Categoria: Nacional

08 Out 2024

19 e 20 de outubro, em Lisboa, realiza-se o ‘Rejoice’. Encontro nacional da juventude comemora o 1.º aniversário da edição internacional da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) realizada em Lisboa. Jovens da Arquidiocese convidados a participar

O Arcebispo de Évora recomenda aos Rev.º Párocos, ao Departamento Arquidiocesano da Pastoral Juvenil e a cada jovem a participação dos jovens da Arquidiocese neste Encontro Nacional de Jovens a realizar em Lisboa, “REJOICE”, no contexto das pós-jornadas da Juventude e celebrativas do primeiro aniversário das JMJ.

Trata-se de um encontro centrado num tema urgente e interpelador na atualidade interrogante de cada jovem. Um modo muito vivo e empenhativo dos jovens viverem em unidade o Dia Mundial das Missões.


O diretor do Serviço da Pastoral da Juventude do Patriarcado disse que os jovens vão fazer festa e refletir sobre a sua “relação com a paz”, no encontro nacional ‘REJOICE’, nos dias 19 e 20 de outubro, em Lisboa.

“[Catequeses Rise Up], tal como na Jornada Mundial da Juventude há um tema, há um guião definido, que tem a ver com a paz e com a relação dos jovens como construtores de paz e como missionários da paz”, disse João Clemente, esta quarta-feira, em entrevista à Agência ECCLESIA.

‘Rejoice’ é o encontro nacional da juventude, nos dias 19 e 20 de outubro, que comemora o 1.º aniversário da edição internacional da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) realizada em Lisboa, de 1 a 6 de agosto de 2023; as inscrições online encerram este sábado, dia 5 de outubro.

“Um grande encontro nacional dirigido aos jovens para poderem reencontrar-se, fazer festa”, salientou o entrevistado que espera um encontro muito participado, na pala do Pavilhão de Portugal (Parque das Nações).

“Temos o ano pastoral a começar, portanto, há muitos dinamismos que estão agora a começar, mas também sabemos que é uma altura em que as agendas também estão mais livres, pelo início do ano, por isso parece-nos que vai ser um encontro muito importante e muito bom.”

O diretor do Serviço da Pastoral da Juventude do Patriarcado de Lisboa explicou que durante o fim de semana do ‘Rejoice’ vão ter vários momentos que, “em pequena escala, são os grandes momentos da Jornada Mundial da Juventude, nomeadamente o Festival da Juventude, a Cidade da Alegria, uma vigília de oração, no sábado, dia 19, e os Encontros ‘Rise Up’, e a Missa de envio, no domingo, 20 de outubro.

Segundo o programa do ‘Rejoice’, João Clemente realça que o primeiro dia “vai ser um dos momentos mais importantes”, com o Festival da Juventude, entre as 15h00 e as 20h00, com três momentos: O padre Guilherme Peixoto, sacerdote DJ com música eletrónica, o ‘Festival Nacional Jovem da Canção Mensagem’, com grupos/bandas de 15 dioceses a concurso, e um concerto do artista Matay.

No sábado, a ‘Cidade da Alegria’ vai acolher movimentos e congregações, ter um espaço de oração e outros de reconciliação, e este dia termina com uma vigília de oração, entre as 21h30 e as 23h00.

O encontro nacional da juventude ‘Rejoice’, no segundo e último dia, vai ter dois momentos, de manhã, as catequeses ‘Rise Up’, com o tema da paz, descentralizadas pela cidade de Lisboa, e a Missa de Envio/encerramento, às 14h00.

“Irão refletir em conjunto, dando protagonismo aos jovens sobre esta temática”, salientou, sobre os encontros ‘Rise Up’, no programa ECCLESIA, transmitido hoje, na RTP2.

João Clemente contextualizou que o processo de construção deste “grande encontro nacional” começou no início deste ano de 2024, em fevereiro e março, com o Patriarcado de Lisboa e a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) a pensaram como é que poderiam assinalar o primeiro aniversário da Jornada Mundial da Juventude na capital portuguesa.

Neste sentido, explicou que “ficou claro” que em julho e agosto deste ano, as dioceses católicas portuguesas comemoraram nas suas realidades dioceses a realização da JMJ Lisboa 2023, no Patriarcado tiveram uma celebração, no dia 6 de agosto, na Sé.

