29 de junho, na Igreja de S. Francisco, em Évora: Ordenação Presbiteral do Diácono Tomás Dias (com fotos, vídeo e com homilia)
(Neste link, pode rever a transmissão da celebração)
Neste dia 29 de junho, Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, pelas 11h, na Igreja de São Francisco, em Évora, foi celebrada a Ordenação Presbiteral do Diácono Tomás Dias, presidida pelo Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, concelebrada por D. José Alves, Arcebispo de Évora Emérito e por várias dezenas de sacerdotes.
A Eucaristia, animada pelo Coro de São Pedro e transmitida em directo pelos canais digitais da Igreja de São Francisco e da Arquidiocese, foi acompanhada por muitos familiares e amigos que encheram por completo a majestosa e a requalificada Igreja de São Francisco (Paróquia de São Pedro), em Évora, neste dia que é feriado municipal.
Na introdução à celebração, o cónego Francisco Couto começou por dizer que “hoje a Igreja reúne-se para celebrar a escolha e a oferta do Tomás para servir os homens”.
Após o momento da eleição do candidato ao presbiterado, o Prelado eborense proferiu a homilia, tendo começado por saudar o Arcebispo Emérito, o Pároco de São Pedro, os Pároco de Coruche, os reitores dos seminários, os familiares e amigos, recordando também os sacerdotes doentes e idosos e todos os doentes da Arquidiocese. “Uno-me de forma especial aos orantes pelas vocações, pelas Comunidades Contemplativas, Catequistas e todas as famílias que rezam”, disse.
“São Pedro e São Paulo, que hoje celebramos, são duas colunas da Igreja que contribuíram para a unidade da Igreja nascente”, sublinhou.
“A Igreja sendo santa mergulha na vida divina pelos sacramentos, para conhecer mais e perfeitamente o mistério de Cristo”, acrescentou, apelando que “urge mais do que nunca que os cristão saibam quem é o seu Senhor, que o saibam pela experiência. Que tenham clara a sua identidade a partir da experiência vivida em comunidade”.
“Somos nós a comunidade dos discípulos do ano 2024 e é a nós que Jesus pergunta: ‘vos quem dizeis que eu sou?’ Na verdade, o Senhor é o Emanuel, o Deus connosco. Que pelo ministério da encarnação veio habitar conosco e pelo mistério da redenção se faz nosso alimento. Assume a nossa condição, excepto no pecado”, explicou.
“O segredo para saber quem Ele é passa pela intimidade com Ele, passa pela Sagrada Escritura, passa pelos Sacramentos, passa pela caridade, nas qual nos purificamos à luz do mandamento do amor, e pelo amor à Igreja aprendemos desta mãe a ser Filhos do Pai. Esta é a realidade da Igreja cuja identidade foi dada por Cristo e zelosamente transmitida pelos Apóstolos e pelos cristão de todos os tempos”, acrescentou o Prelado.
“Reunimo-nos para louvar o Senhor pelos seus Apóstolos e para participarmos em alegria e em comunidade na ordenação presbiteral de Tomás Dias”, sublinhou o Arcebispo de Évora.
Depois o Arcebispo de Évora recordou que “o Papa Francisco apresenta as quatro colunas do sacerdócio ministerial, as quais são chamadas as quatro proximidades, que seguem o estilo de proximidade de Deus até à sua presença, o Emanuel”.
“A primeira coluna é a proximidade com o Senhor das proximidades. O sacerdote é convidado acima de tudo a cultivar esta proximidade e a intimidade com Deus e a partir desta relação poderá obter todas as forças necessárias para o seu ministério. Sem esta intimidade o ministério torna-se estéril e árido. Um padre que reza permanece na raiz do dom recebido no batismo”, explicou.
“A segunda é a proximidade do sacerdote com o Bispo. Com o vínculo com o Bispo o sacerdote escuta a vontade de Deus, tal como um filho atende à sábia orientação do pai”, referiu.
