, no cimo do monte, quando os nossos silêncios e orações forem encontro, cada um de nós, sem medo e confiadamente, reze-Lhe baixinho: «Mestre, como é bom estarmos aqui!»
De Colores