Até hoje houve 15 edições internacionais da JMJ – que decorrem de forma alternada com celebrações anuais em cada diocese católica – em países de quatro continentes – Europa, América, Ásia e Oceânia – a última realizou em Lisboa (2023), e a próxima edição internacional é em Seul, na Coreia do Sul, em 2027.

08 Out 2024

19 e 20 de outubro: Jornadas Nacionais de Catequistas vão refletir sobre o novo «itinerário e os sacramentos». Arquidiocese convidada a participar

O Arcebispo de Évora recomenda vivamente às Paróquias da Arquidiocese e seus CATEQUISTAS a participarem nas Jornadas Nacionais de Catequistas a decorrer em Fátima, pois a importância da formação contínua dos catequistas é decisiva para a Evangelização. O Prelado eborense chama ainda a atenção para a importância do TEMA proposto para este ano – ‘Os Alicerces da Vida Cristã – O Itinerário e os Sacramentos’ – no contexto da prioridade missionária que caracteriza a nossa Arquidiocese alentejana e ribatejana.


As Jornadas Nacionais de Catequistas (JNC2024), da Igreja Católica em Portugal, com o tema ‘Os Alicerces da Vida Cristã – O Itinerário e os Sacramentos’, vão realizar-se nos dias 19 e 20 de outubro, em Fátima.

As JNC2024 são promovidas pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), e fazem parte do “caminho de receção e divulgação” do novo Itinerário para a Catequese, editado em 2022, informa o portal online ‘Educris’.

Os trabalhos das JNC2024 vão ser abertos pelo presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF), D. António Augusto Azevedo, bispo de Vila Real, a partir das 10h00, no dia 19 de outubro, no Centro Pastoral Paulo VI, do Santuário de Fátima.

Para a conferência de abertura, o SNEC convidou monsenhor Valentino Bulgarelli, diretor do Ufficio Catechistico Nazionale (UCN) da Itália; o sacerdote italiano vai refletir sobre ‘A Revelação e a transmissão da fé: os alicerces bíblicos do acreditar’, a partir das 10h30.

Segue-se a reflexão do padre Mário Sousa (Diocese do Algarve), biblista e coordenador da Comissão da Tradução da Bíblia, sobre ‘Os sinais salvíficos da fé: o encontro com Cristo, na comunidade e pela comunidade’, ainda da parte da manhã.

A tarde do primeiro dia de Jornadas Nacionais de Catequistas começa com «’Cristo em ti’ – Celebração mistagógica com elementos catequéticos dos vários sacramentos», pelo padre Rui Ruivo (Diocese de Leiria-Fátima), e o tema ‘O encontro com a beleza e com o Deus que nos habita: Ser sacramento com e para os outros ou a vivência da caridade’, que vai ser apresentado pela professora Isabel Varanda, no polo de Braga da Universidade Católica Portuguesa.

Os catequistas têm também momentos de oração no programa das JNC2024, no dia 19 de outubro, são convidados a participar no Rosário e na Procissão das velas do Santuário de Fátima, a partir das 21h00 na Capelinha das Aparições.

No segundo e último dia das JNC2024, a partir das 10h00, vão ser apresentados os novos materiais catequéticos, na conferência ‘O novo itinerário da Catequese e os Sacramentos’, com os padres José Henrique Pedrosa (Diocese de Leiria-Fátima), Tiago Neto (patriarcado de Lisboa) e Rui Alberto (Salesiano).

As Jornadas Nacionais de Catequistas vão terminar com a celebração da Eucaristia, presidida por D. António Augusto Azevedo, na Basílica da Santíssima Trindade.

‘Os Alicerces da Vida Cristã – O Itinerário e os Sacramentos’, é o tema geral das Jornadas Nacionais de Catequistas 2024, nos dias 19 e 20 de outubro de 2024, que têm como referência bíblica uma passagem do Livro dos Atos dos Apóstolos: «Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fração do pão e às orações (At 2, 42).

O Secretariado Nacional da Educação Cristã informa que as inscrições para este encontro nacional de formação devem ser feitas diretamente nos Secretariados da Catequese em cada diocese.