“A terceira proximidade é a da fraternidade entre os presbíteros. A fraternidade é escolher ser santo com os outros e não na solidão. Caminhar juntos na santidade, nos dons, nas qualidades, talentos e dificuldades de cada um. Foi assim com os doze e o Senhor, todos diferentes, frágeis, mas que o Senhor escolheu e enviou”, acrescentou.
“Hoje, meus irmãos sacerdotes, a profecia da fraternidade permanece viva e precisa de anunciadores”, apelou.
“A proximidade com Deus, com o Bispo e com os outros sacerdotes leva à quarta proximidade, a abertura aos outros homens que nos rodeia. A relação com o povo santo de Deus é uma graça”, apontou.
“Rogamos ao coração do bom Pastor, por intermédio de Maria, rainha dos corações, a nossa celestial Padroeira, Senhora da Conceição e a São Pedro, padroeiro da nossa cidade, a fortaleza interior para o nosso estimado diácono Tomás e no exemplo do seu ministério o dom de revelar a todos a proximidade de Deus que é Pai e Mãe de todos os homens e mulheres, jovens e crianças, de todos os seres humanos, seus filhos”, concluiu a homilia D. Francisco Senra Coelho.
Depois da homilia, o diácono Tomás Dias, eleito ao presbiterado começou por fazer a Promessa. De seguida, o eleito prostrou-se e cantaram-se as ladainhas.
Seguiu-se o momento da Imposição das Mãos, primeiro pelo Arcebispo de Évora, depois pelo Arcebispo de Évora Emérito e por todos os presbíteros presentes.
De seguida, o Prelado eborense fez a Oração de Ordenação. Depois foi imposta ao Ordenado a Estola à maneira presbiteral, tendo sido revestido com a Casula. Seguiu-se a Unção das Mãos com o Óleo do Crisma. Por fim, recebeu o Pão e o Vinho e o Ósculo da Paz do Arcebispo de Évora e de todos os presbíteros presentes.
No final da celebração, após a bênção do Arcebispo de Évora, o novo Presbítero agradeceu a todos os que contribuíram para que a sua ordenação fosse uma realidade.
O Arcebispo de Évora também agradeceu a todas as comunidades que contribuíram para a formação do P. Tomás e felicitou o presbitério eborense. “O Padre Tomás é para nós a certeza que o Senhor sempre nos acompanha”, concluiu o Prelado eborense.
Finalizada a celebração, o neo-sacerdote foi cumprimentado pelos seus familiares, amigos e fiéis, que receberam uma pagela comemorativa da Ordenação.
O P. Tomás Dias, que continuará o trabalho pastoral que está a realizar na Paróquia da Senhora da Saúde, em Évora, celebrará a Missa Nova, no dia 30 de junho, pelas 17h30 horas, na Igreja Matriz de Coruche.
Recorde-se que a Ordenação Diaconal de Tomás Dias, seminarista do Seminário de Nossa Senhora da Purificação – Maior de Évora, natural de Coruche, oriundo da parte ribatejana da Arquidiocese de Évora, decorreu no dia 8 de dezembro de 2023, pelas 17h00, na Catedral de Évora, na Eucaristia da Solenidade da Imaculada Conceição.
Texto de Pedro Miguel Conceição/a defesa
Homilia por ocasião da Solenidade de S. Pedro e S. Paulo (Ordenação sacerdotal do Diác. Tomás Dias)
29 de Junho de 2024
A Igreja celebra hoje, com solenidade, duas das suas colunas: os apóstolos S. Pedro e São Paulo. Embora se trate de dois homens diferentes, a complementaridade das suas vidas, personalidades e sensibilidades permitiram à Igreja nascente a consolidação da sua identidade em Nosso Senhor Jesus Cristo e no seu mandato evangelizador.
