4.º Congresso Eucarístico Internacional. Fraternidade redimida em Cristo (texto do Cón. Francisco Couto)
Que se espera que nos traga um Congresso Eucarístico? Que o homem, que as comunidades despertem para a centralidade da Eucaristia, que ela surja como meta e fonte; que ela seja prioridade. É de todo importante que evitemos o perigo de dar mais importância a qualquer atividade pastoral do que à Eucaristia, pois seria uma atividade vazia, porque isolada da sua fonte, não teria vida, não teria Cristo.
Fomos e somos desafiados a “pensar com os pés” e a “caminhar no barro” da humanidade: dizme onde estão os teus pés e eu dir-te-ei onde está a tua espiritualidade. Partindo da Eucaristia, onde Jesus me espera cada dia (mesmo na adoração) e onde Ele espera que façamos uma verdadeira experiência de escuta, descobriremos, em profunda intimidade a criatividade de Deus e do seu Espírito… para a missão.
Toda a Eucaristia é um caminho de fraternidade e paz! E isto mesmo cada homem deve saber encarnar, para que o seja de facto! Na verdade, cada cristão é responsável do seu compromisso; não é tradição ou costume! A Eucaristia não pode trazer vida dupla! A Eucaristia é o sacramento da ressurreição humana onde o perdão, a libertação, a vida nova de Cristo e até o compromisso social encontram a sua fonte. Como é possível que países, sociedades que se dizes 60, 70, 80% cristãs, não sejam capazes de construir e viver a paz? Onde a fome, a indiferença, os problemas sociais são sempre maiores?!
Como vivemos a Eucaristia? “Não se pode conhecer o sabor do vinho somente a contemplá-lo!
Cón. Francisco Couto