08 Out 2024

6 a 13 de outubro: Semana da Educação Cristã convida a construir o «futuro como peregrinos de esperança»

A Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, dos bispos de Portugal, afirma que se vivem tempos “necessitados de esperança” e convida à peregrinação, no âmbito do Jubileu 2025.

“Em tempos de abundância de intermitentes propostas e caminhos, de (des)encontros entre o relativismo e o fundamentalismo, a imagem do peregrino desafia a que se escolha a perenidade e se consciencialize de que o saber, que se busca, permanece no horizonte como verdade”, salienta a comissão na nota pastoral sobre a Semana Nacional da Educação Cristã, divulgada esta quinta-feira .

A Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé destaca que a condição de peregrino, revestido do essencial, “é simbólica e fonte de inspiração eficaz” para as comunidades cristãs, para os seus agentes educativos, para a disciplina de EMRC, para a Catequese e para as Escolas Católicas.

Segundo a Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, educação e esperança são como que “os dois pés do caminhar da humanidade”, explicam que quem educa é ‘construtor do agora e do futuro como peregrino da esperança’, e que “educar é preparar o coração para a esperança, é abrir ao amanhã”.

‘Construtores do futuro como peregrinos de esperança’, é o tema da nota pastoral da comissão da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) para a Semana Nacional da Educação Cristã 2024, que começa este domingo, realiza-se de 6 a 13 de outubro.

“Nestes tempos, necessitados de esperança, somos convidados, como cristãos na família, no trabalho, nas comunidades eclesiais e nas escolas, a sermos focos de luz de esperança, sinais de que ela não nasce de cada um, mas habita o coração de cada ser humano.”

A partir da afirmação “a esperança não confunde”, do Papa Francisco, na Bula de proclamação do Jubileu 2025, sob o lema da esperança, e do convite aos homens de todo o mundo, para serem “peregrinos da esperança”, os bispos portugueses salientam que “a fragilidade e o erro não prendem o caminhar”, mas devem colocar cada um “em atitude de procura”.

Neste contexto, acrescentam que “educar é próprio e específico dos humanos” que, perante a fragilidade e o erro, querem “’conduzir a criança’ a novos patamares”, um estado de caminhar permanente feito de “erro” e “superação”.

“Como serão diferentes as nossas escolas, as nossas aulas de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), as nossas catequeses, as nossas comunidades educativas se o espírito do ano jubilar as perpassar da certeza de que o amor, com que somos perdoados, permite recomeçar, vez após vez, e superar os medos da novidade do Caminho.”

A nota pastoral para a Semana Nacional da Educação Cristã 2024 convida, como fez o Papa Francisco, a “adotar a atitude de peregrino”, e explica que ser peregrino “é muito mais do que percorrer ou atravessar o espaço e o tempo”, mas “é habitá-los”.

Na Semana da Educação Cristã 2024, de diversas iniciativas, destaca-se o II Congresso Nacional da Escola Católica, com o tema ‘Escola católica – identidade e pacto num mundo global’, promovido pela Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) e o Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), nos dias 10 e 11 de outubro, em Fátima.

07 Out 2024

6 e 7 de outubro: Oração e Jejum pela Paz (Nota da Conferência Episcopal Portuguesa)

Na missa de abertura da segunda sessão do Sínodo sobre a sinodalidade, o Papa Francisco convocou todos os fiéis a rezar pela paz no mundo, nos próximos dias 6 e 7 de outubro, pedindo a intercessão de Nossa Senhora.

“A comunidade cristã está sempre a serviço da humanidade para proclamar a alegria do Evangelho a todos. Precisamos disso, especialmente nesta hora dramática de nossa história, enquanto os ventos da guerra e os fogos da violência continuam a devastar povos e nações inteiras” (Papa Francisco).

No dia 6 de outubro, às 16h de Portugal, o Papa Francisco rezará o terço na Basílica de Santa Maria Maior, em conjunto com os participantes da Assembleia Sinodal, oriundos dos cinco continentes. Já para dia 7 de outubro, o Papa convocou um dia de oração e jejum pelo dom da paz no mundo.

D. José Ornelas, Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, afirma que juntarmo-nos em oração e em jejum significa “aderir ao projeto de Deus, que é um projeto de redenção do mundo, não pela violência, mas pela paz, pela fraternidade, pela capacidade de encontrar caminhos em que juntos encontramos soluções para os problemas que temos, sem ter de recorrer às armas para que elas sejam solução, que não são solução nenhuma, são sempre a ausência de caminhos verdadeiramente humanizadores”.