Assim, reunindo-nos hoje aqui nesta majestosa igreja de S. Francisco, Paroquial da Comunidade de São Pedro, Padroeiro da nossa cidade de Évora, a liturgia propõe-nos que o celebremos simultaneamente com o Apóstolo São Paulo já que, tal como refere o prefácio da Missa, «ambos trabalharam, cada um segundo a sua graça, para formar a única família de Cristo».
O nosso olhar sobre o dia de hoje destaca-se sobretudo na identidade da Igreja de Cristo a partir da complementaridade humana destes dois grandes apóstolos e na resposta de amor a dar após a compreensão de quem Ele é, Cristo-Jesus.
Meditando nas passagens do Evangelho, fixamos a nossa atenção nas duas perguntas que Jesus dirige aos Apóstolos e distinguimos a diferenciação que o texto evidencia: a opinião dos homens e do mundo é e tem de ser diferente da opinião dos Apóstolos. A primeira pergunta, “quem dizem os homens que é o Filho do Homem?”, tem como base uma referência sempre na terceira pessoa, fazendo notar uma realidade meramente conceptual do Messias esperado e a realidade interpretada superficialmente por aqueles que pouco conhecem da pessoa de Cristo. Portanto, as diferentes interpretações que os homens de então faziam de Cristo resumidas nas respostas citadas pelos discípulos demonstram a distância entre o conceito e a experiência, ou seja, os conceitos permanecem distantes do conhecimento experiencial que permite o conhecimento da identidade do Filho do Homem. Em contrapartida, a resposta de Pedro é bem diferente, não só porque Pedro e os apóstolos desenvolvem conceptualmente uma compreensão de Jesus a partir da sua experiência pessoal e de intimidade com Jesus a quem chamam “Senhor”, mas também porque a própria pergunta de Jesus é reveladora do seu mistério: “E vós, quem dizeis que Eu Sou?”. Para Jesus, não importa quem dizem os homens quem Ele é, mas sim se os discípulos sabem, conhecem e têm experiência de quem Ele é. Aos apóstolos compete saber quem é realmente o Senhor, o que apreendem do Seu Ser, o que alcançam da realidade de quem é, implicando simultaneamente a dimensão experimental e a dimensão conceptual. Neste dinamismo do conhecimento de Cristo, importa ter em conta que a certeira resposta de Pedro é fruto da complementaridade do uso da razão e do coração no dia-a-dia com o Divino Mestre. O acompanhamento diário e constante do Mestre permite a estes homens que o seguimento de Cristo ultrapasse as limitações do coração, mas também os que bloqueiem a hegemonia da razão.
É a partir da experiência da intimidade, do estar com Jesus, de ouvir, de fixar o olhar nos seus gestos e nas suas expressões, que permite aos discípulos saberem quem Ele é. Sem intimidade, sem a confiança profunda de quem estava lado a lado com o Senhor, os discípulos jamais saberiam quem Jesus realmente era, e por consequência a sua resposta seria equivalente à dos outros homens, circunscrita à esfera da opinião. Curiosamente, o Senhor acrescenta que não é a carne nem o sangue que permitem a Pedro responder convictamente “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo”. O conhecimento dos apóstolos não se reduz a um factor étnico, cultural ou familiar, mas sim ao factor da Graça que actua na vida destes homens e que, simultaneamente, é acolhida nos seus corações.
A realidade do novo Israel que é Igreja é precisamente lida por S. Paulo à luz do Evangelho que meditamos. Igreja essa que também caminha nesta cidade e neste Alentejo e Ribatejo, na Arquidiocese que somos. S. Paulo apresenta a Igreja, como mistério no qual a comunidade crente dos baptizados se configura com o mistério da comunhão de Deus Uno e Trino, em torno do banquete do Sacrifício incruento e amoroso de Jesus. A Igreja, sendo santa, porque é corpo místico de Cristo, mergulha diariamente nesta vida divina, sobretudo pelos sacramentos, de modo a progressivamente conhecermos mais perfeitamente o Mistério de Cristo. Assim, embora devamos saber o que dizem os homens que é Cristo, creio que urge mais do que nunca, que os cristãos saibam quem é o Seu Senhor. Ou seja, tenham clara a sua identidade, não a partir de conceitos ideológicos, mas da experiência vivida e convivida em comunidade com Cristo Ressuscitado, o Filho de Deus, Salvador e Senhor da História.