Em comunhão com o Santo Padre, a Conferência Episcopal Portuguesa convida todos os cristãos, famílias, paróquias, comunidades religiosas, dioceses e outras instituições eclesiais a unirem-se em oração nestas duas ocasiões.

07 Out 2024

Educação Cristã: Construção da sociedade conta com um contributo «muito simples e muito exigente» (com vídeo)

O diretor do Secretariado da Educação Moral e Religiosa Católica do Porto afirma que “é muito simples e muito exigente” o contributo da Educação Cristã para a construção da sociedade, para as famílias e comunidades, antecipando a Semana Nacional 2024.

“Se falamos de educação para a fé, tem de facto uma forte dimensão catequética deste acompanhamento. Se falamos de uma educação inspirada pela fé, estaremos naturalmente a falar de outros contextos educativos”, explicou Carlos Menezes Moreira, sobre duas dimensões do contributo da educação cristã, em entrevista à Agência ECCLESIA.

O responsável pelo Secretariado da Educação Moral e Religiosa Católica da Diocese do Porto realça que concebendo a escola como um laboratório, uma oficina, “uma casa de humanidade”, o contributo da educação cristã é para “a instalação nesta profissão de ser pessoa, de ser homem e de ser mulher”.

“Isto vai convocar diversas dimensões que são trabalhadas em todas as instituições educativas, com o contributo de diversas áreas do saber, mas a educação cristã como que apresenta um projeto antropológico de humanidade, nesta lógica de esperança, que se quer feliz, realizada e que seja potenciadora de todas as capacidades humanas”, desenvolveu.

“Que depois vai repercutir nas grandes qualidades da vivência, da cidadania, da responsabilidade, da integridade, honestidade, verticalidade, naturalmente emoldurada por princípios éticos, por princípios morais, que, de certa forma, dignificam a condição e a profissão de ser pessoa e de ser humano.”

A Igreja Católica em Portugal vai promover a Semana Nacional da Educação Cristã 2024 – que abrange as Escolas Católicas, a Catequese e a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) -, com o tema ‘Construtores do futuro como peregrinos de esperança’, a partir deste domingo, de 6 a 13 de outubro.

Carlos Menezes Moreira explica que esta semana nacional dedicada à Educação Cristã tem também o propósito de “sensibilizar” as comunidades eclesiais, o mundo educativo, para a “importância e pertinência da educação cristã”, em concreto em três dimensões, o setor da catequese, a disciplina de Educação Moral de Religiosa Católica (EMRC) e a sua presença nas escolas e, naturalmente, “todo o mundo educativo associado às escolas católicas”.

Segundo o entrevistado, o tema da Semana Nacional da Educação Cristã 2024 “parte de um quadríptico”: 1 – a expressão construtores, “muito” relacionada com o projeto educativo, “enquanto dimensão prospetiva daquilo que se pensa enquanto humanização dos alunos”; 2 – o futuro, o “amanhã que se pretende construir numa base mais sólida de humanização”; 3 – a “analogia e metáfora da peregrinação”; 4 – “a pedra basilar”, a esperança.

A Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, dos bispos católicos portugueses, publicou hoje uma nota pastoral, a partir do tema desta semana, que, segundo Carlos Meneses Moreira, tem “como meta, mas também como ponto de partida” o Ano Santo 2025, o Jubileu da Esperança, e indica que “nestes tempos, necessitados de esperança”, o convite é a ser “focos de luz de esperança”.

Para o diretor do Secretariado diocesano da Educação Moral e Religiosa Católica do Porto esta é “uma questão muito pertinente” e explica que as instituições educativas acabam por ser “um laboratório que reflete, em certa medida, tudo aquilo que a sociedade vai também transpirando”, as “muitas contrariedades, muitas vicissitudes” deste mundo incerto “também se repercutem em ambiente escolar”.

06 Out 2024

Irmã Paula Carneiro é a nova superiora das Hospitaleiras em Portugal

As Irmãs Hospitaleiras estão presentes na Arquidiocese de Évora no Centro de Recuperação de Menores D. Manuel Trindade Salgueiro, em Assumar.