A pergunta de Jesus aos apóstolos ecoa hoje nos nossos corações, porque somos nós a comunidade dos discípulos do ano 2024. “E vós, quem dizeis que Eu sou?”. Antes de podermos dar uma resposta, devemos saber o caminho e método para poder responder ao Senhor. Na verdade, o Senhor é o Emanuel, o Deus connosco, que pela incarnação veio habitar e estabelecer morada connosco, que se faz nosso alimento na Eucaristia e, portanto, que nos assume plenamente na nossa condição, excepto no pecado. Assim sendo, tendo o Senhor tão perto de nós, cabe-nos saber que o segredo para sabermos que Ele é passa pela intimidade com Ele nos meios que Ele tem à nossa disposição. Através dos sacramentos bebemos da fonte viva da salvação de Deus, pela Sagrada Escritura interiorizamos o que o Senhor nos diz e como nos ilumina a vida, pela caridade purificamo-nos à luz do mandamento do Amor e pelo amor à Igreja, aprendemos desta Mãe a ser Filhos do mesmo Pai. Esta é a realidade da Igreja, cuja identidade foi legada por Cristo e zelosamente transmitida pelos apóstolos e pelos cristãos de todos os tempos. Como tal, exorto-vos a aprofundar a vossa experiência sobre Cristo e sobre a sua Igreja que subsiste na Igreja Católica, como nos indica o Sagrado Concílio Vaticano II.
A identidade de Cristo é aferida na Sua Igreja, sobretudo na sua experiência orante e de caridade, tendo Pedro como seu princípio de unidade. Esta unidade da Igreja em torno do príncipe dos apóstolos faz-nos olhar para o tesouro do magistério pontifício que nos ensina onde e como encontrar o Senhor para o verdadeiramente o conhecermos. Sabemos que o Mistério da Sua vida revela-nos uma identidade continuamente em contradição com o mundo, daí o meu apelo como Pastor, de modo a que cada cristão possa perceber que o Cristo concebido ou esperado pelo mundo está distante do Cristo que se revela ao homem crente. Somos discípulos do crucificado e as certezas que temos na vida poderão passar pelo testemunho, tal como escutámos na leitura dos Actos dos Apóstolos.
Caros irmãos e irmãs reunimo-nos, não só para louvar os Santos, mas para participarmos com alegria e em comunidade na ordenação presbiteral do nosso querido diácono Tomás Dias. Como dissemos, S. Pedro e S. Paulo são as colunas da Igreja precisamente porque viveram o mistério de Cristo, identificaram-se com Ele e a sua vida foi um testemunho constante dessa experiência. Mas esta construção enquanto colunas da Igreja e modelos para o mundo, pressupõe uma construção interior forte e sólida garantida por fundamentos. Enquadrado nos trabalhos de abertura do Simpósio Internacional intitulado “Por uma teologia fundamental do sacerdócio”, realizado no ano de 2022, o Papa Francisco apresenta uma “pequena colheita” de experiências onde desenvolve aquelas que considera ser as quatro colunas constitutivas do sacerdócio, as quais, segundo as suas próprias palavras, podemos chamar de “quatro proximidades”, “porque seguem o estilo de Deus, que é fundamentalmente um estilo de proximidade”.