Em nome da Arquidiocese, o Arcebispo de Évora saúda todas as Irmãs Hospitaleiras com a sua Provincial, neste XXII Capítulo Provincial, e felicita a nova Superiora e a Família Hospitaleira pela eleição. 


As Irmãs Hospitaleiras em Portugal elegeram a irmã Paula Carneiro como nova superiora provincial, a nova responsável nacional, e o seu conselho, para os próximos seis anos, de 2024 a 2030, no XXII capítulo que termina este domingo.

“A Irmã Paula Carneiro tem uma longa trajetória de dedicação e serviço à missão hospitaleira, refletindo os valores e princípios que nos guiam no cuidado integral da saúde mental e na atenção aos mais vulneráveis. A sua eleição marca o início de uma nova etapa, pautada pela renovação do compromisso com os que mais precisam, à luz da fé e do carisma das Irmãs Hospitaleiras”, explica a congregação religiosa, na informação publicada na sua página na internet.

Num comunicado enviado, no dia 5 de outubro, à Agência ECCLESIA, destacam que a irmã Paula Carneiro tem 25 anos de vida religiosa na congregação religiosa, é mestre em psiquiatria e saúde mental e em bioética, “para além de um vasto currículo formativo e experiência profissional diversificada, tudo é uma mais-valia para a missão que agora lhe é confiada”.

As Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus (IHSCJ) estão reunidas em Capítulo da Província de Portugal, que como lema “Revesti-vos de entranhas de misericórdia” na Casa de Saúde de Idanha, em Sintra.

As IHSCJ explicam que a eleição da nova superiora provincial marca o início de “uma nova etapa” para as religiosas em Portugal, “sempre comprometidas em cuidar da humanidade sofredora”.

“Continuaremos a trabalhar para prestar cuidados de excelência, levando esperança, conforto e dignidade aos que estão mais fragilizados”, realçam.

Neste momento de renovação, as Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus pedem a intercessão dos seus fundadores, São Bento Menni, a Venerável María Josefa Recio e María Angustias, “para que iluminem e guiem a nova Superiora Provincial no seu caminho de serviço”.

Foto Irmãs Hospitaleiras Portugal

“Que a Irmã Paula Carneiro se sinta sempre amparada pela misericórdia de Deus e continue a inspirar o espírito hospitaleiro, acompanhando a nossa missão com sabedoria, escuta ativa e um coração aberto”, acrescentam.

Na XXII reunião magna nacional, que começou no dia 29 de setembro a termina este domingo, 6 de outubro, as IHSCJ também elegeram o novo governo provincial em Portugal, as irmãs capitulares escolheram como vigária e 1ª conselheira a irmã Maria Anália Oliveira Antunes, a 2ª conselheira é a irmã Sabina Florinda da Graça Valente, e a irmã Fernanda Maria da Silva Esteves foi eleita como terceira conselheira.

“Juntas, recebem o grande desafio de revitalizar e reestruturar na Província de Portugal a vida consagrada e a missão apostólica, em fidelidade aos princípios fundacionais e em abertura ousada e criativa às circunstâncias e necessidades do tempo atual; O Capítulo entregou-lhes um programa de ação que exige esforço, mas a visão esperançada no futuro”, desenvolve o comunicado.

As Irmãs Hospitaleiras em Portugal agradecem também à irmã Sílvia Moreira, que exerceu estas funções de superiora provincial nos últimos seis anos, e destacam o seu exemplo de “liderança e dedicação”, e o legado de “compaixão e excelência no acompanhamento de todos os que fazem parte da Família Hospitaleira”.

O capítulo eletivo com o objetivo de ‘reestruturar para revitalizar” reuniu 20 irmãs capitulares, e, numa segunda parte desta reunião, juntaram-se 28 colaboradores leigos.

As Irmãs Hospitaleiras são uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), com fins de Saúde, de referência na prestação de cuidados especializados em Psiquiatria e Saúde Mental, Demências, Reabilitação Física e Cuidados Paliativos.

Há mais de 130 anos presentes em Portugal, as IHSCJ desenvolvem a sua intervenção em 12 unidades de saúde hospitaleiras, das quais oito se situam no continente e quatro nas Regiões Autónomas.


Recorde-se que as Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus (IHSCJ) realizam, de 29 de setembro a 6 de outubro, o XXII Capítulo da Província de Portugal, na Casa de Saúde de Idanha, em Sintra.