A primeira é a proximidade com o Senhor das proximidades. “O sacerdote é convidado, acima de tudo, a cultivar essa proximidade, a intimidade com Deus, e a partir dessa relação poderá obter todas as forças necessárias para o seu ministério. Sem uma relação significativa com o Senhor, o nosso ministério está destinado a se tornar estéril”. Muitas crises terão a sua origem na fraca vida de oração, de proximidade com o Deus. Contrariamente, “um padre que reza permanece, na raiz, um cristão que compreendeu até o fim o dom recebido no Batismo”. Como filho humilde, o sacerdote deve “Abraçar, aceitar e apresentar a própria miséria na proximidade com o Senhor” e deste modo, “pouco a pouco, abrir espaço para toda a miséria e a dor que ele encontrar cotidianamente no seu ministério” ser fortalecida “a ponto de se tornar ele mesmo como o coração de Cristo”.
A segunda proximidade é com o Bispo. “Por muito tempo, esta segunda aproximação foi lida apenas de forma unilateral” e focada numa obediência de puro dever, sem amor e liberdade. “A obediência não é um atributo disciplinar, mas a característica mais forte dos vínculos que nos unem em comunhão”. Pelo vinculo com o Bispo, o sacerdote escuta a vontade de Deus, tal como um filho atende piedosamente à sábia orientação de um pai. Infelizmente, para destruir a fecundidade deste amor e vínculo, o mal “procura minar os vínculos que nos constituem” como Igreja. “Defender os vínculos do sacerdote com a Igreja particular, com o instituto a que pertence e com o bispo torna a vida sacerdotal confiável”.
Partindo desta comunhão com o Bispo, atingimos a terceira proximidade, a proximidade da fraternidade entre os presbíteros. No dizer do Papa, a “Fraternidade é escolher deliberadamente tentar ser santo com os outros e não na solidão, santo com os outros”. O egoísmo e o interesse próprio morrem e não abrem espaço a iras, ressentimentos e desconfianças. “Hoje, a profecia da fraternidade permanece viva e precisa de anunciadores; precisa de pessoas que, conscientes dos seus próprios limites e das dificuldades que se apresentam, se deixem tocar, interpelar e comover pelas palavras do Senhor: “Nisto todos conhecerão que vocês são meus discípulos: se vocês tiverem amor uns aos outros” (Jo 13,35)”.
A proximidade com Deus, com o Bispo e com os sacerdotes tem como corolário a abertura aos outros homens que nos rodeiam, porque “O amor fraterno, para os presbíteros, não permanece fechado em um pequeno grupo, mas se conjuga como caridade pastoral, que impele a vivê-lo concretamente na missão”.
A relação com o Povo Santo de Deus não é um dever mas uma graça. “O amor às pessoas é uma força espiritual que favorece o encontro em plenitude com Deus”, testemunha a Exortação Apostólica Evangelii gaudium, n. 272, do Papa Francisco. Conjugam-se assim duas paixões: “uma paixão por Jesus, e simultaneamente uma paixão pelo seu povo”. Nisto está a identidade sacerdotal que “enriquecida com as ‘outras proximidades’, convida – e em certa medida exige – a levar adiante o estilo do Senhor, que é um estilo de proximidade, de compaixão e de ternura, porque é capaz de caminhar não como um juiz, mas como o Bom Samaritano, que reconhece as feridas do seu povo, os sofrimentos vividos em silêncio, a abnegação e os sacrifícios de tantos pais e mães para levar em frente as suas famílias e também as consequências da violência, da corrupção e da indiferença, que, na sua passagem, tenta silenciar toda esperança. Proximidade que permite ungir as feridas e proclamar um ano de graça do Senhor (cf. Is 61,2)”. Proximidade que eliminará, perante os que nos rodeiam, a “orfandade” espiritual, uma verdadeira e tremenda chaga dos corações de tantos homens e mulheres dos nossos tempos.
Rogamos ao Sagrado Coração de Jesus, por intermédio de Maria, a Rainha dos Corações, e a S. Pedro padroeiro da nossa cidade, a fortaleza interior para o nosso estimado diácono Tomás e, no exemplo de seu ministério, o dom de revelar a todos proximidade de um Deus que é Pai e Mãe dos Homens seus filhos.
+ Francisco José Senra Coelho, Arcebispo de Évora