“Reestruturar para revitalizar” é o “único objetivo” que reúne 20 irmãs capitulares, a que se juntam, na segunda parte do capítulo provincial, 28 colaboradores leigos, informa uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

“Juntos desenharão os dinamismos de renovação para responder aos desafios atuais que nos veem da Igreja e do mundo da saúde mental”, acrescenta a nota.

A assembleia capitular tem como lema “Revesti-vos de entranhas de misericórdia” que se conjuga com o binómio “ciência e caridade”, próprio do modelo institucional que praticam as irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus e as desafia a “fortalecer cada vez mais o estilo de atenção integral a todas as pessoas que necessitam de cuidados especializados, principalmente na área da saúde mental e psiquiatria”.

A avaliação da realidade e a sua projeção para o futuro vão marcar os trabalhos da primeira fase; já a segunda parte destina-se à eleição do novo governo provincial que vai orientar a Província durante o próximo sexénio.

Segundo as Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, o capítulo provincial cumpre a tarefa de aplicar e programar a própria realidade as linhas nucleares elaboradas pelo Capítulo geral para a Congregação nas diversas partes do mundo.

As Irmãs Hospitaleiras são uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), com fins de Saúde, de referência na prestação de cuidados especializados em Psiquiatria e Saúde Mental, Demências, Reabilitação Física e Cuidados Paliativos.

Há mais de 130 anos presentes em Portugal, as IHSCJ desenvolvem a sua intervenção em 12 unidades de saúde hospitaleiras, das quais oito se situam no continente e quatro nas Regiões Autónomas.

01 Out 2024

PORTUGAL: Juntar mais de 1 milhão de crianças a rezar pela paz é objectivo de Fundação AIS para dia 18 de Outubro

Com várias guerras em simultâneo, desde a Ucrânia à Terra Santa, passando pelo Sudão e por tantos países, a Fundação AIS volta a convocar as crianças para uma jornada muito especial de oração do Terço pela Paz que, no ano passado, juntou já mais de 1 milhão de pessoas. Mas a fundação pontifícia quer aumentar ainda mais esse número já de si incrível e fazer deste evento “um grito de alerta”. “As crianças não querem mesmo viver num mundo em guerra”, diz a directora da AIS em Portugal. O Santuário de Fátima onde em 1917 Nossa Senhora apareceu aos três Pastorinhos, volta a ser um dos lugares mais simbólicos para a jornada de oração Um Milhão de Crianças Rezam o Terço pela Paz, iniciativa que a Fundação AIS organiza a nível internacional e que tem congregado, de ano para ano, cada vez mais pessoas. No ano passado, e pela primeira vez, houve mais de 1 milhão de inscritos nos vários secretariados que a fundação pontifícia tem espalhados pelo mundo. Foram pessoas oriundas de cerca de 80 países de todos os continentes. Este ano, o objectivo é fazer crescer ainda mais esse número. “Queremos que mais e mais pessoas se juntem a nós”, diz Catarina Martins de Bettencourt, directora da Fundação AIS em Portugal.
Depois de teremos ultrapassado o número mágico de 1 milhão de participantes inscritos, o que significa que terão sido provavelmente mais pessoas, pois muitas nunca se inscrevem neste tipo de iniciativas, o nosso objectivo este ano é fazer crescer esta jornada de oração, juntando mais colégios, grupos de catequese, paróquias, famílias, fazendo deste dia 18 de Outubro um enorme clamor pela paz no mundo.”Catarina Martins de Bettencourt
UM GRITO DE ALERTA Pelo 19º ano consecutivo, esta iniciativa, organizada a nível internacional pela Fundação AIS, procura ser como que “um grito de alerta para os responsáveis das nações para que compreendam que as crianças não querem mesmo viver num mundo em guerra, com pessoas em lágrimas, com milhões de deslocados e refugiados, com multidões em sofrimento”, sintetiza a responsável do secretariado nacional da fundação pontifícia. Este ano, e uma vez mais, o Santuário de Fátima colabora com a Fundação AIS nesta iniciativa, colocando a Capelinha das Aparições, em Portugal, onde o Terço com as crianças vai ser rezado juntamente com o Cardeal António Marto, como o centro espiritual do mundo. Um mundo onde a guerra é, infelizmente, a realidade de milhões de pessoas em inúmeros países. É assim na Ucrânia, em plena Europa, é assim na Terra Santa, em Mianmar, no Sudão, é assim também em tantos países mergulhados em conflitos regionais e no terrorismo, como é o caso da Nigéria, da República Centro-Africana, ou de Moçambique… Como todos os anos, no site da Fundação AIS está disponível o acesso a materiais de apoio para paróquias, escolas, grupos de crianças e famílias. Estes materiais contêm, por exemplo, instruções sobre como rezar o Terço e ainda um cartaz para ajudar a divulgar a iniciativa a nível local. Dia 18 de Outubro, as crianças querem mostrar a todos que a força da fé tem mais poder do que todas as armas do mundo.
https://www.youtube.com/watch?v=CUKT9hLgngc&t=1s
Paulo Aido | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt
30 Set 2024

Ensino Superior: Igreja deve criar espaços «de encontro, de escuta, de acompanhamento», onde os jovens façam perguntas – padre Miguel Gonçalves Ferreira

O padre Miguel Gonçalves Ferreira, sacerdote jesuíta, atual Diretor da Pastoral Universitária e do Ensino Superior da Arquidiocese de
Évora e nomeado recentemente novo coordenador Serviço Nacional da Pastoral do Ensino Superior, indicou a importância de criar espaços onde os jovens se encontrem, se escutem, se sintam acompanhados e possam fazer perguntas.

“As pessoas sentem, muitas vezes, que em espaços de Igreja ou não se pode fazer perguntas, porque se vai escandalizar ou porque o senhor padre não vai gostar. Esta capacidade de fazer perguntas e, depois, escutar respostas e esta capacidade de estar com as pessoas nas dificuldades que realmente têm, de, no diálogo que se estabelece, haver alguma consistência, profundidade, algo que nos faz ir mais além, que não é apenas uma resposta pré-formatada que não chega a um jovem. Se, na verdade, eu não posso pôr perguntas, tenho medo de as colocar ou medo da reação às perguntas, ou se as respostas que me são dadas são fórmulas feitas, vazias e apenas às quais temos que aderir sem perceber, nem isso é verdadeiramente cristão, não é?”, indica o novo responsável à Agência ECCLESIA.

Reconhecendo que o tempo universitário é uma fase de perguntas, que tantas vezes não são feitas antes, no percurso catequético e antes da celebração do Crisma, o padre Miguel Ferreira, que tem acompanhado a pastoral nos centros universitários ligados à Companhia de Jesus, sublinha a importância de uma presença próxima e humanizadora.

“Os jovens encontram tantas vezes um sítio que é frio, que é distante. Há uma grande distância com os professores, com os processos burocráticos, com os processos pedagógicos, e os alunos sentem-se perdidos, num local onde também não têm assim tanta liberdade, entre críticas e ‘personas’ que se criam”, reconhece.

O novo responsável acredita em espaços de pastoral universitária onde a vida acontece, com uma presença “não teórica” e onde o caminho espiritual se vive com naturalidade, ajudando a que “o caminho espiritual, tenha equivalência ao percurso pessoal e intelectual”.

“O problema é que a fé ficou no elementar da Primeira Comunhão, dos que a fizeram, ou do crisma, muitas vezes feito tão cedo e ainda antes das perguntas vitais. O tempo da Universidade cruza-se com as perguntas vitais sobre a vocação, sobre o que é que Deus chama a ser, sobre a identidade. É um tempo vital onde se faz amigos essenciais que estruturam a vida, tantas vezes é o lugar onde as pessoas encontram alguém com quem irão constituir família. O tempo da Universidade é o tempo de chegar à idade adulta, com todas as capacidades, mas também com toda a liberdade e queremos ajudar a formar pessoas livres, conscientes, compassivas, pessoas crentes”, sublinha.

O padre Miguel Gonçalves Ferreira, que tem acompanhado pessoas e grupos nos centros universitários dos Jesuítas em Lisboa, no Porto, em Coimbra e, atualmente, em Évora, onde reside e participa do Casarão, olha para eventos que assinalam a presença da Igreja católica em espaços universitários e perspetiva a integração da vida contrariando os “compartimentos estanques”.

“Nas celebrações de bênçãos dos finalistas em que participo, e em Lisboa é uma experiência massiva, pergunto onde é que estão estes jovens durante o tempo da sua universidade? Ali estarão pessoas com muito, pouca e nenhuma pertença espiritual. Poderá ser uma questão de linguagem, é também uma questão de espaços de encontro e de disponibilidade. O grande desafio é, exatamente, não fazer da fé, da vida profissional e da vida académica compartimentos estanques que não têm nada a ver uns com os outros”, traduz.

Experiências vividas pelos jovens na Missão País, uma proposta realizada de jovens para jovens que se traduz em semanas missionárias em localidades isoladas do interior do país, podem ser propostas onde se partilham “ritmos, interrogações”, podem ser eventos “transformadores” mas o responsável alerta para a importância de haver um seguimento.

“É um evento transformador, porque é uma semana, porque é um tempo que envolve preparação, porque mobiliza, mas o grande desafio para a pastoral universitária é que possa ter um seguimento, possa continuar, e em muitos sítios isso acontece”, reconhece.

Desafiado a olhar para o que a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 poderá ter provocado nos jovens, também em âmbito universitário, o coordenador fala num período de “ressaca que deveria estar a acabar”.

“Não há dúvida que foi um acontecimento extraordinário, que não podemos relegar para o baú das memórias ou até do esquecimento. Sinto que tem ainda muito potencial para ser redescoberto. Foi uma forma muito eloquente de demonstrar o ser cristão e acho que devemos dedicar-nos a tirar do tesouro que foi, coisas novas e velhas, e a perceber as sementes que foram deixadas – não tenho dúvida que foram muitas. Devemos saber encontrá-las e saber dar-lhes bom terreno”, finaliza.

A conversa com o padre Miguel Gonçalves Ferreira pode ser acompanhada no programa Ecclesia a emitir este sábado, na Antena 1, pelas 06h00.

LS – Agência ECCLESIA

27 Set 2024

Cónego António Rego homenageado pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais numa sessão intitulada ‘António Rego: 60 anos de sacerdócio e jornalismo’ (com fotos)

Esta sexta-feira, dia 27 de setembro, o cónego António Rego está ser homenageado pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, da Conferência Episcopal Portuguesa, numa sessão intitulada ‘António Rego: 60 anos de sacerdócio e jornalismo’, que se realiza na tarde do segundo dia das Jornadas Nacionais de Comunicação Social, em Fátima, na Domus Carmeli, no qual marca presença o Departamento de Comunicação da Arquidiocese de Évora.

Entretanto, na véspera, no dia 26 de setembro, o cónego António Rego foi condecorado pelo presidente da República com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, noticiou a Agência ECCLESIA.

Na cerimónia de entrega das insígnias honoríficas, Marcelo Rebelo de Sousa destacou a comunicação “com proximidade” realizada pelo cónego António Rego, assim como a sua capacidade de dar um “conselho avisado, senatorial, prudente”.

O cónego António Rego recebeu a condecoração com sentimentos de “gratidão às comunidades”, aos serviços por onde passou e até ao que “ficou por fazer.

“Manifesto gratidão às comunidades que acompanhei, aos serviços que prestei e a quanto ficou por fazer e que no meu coração teve o ardente desejo de realizar”, disse à Agência ECCLESIA.

“Tenho uma grande gratidão no meu coração por Deus me ter sustentado na sua mão generosa, em cada minuto da minha existência, para que eu nunca desistisse nem subestimasse este mistério da minha vocação, primeiro a de batizado e a de presbiterado”, acrescentou o sacerdote, que este ano celebra 60 anos de ordenação.

O cónego António Rego disse não ser “modelo”, lembrando as comunidades que teve oportunidade de “percorrer, informar, evangelizar”.

De acordo com a informação no portal da Presidência da República, “a Ordem do Infante D. Henrique destina-se a distinguir quem houver prestado serviços relevantes a Portugal, no país e no estrangeiro, assim como serviços na expansão da cultura portuguesa ou para conhecimento de Portugal, da sua história e dos seus valores”.

Foto Agência ECCLESIA/PR, Vera Rego, Marciana Rego, presidente da República e cónego António Rego





Fotos das Jornadas Nacionais de Comunicação Social: Pedro Miguel Conceição/a defesa